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Deputado Mário Heringer trabalha para montar Comissão Especial

O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente dos Vereadores, tem se reunido com os membros da mesa diretora da Câmara e lideranças partidárias, para agilizar a formação da Comissão Especial que irá analisar a situação dos suplentes de vereadores.

Depois de aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a PEC 333/04 poderá entrar na pauta de votação do plenário da Casa ainda durante a convocação extraordinária. Pelo menos essa é a expectativa do parlamentar mineiro, que lidera a Frentre dos Vereadores, e luta para restabelecer a representação proporcional nos municípios brasileiros.

Segundo ele, o movimento já conta com expressivo apoio no parlamento federal, com a adesão de mais de 215 deputados e quase uma dezena de senadores. “A medida é de grande importância para o país não apenas do ponto de vista da representação popular, mas, principalmente, para a economia de recursos públicos já que com a aprovação da PEC, o país poderá economizar mais de R$ 1 bilhão”, diz.

Nova composição e novos limites de gastos para as câmaras municipais

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Programa Câmara Hoje

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Resumo: A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional 333 de 2004, que prevê nova composição e novos limites de gastos para as câmaras municipais. Nesta edição do “Palavra Aberta”, nós vamos conversar com o deputado Mário Heringer, do PDT de Minas Gerais, sobre essa reformulação de limites.

Fonte: TV Câmara

Líderes do Modeve em Brasília comentam vitória na CCJC

“Agora com a aprovação da PEC, acredito que o sonho se tornará realidade.”
– Pastor Valtemir


Há meses lutando em Brasília para restabelecer os mandatos dos suplentes de vereadores, equivocadamente cassados pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral, lideranças do Modeve, como Natanael Caetano do Nascimento, comemoraram muito a aprovação da PEC 333/04 na CCJC. Para Caetano, que é suplente de vereador em Formosa-GO, a aprovação da matéria foi um avanço.

Diante desse quadro, ele convoca todos os suplentes do Brasil a se unirem ainda mais em torno da Frente dos Vereadores, comandada pelo deputado Mário Heringer, para fazer com que a Comissão Especial seja instalada na Câmara dos Deputados o mais rápido possível. Para o futuro vereador, a vitória está proxima.

Outro líder que não arreda o pé de Brasília e merece comemorar essa primeira vitória, é o sul-matogrossesse Gabriel Stalin. Suplente em Corumbá-MS, Gabriel hoje é uma referência no Congresso Nacional na luta pelo restabelecimento da proporcionalidade nos municípios brasileiros. Modesto, ele apenas diz que a vitória é de todos, mas, principalmente, da liderança exercída no movimento pelo deputado Mário Heringer.

O goiano Amauri Rodrigues disse que a partir de agora as esperanças estão renovadas, pois a PEC será o início da caminhada rumo à vitória do movimento. Ele também está em Brasília desde o lançamento da Frente dos Vereadores, e tem trabalhado duro aqui no Congresso no corpo-a-corpo com os parlamentares.

Já o mineiro de Betim, João Cruz, presidente do MODEVE no estado, chegou a Brasília para reforçar a luta da Frente dos Vereadores, mas trabalha desde o início do movimento para que a justiça seja feita no caso dos suplentes de vereadores. “Nossa luta junto com o deputado Mário Heringer é sem dúvida uma luta legítima. Nós fomos eleitos pelo voto da nossa cidade, jamais alguém poderia tirar nossos mandatos. Deus levantou o deputado Mário Heringer para ele levantar essa bandeira. Para os 1.246 suplentes mineiros e os mais de 8.500 brasileiros,” diz.

O pastor Valtemir, suplente em Padre Bernardo, interior de Goiás, já é bastante conhecido nos corredores da Câmara Federal. Ele tem lutado muito junto com os demais líderes do Modeve e da Frente dos Vereadores para ver aprovado a recomposição das câmaras municipais no Brasil. Para ele, o maior obstáculo foi a CCJC. “Agora que ele foi vencido, com a aprovação da PEC, acredito que o sonho se tornará realidade,” diz.

Vereador Vicentão, Presidente da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora-MG, visita Mário Heringer



O vereador Vicentão, Presidente da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora-MG, foi recebido pelo dep. Mário Heringer na manhã de 17/11. O vereador entregou ao deputado pleito da Câmara Municipal, solicitando aporte de recursos para construção da nova sede daquele Legislativo.

