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Comissão deve aprovar seguro-desemprego para agricultura familiar


A Comissão de Agricultura analisa o projeto de lei que estende o seguro-desemprego, de no máximo 3 salários-mínimos, a agricultores familiares que fazem suas atividades no norte do Estado e no Vale do Jequitinhonha.

A medida tem chamado a atenção do deputado Mário Heringer, que luta em prol dos agricultores mineiros. “A ajuda tem de ser dada, mas é um equívoco estender o seguro-desemprego só nessas regiões. As pessoas acham que a pobreza e a dificuldade estão localizadas, mas não. Elas estão difundidas em todos os setores, e lógico, principalmente na agricultura familiar, que coloca toda a família pra trabalhar mas não dá garantia de nada, pois não há salário”, declarou.

Para o deputado, a ajuda do seguro-desemprego não pode ser só para o norte de Minas e para o Vale do Jequitinhonha. Tem de ser também para outras regiões, como por exemplo Mucuri, Zona da Mata, ou seja, para onde tem agricultura de risco.

Deputado denuncia as precárias condições de trabalho dos professores


O deputado Mário Heringer fez um pronunciamento em homenagem ao Dia do Professor, no qual ele lembrou a inviabilidade dos baixos salários da categoria, em contraste com a dedicação e o sério trabalho feito por esses profissionais no Brasil.

Mário Heringer comparou salários e cargos, mostrando quão frágil está a estrutura educacional no Brasil e a desvalorização do professor. Leia na íntegra o pronunciamento de Mário Heringer:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

Dia 15 de outubro comemorou-se mais um dia do professor. Novamente, como em todos os anos, vindas desta tribuna e das tribunas dos Parlamentos estaduais, municipais e do Senado Federal, ecoaram vozes comemorativas e verdadeiramente gratas pela contribuição inestimável dada aos filhos deste País pelos homens e mulheres que abraçam a docência como profissão, por gosto e por vocação. Pelo trabalho, a dedicação, a ética e – por que não? – a utopia do conhecimento, do progresso e da cidadania que nossos professores buscam dia a dia fazer introjetar em cada estudante, em cada novo cidadão brasileiro, só podemos mesmo agradecer.

E é por isso que inicio minha fala com um agradecimento breve, porém sincero: obrigado, professores, por fazerem seus os nossos filhos, ensinando-lhes o abismo que separa virtude e vício, certo e errado, atraso e progresso, dando-lhes carinho e afeição, combinados a disciplina, respeito e humildade; aproximando-os por fim, com ética e seriedade, do incomensurável patrimônio intelectual que a humanidade tem produzido e acumulado desde a noite dos tempos para seu próprio benefício e para beneficio do planeta.

Por redundante que pareça, Sr. Presidente, é imprescindível afirmar e reafirmar, agora e sempre: sem professores não há civilização. Por isso, aproveito o pouco tempo que tenho para expressar minha gratidão de homem público, de pai e de estudante. Obrigado, professores, muito obrigado!

Mas não vim aqui, Sr. Presidente, apenas relembrar o que não deve ser esquecido por qualquer sociedade. Vim, igualmente, cobrar do Governo Federal, do Presidente Lula, do Ministro Paulo Bernardo e do Ministro Fernando Haddad, o envio urgente a esta Casa de uma proposta de reajuste salarial para os docentes federais do País – professores e pesquisadores das Universidades Federais, dos CETEFEs e das Escolas Técnicas Federais, dos Colégios de Aplicação e do Colégio Pedro II.

É inominável a situação salarial dos docentes federais brasileiros. Inominável, Sr. Presidente! Uma breve olhada no Boletim Estatístico de Pessoal, divulgado regularmente pelo Ministério do Planejamento, mostra quão inferior é o salário dos docentes relativamente aos demais servidores públicos federais. Os professores que atuam na educação básica têm vencimentos que variam de R$1.542,47 (para graduados em início de carreira) a R$3.814,55 (para doutores em final de carreira). Os que atuam no nível superior – os professores universitários, aqueles que respondem pela mais expressiva parcela da produção científica e tecnológica do País – pasmem, ganham entre R$1.650,27 e R$5.131,49 por mês.

