Comunicado 01: Instalação da Comissão Especial e Apresentação de Proposições
Instalação da Comissão Especial e Apresentação de Proposições
01 – Ofício enviado aos membros da Comissão Especial da PEC 333/04.
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Instalação da Comissão Especial e Apresentação de Proposições
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Informa prazos para recebimento de emenda |
A partir da reunião de instalação da Comissão Especial da PEC 333/04, ocorrida em 04/02/2006, daremos ciência aos interessados sobre o andamento dos trabalhos nessa Comissão.
02 – Ofício enviado aos membros da Comissão Especial da PEC 333/04
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PEC que amplia número de vereadores ganha força
Jornal Tribuna de Minas
Publicado em 02/02/2006 |
Outra mudança que deve constar no relatório da comissão, também atendendo ao princípio da representatividade proporcional, é a redução de repasse, do Executivo, para os legislativos. No caso de Juiz de Fora, esse índice ficaria em 10% – o que representa, em valores de hoje, cerca de R$ 1,2 milhão. O presidente da Câmara Municipal, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão, PTB), não quis comentar a possível redução e nem a chance de mais duas vagas no Palácio Barbosa Lima. Segundo ele, essas “novidades” são, por ora, “apenas suposições”.
Apesar do otimismo de Heringer – que lidera a Frente Parlamentar em Defesa da Representação Proporcional dos Municípios Brasileiros, a Frente dos Vereadores, e diz contar com o apoio de 400 pessoas e entidades -, os dois juizforanos que seriam diretamente beneficiados com a medida mantêm o ceticismo sobre o assunto. Os suplentes João de Deus (PMDB) e Wanderson Castelar (PT), ainda frustrados com tentativas anteriores para garantir a vaga, preferem adotar a cautela. “Vamos aguardar para ver. Fico feliz com a possibilidade, mas mais em função dos meus eleitores”, observou o peemedebista, que já exerceu quatro mandatos na Câmara. Já Castelar, que estrearia na função, destaca as “reservas naturais necessárias” na análise do tema. “Claro que assumiria a vaga, mas não posso deixar de registrar que seria um casuísmo essa mudança na Constituição em ano eleitoral”. Para o petista, isso é um fator que enfraquece a própria democracia.
Outra mudança que deve constar no relatório da comissão, também atendendo ao princípio da representatividade proporcional, é a redução de repasse, do Executivo, para os legislativos. No caso de Juiz de Fora, esse índice ficaria em 10% – o que representa, em valores de hoje, cerca de R$ 1,2 milhão. O presidente da Câmara Municipal, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão, PTB), não quis comentar a possível redução e nem a chance de mais duas vagas no Palácio Barbosa Lima. Segundo ele, essas “novidades” são, por ora, “apenas suposições”.
Instalada Comissão Especial que irá analisar a PEC dos vereadores
Dep. Luiz Eduardo Greenhalgh e dep. Mário Heringer. |
Público aguarda início dos trabalhos. |
Gabriel e dep. Antônio Carlos Biffi. |
Mário Heringer e dep. Leonardo Matos. |
Dep. Mário Heringer e Ângelo Almeida (Modeve-BA). |
Dep. Mauro Benevides vota na sessão. |
Dep. Maria do Carmo e dep. Rubens Otoni assinam livro de presença. |
Dep. Fernando Gonçalves e dep. Mário Heringer. |
Natanael Caetano, dep. Pedro Chaves e Marta Leão |
Membros do Modeve na luta. |
Dep. Luiz Eduardo Greenhalgh e dep. Mário Heringer. |
Público aguarda início dos trabalhos. |
Gabriel e dep. Antônio Carlos Biffi. |
Mário Heringer e dep. Leonardo Matos. |
Dep. Mário Heringer e Ângelo Almeida (Modeve-BA). |
Dep. Mauro Benevides vota na sessão. |
Dep. Maria do Carmo e dep. Rubens Otoni assinam livro de presença. |
Dep. Fernando Gonçalves e dep. Mário Heringer. |
Natanael Caetano, dep. Pedro Chaves e Marta Leão |
Membros do Modeve na luta. |
Folha de São Paulo: Câmara discute mudar repasse para municípios
“A maior vantagem da proposta é que corrige os repasses. A resolução do TSE reduziu à metade as cadeiras, mas manteve os repasses. Virou uma farra” |
A Câmara dos Deputados discutirá, a partir desta semana, mudanças nos repasses para as Câmaras Municipais e a relação entre número de vereadores e habitantes dos municípios. A comissão especial criada pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), terá como objetivo discutir a PEC (proposta de emenda constitucional) do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).
O projeto reduz de nove para sete o número mínimo de vereadores e amplia de quatro para seis as faixas populacionais que determinam o percentual dos recursos arrecadados pela União que devem ser repassados aos municípios. “A proposta vai no sentido da economicidade. A Câmara cortou recesso e verbas extras, as Assembléias vão cortar e os municípios também têm que entrar no ajuste”, disse.
