Entrevista com o deputado Mario Heringer
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Fonte: TV Câmara
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Fonte: TV Câmara
Com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias Dep. Mário Heringer convida a todos para a IX Conferência Nacional de Direitos Humanos, dias 29 e 30 de junho.
A Conferência Nacional de Direitos Humanos é um espaço de integração de pessoas e organizações que têm compromissos e responsabilidades nos vários segmentos dedicados à luta pelos direitos humanos, quer atuem nas instituições do Estado, quer atuem nas organizações da sociedade civil. Têm se constituído em espaço solidário, democrático e pluralista de formulação de estratégias para a promoção dos direitos humanos no País e também para ampliar a integração do País aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos.
Tema: “Construindo o Sistema Nacional de Direitos Humanos”
Período: 29 e 30 de junho, 1º e 2 de julho de 2004
Local: CÂMARA DOS DEPUTADOS AUDITÓRIO NEREUS RAMOS
Site: www.conferencia.direitos.org.br
PROGRAMAÇÃO DO 1° DIA – 29/06
09h – 16h Recepção e Credenciamento
16h CERIMÔNIA DE ABERTURA
20h Conferência Magna
PROGRAMAÇÃO DO 2° DIA – 30/06
8h30 Leitura e aprovação do Regimento Interno
9h30 Apresentação da Sistematização dos Relatórios das Conferências Estaduais
10h00 Painel 1: Apresentação do Sistema Nacional de Direitos Humanos
Coordenação de mesa: Deputado Leonardo Mattos
Painelista: Ministro Nilmário Miranda – SEDH/PR
Painelista: Paulo César Carbonari – MNDH
11h00 Esclarecimentos
12h Almoço
13h Grupos de Trabalho
17h30 Tribuna Livre
19h Conferência
20h Encerramento do 2º dia
PROGRAMAÇÃO DO 3° DIA – 1º/07
8h30 Apresentação da Sistematização dos Relatórios das Conferências Estaduais
9h00 Painel 2: Plano de Direitos Humanos (Plano de Ação), Monitoramento, Avaliação e Seguimento
Coordenador: Deputado Chico Alencar
SEDH/PR
FENDH/MNDH
11h Esclarecimentos
12h Almoço
13h Grupos de Trabalho
16h30 Plenária
19h00 Atividade Cultural (ministério da Cultura)
20h Encerramento do 3º dia
PROGRAMAÇÃO DO 4° DIA – 02/07
8h30 Plenária
12h Almoço
13h Plenária
17h Encerramento da Conferência
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Segundo Pereira dos Santos, mesmo não se submetendo às mudanças propostas pelo plano, o segurado continua protegido por lei. Ele reconheceu os problemas que afetam empresas, segurados e médicos, mas disse que o Governo só pode atuar como mediador nas negociações.
O deputado Mário Heringer (PDT-MG) cobrou do Governo uma ação mais efetiva, capaz de criar uma relação comercial “decente” entre médicos e planos de saúde. Já o deputado Dr. Pinotti (PFL-SP) disse que a situação exige que o Executivo organize o sistema público de saúde, de forma a atender os segurados que não têm mais condições de pagar as altas mensalidade cobradas pelos planos.
Em resposta às críticas, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, explicou que o problema decorre da falta de financiamento para desafogar a carga financeira das empresas, responsáveis, segundo ele, por 80% dos custos com hospitais, médicos e laboratórios.
Fonte: TV Câmara
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Em resposta às críticas do deputado, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, afirmou que os planos também estão entre os prejudicados, e que o problema decorre da falta de financiamento. “Os planos são responsáveis por 80% do financiamento destinado aos hospitais, médicos e laboratórios”, ressaltou o convidado.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, reconheceu o desequilíbrio que há entre os médicos e as operadoras de saúde no que se refere a recursos. “Mas o que cabe à ANS é intermediar negociações”, disse.
O deputado Mário Heringer (PDT-MG) classificou de “aceitável” o papel da ANS. O parlamentar, porém, destacou que a situação exige que o Governo adote uma postura que permita uma recuperação de custos e a criação de uma relação comercial decente entre médicos e planos de saúde.
Fonte: TV Câmara
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O assunto desperta muito interesse e, como médico, o deputado enriquece os esclarecimentos em bases científicas também. Da simples definição do que é homossexualidade até a polêmica discussão sobre cirurgias para mudança de sexo, o tema é amplamente explorado.