Em face da proximidade de apresentação de Emendas ao Orçamento Geral da União para 2006, o deputado Mário Heringer se comprometeu a repassar recursos para ajudar na realização da obra.

O que acontecerá na tramitação da PEC 333/2004

“Agora, mais do que nunca, temos de unir corações e mentes em busca de nossos objetivos. O primeiro passo foi dado, mas a luta ainda não acabou.”
– Mário Heringer


Acaba de ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC, a Proposta de Emenda à Constituição 333/04,quanto à sua admissibilidade. Daqui em diante saiba o que acontecerá com a PEC 333/04:

O exame dessa PEC levou em conta a constitucionalidade, a legalidade e a técnica legislativa e, agora aprovada, por unanimidade pelos membros presentes na reunião da CCJC, a Câmara dos Deputados criará em breve, Comissão Especial especificamente para analisar o conteúdo, que “modifica a redação do art. 29-B à Constituição Federal para dispor sobre o limite de despesas e a composição das Câmaras de Vereadores e dá outras providências” e apensos.

Essa Comissão Especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para proferir parecer. Depois a PEC 333/04 deverá ser votada pelo Plenário da Casa em dois turnos, com intervalo de cinco sessões entre uma e outra votação. Para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos Deputados) em cada uma das votações.

Depois de aprovada na Câmara dos Deputados, a PEC 333/04 segue para o Senado Federal, onde é analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos. O Senado aprovando o texto como o recebeu da Câma dos Deputados, a emenda é promulgada pelo Congresso. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente. A proposta vai de uma Casa para outra até que o mesmo texto seja aprovado pelas duas Casas.

CCJC abre caminho para que suplentes assumam os mandatos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados abriu hoje o caminho para que os suplentes de vereadores de todo o Brasil, que ficaram de fora em 2004 por força de uma resolução do TSE – Tribunal Superior Eleitoral que reduziu o número de cadeiras nas Câmaras Municipais, assumam os seus mandatos ao aprovar por unanimidade a PEC 333/04. A matéria trata da representação proporcional nos municípios brasileiros em relação ao número de habitantes das cidades.

Segundo o deputado Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente dos Vereadores, a medida é de grande importância para o país, pois irá estabelecer regras claras à respeito da representação proporcional nos municípios brasileiros, além de dispor sobre o limite de despesas das Câmaras de Vereadores. Mais de 200 deputados já aderiram ao movimento, que conta ainda com o apoio de 12 senadores, além de importantes lideranças da Câmara e do Senado, como o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). “A nossa ação é suprapartidária e pretende corrigir um equivoco cometido pela Justiça Eleitoral ao reduzir o número de vereadores nas câmaras municipais,” diz Heringer.


Para o deputado, a medida além de ter tirado o direito de milhares de brasileiros de serem representados nos legislativos de suas cidades, não trouxe economia alguma aos cofres públicos, pois não houve redução de repasse para as câmaras municipais. “A resolução do TSE cassou justamente o voto do pobre, aquele cidadão que mais necessita de voz,” lamenta o deputado. Em todo o Brasil foram reduzidas 8.528 cadeiras. Minas Gerais perdeu 1.240 vereadores.

A Frente agradece a efetiva participação dos deputados presentes na sessão da CCJC, especialmente os deputados Fernando Coruja (PPS-SC) e Mauro Benevides (PMDB-CE), que ao pedirem a inversão de pauta, tornaram acessível a rapidez na aprovação da matéria.

Agradecemos a compreensão do deputado Inaldo Leitão (PL-PB), que solicitado pelo deputado Ademir Camilo (PDT-MG), cedeu seu espaço vez, também tornando viável a apreciação da matéria no dia de hoje.

Ao relator da PEC, o deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), e ao presidente da CCJC, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), os agradecimentos da Frente pela promessa cumprida na inclusão da PEC para votação.