Pois bem, Sr. Presidente, R$5.131, 49 é o que ganha um professor doutor titular em nossas universidades federais, para uma jornada de 40 horas de trabalho semanais dedicadas ao ensino, à pesquisa e à extensão. R$5.131,49! Isto, Sr. Presidente, é menos do que ganham todos os demais servidores federais atuantes na área de pesquisa com a mesma titulação e, em muitos casos, com titulação até inferior ao doutorado.

Ao final da carreira, se possuir doutorado, um especialista da FIOCRUZ tem vencimento de R$9.298,06; um técnico de planejamento e pesquisa do IPEA, R$11.325,09; um pesquisador-tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais do INEP, R$7.380,16; um especialista sênior em Propriedade Intelectual do INPI, R$11.392,07; um pesquisador em Propriedade Intelectual do INPI, R$10.361,88; um pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE, R$8.552,00; um especialista em Metrologia e Qualidade Sênior do INMETRO, R$11.392,07; um pesquisador-tecnologista e analista executivo em Metrologia e Qualidade do INMETRO, R$10.361,88; e um professor titular, que fez um concurso público para ingressar na carreira regular e outro ao término da progressão funcional, R$5.131,49. Como eu havia dito: inominável!

Inominável e injustificável, Sr. Presidente. Porque, diferentemente dos mais de 2 milhões de professores atuantes na educação básica nos âmbitos estadual e municipal – para os quais esta Casa, enfim, decidiu-se a votar um piso salarial nacional – os docentes federais somam pouco mais de 115 mil trabalhadores, não havendo, portanto, a desculpa de que a categoria é numerosa demais para que sejam viáveis reajustes salariais relevantes. Se o Governo encontra recursos para viabilizar as carreiras de mais de 250 mil servidores de nível superior, todos com salário inicial superior ao pago aos docentes graduados, como se justifica que para a educação, para o professor, o pesquisador, o pensador não haja recursos? Como se justifica, Sr. Presidente, que o Estado brasileiro, no âmbito da Comissão de Valores Mobiliários, pague um salário inicial de R$2. 268,66 a um auxiliar de serviços gerais e, nas escolas de educação básica federais, um professor ingresse na carreira ganhando R$1.542, 47 e se aposente, como doutor, com salário de R$3.814,55? Como podem os servidores de nível auxiliar da Imprensa Nacional ingressarem na carreira com vencimentos de R$3.335,87 e um professor universitário, graduado, ingressar com R$1.650,27 e egressar, doutor, se titular, com pouco mais de 5 mil reais? Como, Sr. Presidente, como?

E antes que alguns colegas me aparteiem, argumentando que a maior parte das carreiras do Executivo possui vencimentos subvalorizados e que a comparação pode dar a impressão de que todos os servidores públicos federais, com exceção dos professores, ganham muito bem, eu quero dizer que as comparações que faço são justamente para mostrar como, mesmo no âmbito do Executivo, onde sabidamente muitas carreiras são defasadas relativamente aos demais Poderes, os professores federais são injustificavelmente mal remunerados. Note, Sr. Presidente, que aqui não comparto os vencimentos dos professores com os de procuradores ou magistrados, mas com os de outros pesquisadores doutores e, inclusive, profissionais de nível educacional inferior.

E faço essa comparação, Sr. Presidente, apenas para mostrar o irrealismo da situação salarial dos docentes que atuam no âmbito federal no Brasil, sem me ater aqui à verdadeira indecência que são os salários dos professores na maior parte dos Estados e municípios do País. Aqui ao lado, no Município de Águas Lindas de Goiás, Entorno do Distrito Federal, um edital para concurso público de servidores municipais exibia, sem o menor pudor, a seguinte relação cargo/salário para uma jornada de 40 horas: mestre-de-obras, escolaridade mínima, ensino fundamental incompleto, salário: R$800,00; operador de máquinas, escolaridade mínima, ensino fundamental incompleto, salário: R$900,00; professor da educação básica, escolaridade mínima, curso superior de licenciatura plena ou normal superior, salário: R$760,00.

Isso, Sr. Presidente, em um mesmo edital onde todos os demais cargos de nível superior, sem exceção, tinham salários de R$2.000,00. Um pedagogo, um nutricionista, um turismólogo em Águas Lindas de Goiás ganham da Prefeitura Municipal R$2.000,00 de salário para 40 horas de trabalho, mas um professor, com nível superior, para as mesmas 40 horas, ganha o ridículo de R$760,00, menos que um mestre-de-obras ou um operador de máquinas. Inominável!