A PEC reduz o percentual máximo de repasse da receita tributária e das transferências para as cidades com até 100 mil habitantes -de 8% para 7,5%. Os repasses para as cidades com mais de 500 mil pessoas também podem ser reduzidos. Para municípios entre 1,5 milhão e 3 milhões de habitantes, o percentual passaria de 5% para 4,5%. Para cidades com mais de 3 milhões de habitantes, a queda seria para 4%.
“A maior vantagem da proposta é que corrige os repasses. A resolução do TSE reduziu à metade as cadeiras, mas manteve os repasses. Virou uma farra”, disse o deputado.
Em três capitais com aumento da bancada municipal -Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Manaus (AM)-, as câmaras dizem que o novo gasto não comprometeu investimentos. Em Belo Horizonte, o aumento de quatro vereadores comprometeu 3,8% do orçamento anual da Câmara. Segundo o presidente em exercício da Casa, Tarcísio Caixeta (PT), nada que prejudique os investimentos. Foi o mesmo argumento do presidente da Câmara de Manaus, Chico Preto (PMDB) para o ingresso de quatro novos vereadores. Em Salvador, com seis vereadores a mais, o Legislativo devolveu R$ 6,7 milhões à prefeitura.
FONTE: AGÊNCIA FOLHA (31/01/2006)
Em sua recente visita a Juiz de Fora o deputado Mário Heringer se encontrou com presidente da Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região, Luiz Geraldo Soranço.
No encontro ficou acertado que alguns projetos para desenvolvimento de nossa região terão apoio do deputado para serem concretizados. |
Folha de São Paulo: Corte de vereadores não traz economia
“É possível manter a Câmara com representatividade maior, mas com gastos menores. O corte de 21 para 15 vereadores reduziu a representação popular” |
Nas dez capitais foram cortados 38 vereadores, com uma redução de gastos de cerca de R$ 9,3 milhões ao ano -equivalente ao salário de parlamentares e de assessores e do custo dos gabinetes.
As Câmaras são mantidas com dinheiro público repassado pelas prefeituras. Em abril de 2004, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou resolução que relacionou o tamanho das bancadas ao número de habitantes das cidades. Foram cortados 8.528 vereadores.
Como a resolução do TSE não alterou o percentual máximo da receita repassada ao Legislativo, definido pela Constituição, o fluxo de dinheiro foi mantido. Com menos vereadores, o bolo cresceu.
“A saída dos cinco vereadores não trouxe ganho ao município porque ficou dentro do duodécimo [repasse mensal ao Legislativo]. A Câmara, que trabalhava no limite, passou a ter uma folguinha para fazer umas mudanças”, disse o presidente da Câmara de Recife, Josenildo Sinésio da Silva (PT). Em 2006, segundo o vereador, estão previstos reforma do prédio, renovação da frota, realização de sessões plenárias e modernização do sistema de informática.
Em Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco, a folga no orçamento foi absorvida pelo aumento no salário dos vereadores ou no número de assessores. “No fim de 2004, os vereadores aumentaram o subsídio de R$ 3.500 para R$ 7.000. A diferença com a perda dos vereadores foi toda usada e ainda faltaram R$ 37 mil”, disse o diretor-geral da Câmara de Porto Velho, Antônio Aparecido da Silva.
“A sobra de dinheiro que houve atendeu a uma resolução aprovada em 2003, que aumentou a verba de assessoria dos gabinetes de R$ 3.200 para R$ 7.200”, disse o presidente da Câmara de Rio Branco, Jonas Costa (PSB).
Em Cuiabá, o salário dos vereadores foi, em 2005, de R$ 4.500 para R$ 7.100. “O salário dos vereadores sofre efeito cascata do aumento dos deputados estaduais, que tiveram reajuste no final de 2003. Estávamos defasados”, disse Chica Nunes (PSDB), presidente da Câmara de Cuiabá.
Só Vitória (ES) devolveu dinheiro à prefeitura em 2005. Voltaram para os cofres R$ 6 milhões, cerca de um terço do repasse anual. Segundo o presidente da Câmara de Vitória, Alexandre Passos (PT), o corte de vereadores ajudou a reduzir os gastos. Cerca de R$ 1 milhão veio do corte na bancada.
O restante, segundo Passos, foi resultado de uma política de redução de custo. O secretário de Coordenação Política de Vitória, Givaldo Vieira Silva, disse que o dinheiro devolvido foi usado para incrementar programas sociais.
O Legislativo de Vitória tem um dos orçamentos mais baixos em relação à receita do município. Em 2006, é equivalente a 2,4% da receita arrecadada com impostos e transferências. Em 2005, foi de 2,7% da receita. Segundo a Constituição, a despesa com o Legislativo pode chegar a 6% da receita para cidades com mais de 300 mil habitantes -Vitória tem 309,5 mil habitantes, segundo o IBGE.
“É possível manter a Câmara com representatividade maior, mas com gastos menores. O corte de 21 para 15 vereadores reduziu a representação popular.”
Para 2006, a previsão é que não haja devolução de dinheiro, pois estão previstos investimentos no sistema de informática da Casa.
FONTE: SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA (31/01/2006)