Vereadores presentes na sessão de votação da PEC 333/04:

João Cruz
Natanael Caetano do Nascimento
Amauri Rodrigues dos Santos
Waltermir Antunes Ferreira
Gabriel Stalim Gomes da Silva
José Fernando G. Feitoza
José Euripedes Andrade
Alexandre Cotta Pachero
Valdeir Jesus de Oliveira
Divino Olimpio
Ednon Cândido Vieira
Sebastião Alves
Valdivino Duarte
Antônio Barbosa Silva
Valdy Borbosa
Sebastião H. Sobrinho
Ronilton Cândido Ribeiro
Gilsoane Ferreira
Dorvil Leite
Maria Givanete Santana de Souza
Carlos Cézar de Souza
Airton Corretor

Vereadores da Zona da Mata visitam deputado Mário Heringer


O presidente da Câmara Municipal de Espera Feliz, Gilmar Augusto Oliveira, e o presidente da Câmara Municipal de Carangola, Francisco Carlos de Abreu Cabral, o Chico Fogueteiro, acompanhados do vereador, Antônio Cláudio Valetim da Silva, e do diretor da Rádio Nova Sião, de Espera Feliz, Hélio Pinheiro Lanes, estiveram ontem no gabinete do deputado Mário Heringer (PDT-MG), em Brasília.


Eles foram pedir ao deputado que desenvolva esforços no sentido de levantar mais recursos e verbas para a região. Mário Heringer disse que sempre trabalhou muito pela região e mostrou aos vereadores as inúmeras emendas apresentadas ao Orçamento que beneficiam a região e contemplam diversas obras nestes dois municípios. O deputado aproveitou para mostrar aos vereadores as ações de seu mandato e a sua atuação no parlamento.

Secundaristas mineiros participam do Parlamento Jovem em Brasília


Maria Aparecida, Martha, Mário Heringer, Juliane, Talita, Amanda e Davidson

“É importante trazer jovens de Minas e do Brasil inteiro para conhecer a Câmara, ver como funciona o Parlamento, o papel dos parlamentares e para criar a consciência cívica da importância do Parlamento na democracia e na vida do País.”
– Mário Heringer
Foi instalado na Câmara dos Deputados, o PARLAMENTO JOVEM no plenário Ulysses Guimarães. O programa foi criado pelo Projeto de Resolução 63/03 e de acordo com o texto aprovado, os jovens eleitos exercerão atividades parlamentares como a posse, o juramento, a eleição da Mesa, e a apresentação e votação de projetos de lei.

A intenção é possibilitar aos estudantes a vivência do processo democrático mediante participação em uma jornada parlamentar na Câmara dos Deputados, com diplomação e exercício do mandato.

São 78 alunos do terceiro ano do ensino médio (antigo 2º grau) de escolas públicas e privadas, de todos os estados do País, escolhidos para participar da iniciativa que permitirá aos estudantes atuar como parlamentares e reproduzir as principais atividades legislativas.

Papel do Parlamento
O Deputado Mário Heringer assinalou: “É importante trazer jovens de Minas e do Brasil inteiro para conhecer a Câmara, ver como funciona o Parlamento, o papel dos parlamentares e para criar a consciência cívica da importância do Parlamento na democracia e na vida do País”.

O PARLAMENTO JOVEM deve se reunir uma vez por ano, alternando a participação de estudantes secundaristas e universitários.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,

Existem princípios que norteiam os parâmetros de comportamento da sociedade e que são consagrados pelo tempo. Mesmo que não sejam escritos, esses princípios passam a ser respeitados como lei. Isso é sinal de maturidade de um povo. Algumas nações atingem esse grau de maturidade ao ponto de que esses preceitos não necessitam de imposição, são consentidos, aceitos e acatados por todos os cidadãos. Quanto mais imatura uma sociedade mais normas têm de ser criadas para discipliná-la. Muitas carecem tanto de amadurecimento que não respeitam sequer o que está escrito. Lamentavelmente, o Brasil encontra-se no segundo grupo.

Nas eleições municipais passadas, as regras que disciplinaram aquelas eleições já estavam previamente determinadas. Obviamente, todos os candidatos sabiam qual o número de votos suficientes para que fossem eleitos. Ferindo o direito de todos, nossa Justiça negou a posse a milhares de Vereadores eleitos, sob o argumento de uma suposta economia para os cofres públicos. Após mais de um ano da posse dos eleitos, constatou-se que nenhuma economia foi feita. A devida ingerência das mais altas instâncias de nossa Justiça na vida política dos Municípios mostrou-se inócua e prejudicial a todos aqueles que confiaram no basilar preceito de que “a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada”.