Muito se diz que em matéria educacional salário não é garantia de qualidade. De fato, se pensarmos em uma relação linear simplória entre salário e qualidade do trabalho, é evidente que a assertiva será verdadeira. Mas se pensarmos que o salário é atrativo de mão-de-obra, podemos ver por que as carreiras burocráticas de alto vencimento, cuja exigência para ingresso é apenas o ensino médio ou a graduação de nível superior, vêm atraindo cada vez mais profissionais de alta formação acadêmica – em inúmeros casos, pessoas com perfil profissional e vocação não burocrática -, enquanto as escolas e universidades têm que contar com o interesse sacerdotal de alguns poucos vocacionados para a ciência e o ensino. É evidente que o salário interfere na qualidade da educação! Quanto menos atrativa for a universidade ou a escola para os profissionais de alta formação acadêmica tanto menos eles ingressarão em seus quadros.

A iniciativa de expansão da rede de CETEFEs e de universidades, com interiorização de campi e escolas em cidades pólo, é, ao lado da experiência dos CIEPs, uma das mais meritórias já realizadas em nosso País em matéria educacional. Jamais tantas escolas técnicas e tantas novas salas de aula no ensino superior foram criadas a uma só vez no Brasil, sem que se concentrassem unicamente nas capitais e nas grandes cidades. Hoje, pela primeira vez, as cidades médias e, por conseguinte, as cidades pequenas em sua área de influência – vale dizer, quase 90% de nossas cidades – podem contar com educação técnica e superior pública e gratuita, coisa jamais vista. É preciso reconhecer o esforço que o Governo Federal vem fazendo no sentido de democratizar o ensino, aproximando-o de sua real demanda, que se espalha por todo o território nacional e não apenas pelas capitais federais.

Mas isso não significa olvidar ou admitir a situação salarial de nossos professores. É preciso lembrar aos Ministros da área econômica que não há nação desenvolvida, civilizada, soberana e sustentável sem investimento em educação, ciência e tecnologia. E esse investimento não pode ser apenas em expansão das vagas no ensino, mas também em pagamento de salários decentes aos professores. Só assim será possível evitar a fuga de talentos da área educacional-científica para a burocracia, o mercado ou mesmo outros países. Não é possível que os pesquisadores das universidades federais ganhem a metade do que ganha um pesquisador do IPEA, do INPI, do INMETRO ou do IBGE; tampouco que um professor da educação básica ganhe menos que um mestre-de-obras ou um operador de máquinas.

É preciso trazer os salários dos docentes das universidades federais – que além de professores são também pesquisadores e extensionistas – ao mesmo nível dos salários pagos nos melhores e mais bem remunerados centros de pesquisa do País e elevar o salário dos professores graduados a, no mínimo, o nível salarial dos demais servidores públicos com igual formação educacional. É preciso ter vontade política, coragem e compromisso com a Nação. Chega de discriminar os professores e depois subir às tribunas dos Parlamentos para lhes prestar homenagens. Se queremos homenagear nossos professores, então o façamos de verdade, traduzindo nosso reconhecimento social em salários decentes.

Agricultores de Manhumirim se mobilizam em prol da renegociação de dívidas

A mobilização iniciada pelo Sindicato dos Produtores Rurais, no mês de setembro, em torno da renegociação das dívidas dos agricultores junto aos bancos agora é regional. Na última segunda-feira, 15, uma reunião ocorreu em Manhumirim, no salão do Colégio Santa Terezinha, envolvendo cafeicultores e lideranças de vários municípios da nossa região para discutir o assunto.

Estiveram presentes presidentes de sindicatos de produtores rurais e agricultores de Manhumirim, Manhuaçu, Caputira, Simonésia, Alto Jequitibá, Carangola, Lajinha, Martins Soares, Caparaó, Reduto e Durandé.

Compuseram a mesa principal dos trabalhos o vice-presidente da FAEMG – Federação da Agricultura de Minas Gerais e integrante da comissão de cafeicultura da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, Breno Mesquita, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Manhumirim, Fernando Malostro, o Deputado Federal Dr. Mário Heringer e Mauro Heringer, do SPR de Manhumirim e da Associação de Cafés Especiais.