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Mário Heringer discursa na Audiência sobre Direitos Humanos e Moradia. | Nelson Saule Júnior, o indiano Millon Kothari, Silas Câmara e Mário Heringer. |
Presidente:
1º Vice: 2º Vice: 3º Vice: Secretário Geral: Secretário Adjunto: Tesoureiro: Tesoureiro Adjunto: Consultor Jurídico: |
Deputado Rafael Guerra (PSDB) – MG Deputado Henrique Fontana (PT) – RS Senador João Bosco Papaleo (PMDB) – AP Deputado Paulo Lima (PMDB) – SP Deputado Dr. Francisco (PTB) – MG Deputado Dr. Ribamar Alves (PSB) – MA Deputado Mário Heringer (PDT) – MG Senador Augusto Botelho (PDT) – RR Deputado Carlos Mota (PL) – MG |
Conselho Consultivo: (Coordenadores das Bancadas)
Deputado Roberto Gouveia (PT/SP)
Senador Marco Maciel (PFL/PE)
Deputado Dr. Pinotti (PMDB/SP)
Deputado Sebastião Madeira (PSDB/MA)
Deputado Dr. Benedito Dias (PP/AP)
Deputado Fernando Gonçalves (PTB/RJ)
Deputado Geraldo Resende (PPS/MS)
Deputado José Santana de Vasconcelos (PL/MG)
Deputado Dr. Rodolfo Pereira (PDT/RR)
Deputado Dr. Evilásio (PSB/SP)
Deputado Jamil Murad (PcdoB/SP)
Deputado Amauri Robledo Gasques (PRONA/SP)
Conselho Fiscal (Titulares)
Senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG)
Senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE)
Deputado Adelor Vieira (PMDB/SC)
Conselho Fiscal (Suplente)
Deputada Almerinda de Carvalho (PMDB/RJ)
Deputado Athos Avelino Pereira (PPS/MG)
Deputado Carlos Humberto Manato (PDT/ES)
Metas para 2004/2005
1) Regulamentação da Emenda Constitucional nº 29
2) Resgate de R$ 600 milhões do Orçamento de 2003 não empregados de acordo com a EC-29
3) Campanha pelo Reajuste da Tabela do SUS
4) Participação na campanha “Pequenos Olhares” do Conselho Federal de Oftalmologia que oferece exames de vista gratuitos às crianças carentes
5) Apoio à luta dos Auditores do SUS pelo reconhecimento da importância de seu trabalho e por melhores condições para exercê-lo
6) Regulamentação da abertura de novas faculdades na área de saúde de forma a garantir a qualidade na formação de seus profissionais
7) Apoio ao movimento pela criação da Ordem dos Médicos do Brasil
8) Lutar pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPM
Mário Heringer na Frente da Saúde. | Auditório atento ao discurso. |
Lideranças médicas e políticas celebram a aliança pela aprovação do PLS nº 3.466/04 |
Os produtores de cachaça de alambique do Brasil foram atingidos na esfera federal por duas medidas que os prejudicam diretamente em seus processos produtivo…
Fomos procurados pela diretoria do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais, referente a carga tributária hoje praticada pelo governo federal, no que tange a cobrança de impostos no setor.
Os produtores de cachaça de alambique do Brasil foram atingidos na esfera federal por duas medidas que os prejudicam diretamente em seus processos produtivo, comprometendo a sua sobrevivência e com graves prejuízos à economia de unidades da Federação, como o meu Estado de Minas Gerais.
Num país tão carente por postos de trabalho, manter os cerca de 450.000 trabalhadores na ativa me parece primordial, além de lembrar que esse setor movimenta 1,5 bilhão de reais na economia, gerando 100 milhões de reais de impostos. Precisamos de medidas eficazes para aliviar a carga tributária imposta a esses produtores.
Os produtores foram impedidos, a partir de 1° de janeiro de 2001, por meio da Medida Provisória n° 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, de optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples, instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.
Em seguida, a Secretaria da Receita Federal reclassificou os valores do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI incidente sobre as cachaças mineiras, com a majoração do imposto em até seiscentos por cento, o que vem trazendo grande insatisfação aos produtores, já que inviabiliza todo o processo produtivo.
O impedimento de opção pelo sistema aos fabricantes de bebidas, e em especial aos pequenos produtores de aguardente de cana, acarretou elevação da carga tributária sobre eles incidente e também aumento da burocracia para a manutenção do negócio.
A exclusão do SIMPLES aliada ao regime especial do IPI, com critério de incidência ad valorem e excessivas classes de enquadramento oneram de forma pesada e inviabilizam o desenvolvimento da produção dos fabricantes de cachaça, que são, na maioria, pequenas indústrias familiares.
Diante disso, Senhoras e Senhores Deputados, por se tratar de medida de grande alcance econômico e social, apresentamos um projeto de lei que permite a inclusão dos fabricantes de aguardentes de cana no Simples, e desde já esperamos contar com o apoio de nossos eminentes Pares para a sua aprovação.
Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.
Deputado MÁRIO HERINGER