Quando a própria Justiça não respeita esse mandamento, Sras. e Srs. Deputados, corremos o sério risco de perigosamente fragilizar nossas instituições. Como afirma Roscoe Pound: “Observar as liberdades civis é boa política e transgredir os direitos dos indivíduos ou da minoria é má política”. Se havia objeções com relação ao número de Vereadores, que a fosse alterada e prevalecesse para as próximas eleições. Cassar sumariamente o mandato de quem foi legitimamente eleito não é uma medida que mereça o acatamento e o respeito da sociedade, sobretudo porque a excessiva ingerência do Poder Central no âmbito dos Estados e Municípios caracteriza uma afronta ao principio federativo. Impedir os gastos excessivos nos Municípios já é matéria amplamente pacificada. A Lei de Responsabilidade Fiscal existe para isso e foi uma grande conquista para evitar os excessos.

Creio, portanto, Sr. Presidente, que não obstante todo o respeito que temos, tanto pelos doutos julgadores do Supremo Tribunal Federal, quanto pelo Tribunal Superior Eleitoral, não podemos concordar com essa decisão equivocada, sob o pretexto de evitar gastos abusivos. Na realidade, usurpou o legítimo mandato de centenas de Vereadores eleitos legitimamente pelo povo, sem que redundasse daí qualquer benefício em prol da comunidade. Ao tolher a vontade popular, ouso afirmar que há laivos absolutistas na decisão de nossa Justiça.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Carta aberta ao jornalista Márcio Fagundes, do jornal Hoje em Dia

“A quem interessa? A todos que querem ter voz. O vereador, especificamente, hoje é além de legislador e fiscalizador, é o assistente social, o catalizador dos sonhos e o reporter dos menos privilegiados..”
– Mário Heringer


Coluna publicada no Jornal Hoje em Dia, do dia 06/12, terça feira:

O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Representação Proporcional nos Municípios Brasileiros, luta pela aprovação da PEC 333/04, em tramitação na Câmara dos Deputados, que prevê o restabelecimento da representação proporcional com base no número de habitantes das cidades, quebrada a resolução do TSE, que reduziu o número de cadeiras nas câmaras de vereadores. Segundo o parlamentar, mais de 170 deputados aderiram ao movimento, que conta com o apoio de 12 senadores. Em todo o Brasil foram reduzidas 8.528 cadeiras no Legislativo municipal. Minas perdeu 1.240 vereadores. E quem está a lamentar essa ausência de representatividade, se não os próprios interessados?

Por Márcio Fagundes

Leia abaixo, a resposta do deputado Mário Heringer ao jornalista:

“Caro Márcio Fagundes,
Na sua coluna de 06/12/2005 no jornal Hoje em dia,você colocou uma questão que reputo, fundamental para a discussão da democracia. A quem interessa? A Democracia, a representatividade, a voz, a ressonância de anseios se não ao povo?

A quem interessa? O Discurso da qualidade, a diminuição da representatividade, o silêncio e a ausência de lamúrias se não aos usurpadores do direito do povo?

Discuto com muito calor esse tema de representatividade porque sendo democrata não posso assistir a ditadura (cada vez mais aplaudida) do executivo (de direita ou de esquerda) sobre os legisladores. A imprensa, amplamente defendida por nós no seu direito tem realmente que colocar essas questões e eu o parabenizo por isso.

A quem interessa? pergunta Márcio Fagundes!
Nós, do legislativo, sabemos de onde é oriundo nosso poder e achamos que é dele (o povo). Paradoxalmente o executivo também é eleito pelos mesmos mas, sendo único e na maioria das vezes, com vocação divina se esquece rapidamente disso e arvóra-se do conhecimento absoluto afunda-se na má individualidade e exacerba sua arrogância.

Nos respectivos níveis, nomeiam o “seu” judiciário e nasce dali uma reciprocidade que pode ferir o interesse de quem, originalmente, os elegeu. A quem interessa? A todos que querem ter voz. O vereador, espeficamente, hoje é além de legislador e fiscalizador, é o assistente social, o catalizador dos sonhos e o repórter dos menos privilegiados.

Caro Márcio, a mim interessa todas melhores razões, a voz do povo.
Cordialmente, Mário Heringer
Deputado Federal
PDT – MG”

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