MANIFESTAÇÕES
O Deputado Federal Dr. Mário Heringer (PDT–MG), natural da cidade de Manhumirim, tem oferecido um grande apoio ao movimento. O parlamentar solicitou do superintendente do Banco do Brasil em Minas Gerais informações mais precisas sobre o volume da dívida e também protocolou o pedido de realização de uma audiência pública para debater o assunto na Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados, da qual faz parte.

Breno Mesquita, da região sul do Estado, participante ativo das rodadas de negociações das dívidas agrícolas junto às entidades do setor, contribuiu enormemente com a discussão. Além de ter esclarecido várias dúvidas do público ele informou sobre a realidade da dívida do setor agrícola e o esforço das entidades representativas em negociar os débitos, que só na cafeicultura ultrapassam 1,2 bilhões de reais.

Segundo Mesquita, nos últimos anos, o Governo está mais sensível e aberto às negociações. Mauro Heringer, um dos articuladores da mobilização, sugeriu que um grupo de cafeicultores, representando a nossa região, agende visitas com o Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Vianna e com o Ministro da Agricultura, para levar as reivindicações da classe.

Mauro salientou que os cafeicultores que tiverem dúvidas quanto às suas dúvidas devem recorrer aos assessores jurídicos de seus sindicatos e que um advogado da FAEMG será disponibilizado para acompanhar o caso da nossa região. O público participou de forma ativa do debate. Muitos relataram a realidade dramática que estão vivenciando provocada pelas dívidas contraídas, emocionando e impactado os presentes.

O ALTO CUSTO
Na abertura da reunião, foi lido um documento elaborado pelos sindicatos envolvidos na manifestação citando as diversas linhas de crédito pelas quais os agricultores contraíram débitos, tais como: CPR Física, CPR Financeira, FUNCAFÉ, PRONAF, PROGER, MCR 62 e 64, CDC, PEAS e outras.

Na carta, as lideranças afirmaram que almejam o alongamento do prazo para pagamento das dívidas por trinta anos e a renegociação e o restabelecimento do crédito do produtor com dívidas vencidas, inclusive, as executadas, com juros de 3% e dois anos de carência.

Eles acreditam que a crise da cafeicultura, iniciada em 1996, ocorre por conta do baixo preço do café, especialmente nos anos de boa safra, elevação dos custos da produção, fatores climáticos e valorização da nossa moeda em relação ao dólar. No quadro, abaixo, os sindicatos mostraram a elevação dos custos da produção comparado ao pequeno aumento do valor da saca de café. (Texto e fotos – Senisi Rocha)


1996

2002

2007

Aumento

Saca Café

R$ 90,00 a 130,00

R$ 70,00 a 120,00

R$ 200,00 a 230,00

120%

Gasolina

R$ 0,64

R$ 1,90

R$ 2,69

321%

Diesel

R$ 0,37

R$ 1,14

R$ 1,89

400%

Adubo

R$ 14,00

R$ 33,75

R$ 42,50

300%

Balaio do café

R$ 2,00

R$ 2,50

R$ 6,00 a 10,00

400%

Salário mínimo

R$ 112,00

R$ 200,00

R$ 380,00

370%

Quadro demonstrativo do aumento considerável do custo da produção comparado à pequena alta do preço do café, nos últimos dez anos.

Ministério da Cultura envia informações sobre captação de recursos em shows


O Ministério da Cultura respondeu ao requerimento de informações do deputado Mário Heringer, sobre os indícios de fraudes em pedidos de captação de verba para shows artísticos, por meio da Lei Rouanet, principalmente nos casos noticiados pelo jornal Folha de São Paulo, em agosto deste ano, relativos às cantoras Ivete Sangalo e Vanessa Camargo, e ao Cirque du Soleil.

De posse de parte da cópia do processo, o deputado vai analisar todas as informações repassadas. Para Mário Heringer, “a preocupação com a verba pública deve ser de todos nós, principalmente na área cultural, pois os indícios de fraudes da Lei Rouanet são muitos. Vou analisar todos os dados e se for preciso pedir mais informações, pedirei. Não podemos coadunar com a impunidade e corrupção.”

18 de outubro – Dia do Médico: Parabéns a todos os profissionais da saúde

“É com imensa alegria que cumprimento e parabenizo todos os médicos do Brasil pela passagem do nosso dia,  dia dos médicos. Sei que muita coisa ainda precisa ser feita pela nossa classe, mas como médico, deputado federal e membro da Frente Parlamentar da Saúde, tenho trabalhado incansavelmente para que as nossas reivindicações sejam acolhidas.” Read More

Mário Heringer fala de fidelidade partidária em Plenário


Na Tribuna do Plenário, o deputado Mário Heringer falou a respeito do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a fidelidade partidária.

O Supremo analisa três Mandados de Segurança, apresentados por partidos de oposição. Eles pedem a devolução dos mandatos de parlamentares que trocaram de legenda este ano.

Leia na íntegra, o discurso do deputado:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria que, nesse momento, eu pudesse ser ouvido por algum dos Ministros do Supremo ou se possível até por todos, porque queria tecer algumas considerações do que vai acontecer lá hoje. Sou defensor da disciplina e da hierarquia no Exército, para quem escolheu aquela profissão.

O Exército precisa de disciplina e hierarquia. Mas agora querem trazer para a política esse tipo de comportamento. A política, senhores, é liberdade, insubmissão; a política é imponderabilidade, imprevisibilidade, livre arbítrio. O que se quer é amordaçar a política, e os políticos, hoje, com os partidos que temos, nãopodem, de maneira alguma, ser colocados sob o comando de cúpulas partidárias que não tratam democraticamente, internamente, as suas questões. Srs. Ministros, no Brasil existe a instituição da comissão provisória, existe o arbítrio de uma comissão estadual sofrer intervenção de uma federal. Assistimos a isso todo os dias em todos os partidos.

O que se quer?

Acabar com o direito de o político dizer não?

Quer-se concentrar dinheiro e submissão?

Fundos partidários e subserviência?

Fidelidade não pode ser confundida com subserviência.

Para haver fidelidade é preciso haver mão dupla, todos devem ser tratados com dignidade. Não podemos entender que uma pessoa troque de partido apenas porque foi cooptada, porque levou alguma vantagem. Existem mudanças de posição tanto dos Deputados quanto dos partidos. Os partidos, às vezes, não praticam aqui o que pregaram na eleição.

Estou muito a vontade para falar isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, porque sou Deputado em 2º mandato por um único partido e nunca troquei de partido, então não estou advogando em causa própria. Precisamos reconhecer que são os jovens as pessoas que mudam o mundo, apesar de os problemas serem os mesmos. O que temos observado no DEM é isso.

Como disse o Deputado Lincoln Portela, todos os jovens do DEM estão com práticas um pouco mais antigas do que a dos seus próprios pais. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ensino aos meus filhos alguns princípios básicos, como serem honestos, humildes, atentos, atenciosos e disciplinados. Agora, Sr. Presidente, porque ingressei na política, estou tendo que ensiná-los a serem desconfiados.

É necessário desconfiar porque ninguém sabe o que estão fazendo no Brasil hoje. A quem interessa calar o Legislativo? Será que é possível estarmos todos misturados no mesmo saco, no mesmo balaio?

Sr. Ministro Marco Aurélio Mello, que tão bem formula suas teses, tenho certeza absoluta de que V.Exa. não vai querer amarrar o direito de o Deputado, o político, insurgir-se, brigar, enfrentar posições que seu partido prega na eleição mas quando chega a esta Casa submete-se a outras posições. O instituto do fechamento de questão é uma ditadura de cúpula partidária, e isso tem que ser revisto.

MEC toma providências em resposta ao requerimento de Mário Heringer


O Ministério da Educação já começou a tomar providências contra as fraudes de Organizações Não-Governamentais, que estariam utilizando irregularmente os recursos do Programa Brasil Alfabetizado, repassados pelo Governo Federal. São R$13 milhões que, de acordo com o MEC, deverão ser devolvidos.

As irregularidades nas ONG’s foram denunciadas nos principais jornais do país. Na época, o deputado Mário Heringer fez um requerimento ao Ministério pedindo informações sobre as referidas Organizações e providências imediatas para as que estivessem fraudando o sistema, além de maior fiscalização por parte do Governo.

Sobre o assunto, leia na íntegra a matéria do jornal Correio Braziliense, de 02.10.07

O Ministério da Educação (MEC) quer de volta R$ 13 milhões repassados a 23 organizações não-governamentais para a alfabetização de jovens e adultos. De acordo com a pasta, elas estão utilizando o dinheiro de forma irregular. A medida foi tomada após a realização de uma auditoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE ) nas 47 ONGs conveniadas ao programa Brasil Alfabetizado, lançado em 2003.

O ministério bloqueou R$ 3,8 milhões das entidades, que já gastaram cerca de R$ 10 milhões. Uma das ONGs acusadas de gastar o dinheiro de maneira irregular, a Alfalit Brasil, do Rio, recebeu R$ 6 milhões. Embora o recurso tenha sido repassado para o ano todo, só havia sobrado R$ 14 mil quando a conta foi bloqueada, há cerca de um mês.

Em março de 2006 – antes da assinatura do convênio do MEC com a Alfalit para 2007 – a Controladoria-Geral da União havia constado irregularidades. Ainda estão na lista de ONGs com repasses suspensos outras duas instituições do Rio, cinco de São Paulo, oito da Bahia e outras dos Estados de Amazonas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, além do Distrito Federal. Outras oito estão sendo investigadas e podem ser acionadas no TCU.

Há um mês, a mesma auditoria realizada pelo FNDE já havia mostrado “graves indícios de irregularidades” em nove ONGs -de turmas que não eram ministradas à apresentação de documentos falsos. De acordo com a auditoria, cinco das entidades – duas em SP e três na BA – nem existiam. Uma delas, a Ciesp (Centro de Educação Cultura e Integração de São Paulo), tem cartas atestando sua existência assinadas pelo deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) e pelo deputado estadual Ênio Tatto (PT-SP).

Eles disseram, na época, que não tinham nenhuma ligação com as ONGs. Ainda no mês passado, o MEC anunciou que faria novas diligências em outras 25 entidades. Delas, 14 estão na lista de devolução dos recursos. Por causa das irregularidades, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que, a partir do ano que vem, não irá mais realizar convênios com ONGs no Brasil Alfabetizado.

Ele já havia sinalizado a mudança em abril, quando assinou portaria determinando que o programa deve ser executado prioritariamente por professores da rede pública, que passaram a receber o salário na própria conta. O corte dos repasses não valerá para este ano. Defesa A coordenadora de projetos da Associação Positiva de Brasília, Mara Lobo, afirmou que todas as turmas de alfabetização oferecidas pela ONG haviam funcionado. A entidade é suspeita de irregularidades em convênio com o Brasil Alfabetizado.

Ela reclamou que a auditoria foi feita “às pressas”. Segundo Lobo, uma das irregularidades constatadas -a falta de comprovante de depósito bancário- se deve ao fato de alguns alfabetizadores não terem conta bancária. A ONG Alfalit Brasil disse que enviaria uma nota de esclarecimento sobre os gastos irregulares verificados pelo MEC. A nota não chegou até o fechamento desta edição.

A atual presidente do Instituto Eco Millennium, Maria Nazaré Dutra, não quis se manifestar. Há um mês, o presidente da Educar.com, Francisco Félix -apontado como criador das outras ONGs fantasmas da Bahia- disse que todas as entidades existiam. A Folha tentou localizar as outras ONGs, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Veja outra matéria sobre o assunto em nosso site:

Deputado investiga suspeitas de fraudes nas ONGs

Homenagem ao Dia do Idoso lembra 3 anos de conquistas

Veja na íntegra o Estatuto do Idoso:

Arquivo em formato PDF

O Brasil, conhecido como um país de jovens, já tem hoje cerca de 14 milhões de idosos, número que representa 8% da população. Daqui a 20 anos, ele será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O avanço na medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões desse aumento em todo o mundo. Não é à toa que as políticas sociais do governo têm se voltado para essa realidade.

Mário Heringer destaca: “Apesar dos problemas que ainda enfrentam, já existem algumas conquistas para comemorar. Novas leis que valorizam os nossos idosos vieram não só para auxiliar a terceira idade no Brasil, como também reger o direito das pessoas mais velhas a uma ocupação de trabalho, como ainda acesso à saúde, justiça, cultura e sexualidade.”

Essas leis estão reunidas no Estatuto do Idoso, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2004 e regulamenta os direitos das pessoas com mais de 60 anos. Esta semana, em homenagem ao Dia do Idoso (27 de setembro) trazemos um pouco mais do Estatuto para você. Veja os principais pontos:

Data-base
O Dia do Trabalhador, 1º de maio, fica estabelecido como data-base do reajuste dos aposentados e pensionistas com benefícios pagos pela Previdência Social.

Defesa Legal
O Ministério Público, a União, os Estados, o Distrito Federal, os municípios e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se tornam representantes legítimos dos idosos em todas as pendências jurídicas;
Torna-se crime a discriminação contra idosos em todas as circunstâncias. A pena para quem praticar esse crime é de seis meses a um ano de reclusão e multa.

Transporte
Transporte Urbano gratuito aos maiores de 65 anos. Para os que tem entre 60 e 65 anos, fica a critério da legislação local decidir sobre a gratuidade do transporte;
Direito a duas vagas gratuitas para idosos no transporte coletivo interestadual, para os que ganhem até dois salários mínimos e desconto de 50% nos outros assentos que excederem essa reserva para idosos nessas condições.

Educação e Capacitação
O governo é responsável para criar programas de profissionalização para idosos;
O governo é responsável por estimular projetos sociais voltados para maiores de 60 anos e criar estímulos para que empresas privadas admitam trabalhadores idosos.

Habitação
Dos programas habitacionais do governo, 3% das unidades devem ser reservadas para idosos.

Lazer
Acesso preferencial e desconto de 50% em atividades culturais, esportivas e de lazer.

Saúde
É proibido reajustes e planos para clientes com mais de 60 anos;
Atendimento preferencial no SUS;
Remédios gratuitos, assim como próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

Assistência
Aos idosos, a partir de sessenta e cinco anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de um salário mínimo nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);

Veja na íntegra o Estatuto do Idoso:

Arquivo em formato PDF

Mário Heringer é a favor da integração das polícias nos Estados


A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado recebeu em audiência pública o Secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Maurício de Oliveira Campos Jr. A reunião foi para discutir a integração das policiais dos diversos segmentos da segurança pública.

O deputado Mário Heringer, do PDT mineiro, estava presente na reunião e pediu maior integração das policias dos Estados vizinhos a Minas. Segundo ele, “não é importante a unificação e sim a integração e coordenação de uma maneira organizada, que possa trazer recursos efetivos do ponto de vista de melhora da segurança. Nós assistimos uma senhora que morreu sob tensão, ao receber um telefonema de um presídio – suponho do RJ – dizendo que sua neta estaria seqüestrada…quer dizer, ai a gente notifica o RJ e nada acontece lá”.

O deputado enfatizou sua preocupação com o agravamento da violência no interior mineiro e o problema do tráfico de drogas. “As gangues estão tomando conta e assumindo poder nas pequenas cidades. É importante não deixarmos que a conivência possa começar dentro do nosso segmento de segurança”, declarou.

Ele elogiou a gestão do governo Aécio Neves e disse que apesar dos problemas, a polícia de Minas ainda é considerada boa, se comparada, por exemplo, com a polícia do Rio de Janeiro, onde 59 policiais foram presos acusados de associação com o tráfico e corrupção. O deputado Mário Heringer também lembrou de seu requerimento ao Ministério da Justiça, para a criação da Delegacia de Crimes Cibernéticos na Polícia Federal.

Mário Heringer presta homenagem ao Dr. Genésio Bernardino


Em sessão solene no dia 18 de setembro, na Câmara dos Deputados, o deputado Mário Heringer registrou o falecimento do “nosso grande deputado da Zona da Mata, do leste de Minas, Dr. Genésio Bernardino de Souza”, ocorrido no último sábado, dia 15 de setembro.

Dr. Genésio foi deputado estadual, deputado federal por várias legislaturas e muito honrou a Zona da Mata. Foi um médico que saiu para a vida pública com o carinho que tinha pelo povo. Durante toda sua vida política portou-se com a maior honradez.

Mário Heringer disse: “Consolo seus filhos, dizendo que devem ter muito orgulho do pai que tiveram. Foi um homem sério, probo, que terminou a vida como começou: sério, bom. Também agradeceu e parabenizou o Governador Aécio Neves por tê-lo, ao final da sua vida política e pública, o colocado como seu assessor, aproveitando a sua experiência e o seu carinho pelo povo de Minas Gerais.

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.