Latest Posts

Mário Heringer fala de fidelidade partidária em Plenário


Na Tribuna do Plenário, o deputado Mário Heringer falou a respeito do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a fidelidade partidária.

O Supremo analisa três Mandados de Segurança, apresentados por partidos de oposição. Eles pedem a devolução dos mandatos de parlamentares que trocaram de legenda este ano.

Leia na íntegra, o discurso do deputado:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria que, nesse momento, eu pudesse ser ouvido por algum dos Ministros do Supremo ou se possível até por todos, porque queria tecer algumas considerações do que vai acontecer lá hoje. Sou defensor da disciplina e da hierarquia no Exército, para quem escolheu aquela profissão.

O Exército precisa de disciplina e hierarquia. Mas agora querem trazer para a política esse tipo de comportamento. A política, senhores, é liberdade, insubmissão; a política é imponderabilidade, imprevisibilidade, livre arbítrio. O que se quer é amordaçar a política, e os políticos, hoje, com os partidos que temos, nãopodem, de maneira alguma, ser colocados sob o comando de cúpulas partidárias que não tratam democraticamente, internamente, as suas questões. Srs. Ministros, no Brasil existe a instituição da comissão provisória, existe o arbítrio de uma comissão estadual sofrer intervenção de uma federal. Assistimos a isso todo os dias em todos os partidos.

O que se quer?

Acabar com o direito de o político dizer não?

Quer-se concentrar dinheiro e submissão?

Fundos partidários e subserviência?

Fidelidade não pode ser confundida com subserviência.

Para haver fidelidade é preciso haver mão dupla, todos devem ser tratados com dignidade. Não podemos entender que uma pessoa troque de partido apenas porque foi cooptada, porque levou alguma vantagem. Existem mudanças de posição tanto dos Deputados quanto dos partidos. Os partidos, às vezes, não praticam aqui o que pregaram na eleição.

Estou muito a vontade para falar isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, porque sou Deputado em 2º mandato por um único partido e nunca troquei de partido, então não estou advogando em causa própria. Precisamos reconhecer que são os jovens as pessoas que mudam o mundo, apesar de os problemas serem os mesmos. O que temos observado no DEM é isso.

Como disse o Deputado Lincoln Portela, todos os jovens do DEM estão com práticas um pouco mais antigas do que a dos seus próprios pais. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ensino aos meus filhos alguns princípios básicos, como serem honestos, humildes, atentos, atenciosos e disciplinados. Agora, Sr. Presidente, porque ingressei na política, estou tendo que ensiná-los a serem desconfiados.

É necessário desconfiar porque ninguém sabe o que estão fazendo no Brasil hoje. A quem interessa calar o Legislativo? Será que é possível estarmos todos misturados no mesmo saco, no mesmo balaio?

Sr. Ministro Marco Aurélio Mello, que tão bem formula suas teses, tenho certeza absoluta de que V.Exa. não vai querer amarrar o direito de o Deputado, o político, insurgir-se, brigar, enfrentar posições que seu partido prega na eleição mas quando chega a esta Casa submete-se a outras posições. O instituto do fechamento de questão é uma ditadura de cúpula partidária, e isso tem que ser revisto.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste momento, gostaria de ser ouvido por algum dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Se possível, por todos. Tecerei algumas considerações sobre o que acontecerá hoje naquele tribunal.
Sou defensor da disciplina e da hierarquia no Exército para quem escolheu aquela profissão. O Exército precisa de disciplina e hierarquia. No entanto, querem trazer para a política esse tipo de comportamento. A política, senhores, é liberdade, insubmissão, imponderabilidade, imprevisibilidade, livre-arbítrio.
Querem amordaçar a política. Os políticos, com os partidos que temos, não podem, de maneira alguma, ficar sob o comando de cúpulas partidárias que não tratam democraticamente e internamente de suas questões.
Srs. Ministros, no Brasil existe a instituição da comissão provisória. Uma comissão estadual pode sofrer intervenção de uma comissão federal. Assistimos a isso todos os dias, em todos os partidos. O que se quer? Acabar com o direito do político de dizer “não”? Querem concentrar dinheiro e submissão? Fundos partidários e subserviência? Fidelidade não pode ser confundida com subserviência. Para haver fidelidade, é preciso haver mão dupla. Todos devem ser tratados com dignidade.
Não podemos entender que uma pessoa troque de partido apenas porque foi cooptada, porque levou alguma vantagem. Existem mudanças de posição tanto dos Deputados quanto dos partidos. Os partidos, às vezes, não praticam o que pregaram na eleição. Estou muito à vontade para falar isso,
Sr. Presidente, Srs. Deputados, porque sou Deputado em segundo mandato por um único partido. Nunca troquei de partido. Então, não estou advogando em causa própria.
Precisamos reconhecer que são os jovens que trocam de partido, apesar de os problemas serem os mesmos. O que temos observado no DEM é isso. Como disse o Deputado Lincoln Portela, todos os jovens do DEM adotam práticas um pouco mais antigas do que as dos seus próprios pais.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ensino aos meus filhos alguns princípios básicos, ou seja, a serem honestos, humildes, atenciosos e disciplinados. Agora, porque ingressei na política, estou tendo de ensiná-los a serem desconfiados. É necessário desconfiar, porque ninguém sabe o que estão fazendo no Brasil hoje.
A quem interessa calar o Legislativo? Será possível estarmos todos misturados no mesmo saco, no mesmo balaio?
Sr. Ministro Marco Aurélio de Mello, que tão bem formula as suas teses, tenho certeza absoluta de que V.Exa. não vai querer amarrar o direito do Deputado, do político, de insurgir-se, de brigar, de enfrentar posições que seu partido prega nas eleições. Quando chega a esta Casa, o político submete-se a outras posições.
O instituto do fechamento de questão é uma ditadura da cúpula partidária que tem de ser revisto.

MEC toma providências em resposta ao requerimento de Mário Heringer


O Ministério da Educação já começou a tomar providências contra as fraudes de Organizações Não-Governamentais, que estariam utilizando irregularmente os recursos do Programa Brasil Alfabetizado, repassados pelo Governo Federal. São R$13 milhões que, de acordo com o MEC, deverão ser devolvidos.

As irregularidades nas ONG’s foram denunciadas nos principais jornais do país. Na época, o deputado Mário Heringer fez um requerimento ao Ministério pedindo informações sobre as referidas Organizações e providências imediatas para as que estivessem fraudando o sistema, além de maior fiscalização por parte do Governo.

Sobre o assunto, leia na íntegra a matéria do jornal Correio Braziliense, de 02.10.07

O Ministério da Educação (MEC) quer de volta R$ 13 milhões repassados a 23 organizações não-governamentais para a alfabetização de jovens e adultos. De acordo com a pasta, elas estão utilizando o dinheiro de forma irregular. A medida foi tomada após a realização de uma auditoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE ) nas 47 ONGs conveniadas ao programa Brasil Alfabetizado, lançado em 2003.

O ministério bloqueou R$ 3,8 milhões das entidades, que já gastaram cerca de R$ 10 milhões. Uma das ONGs acusadas de gastar o dinheiro de maneira irregular, a Alfalit Brasil, do Rio, recebeu R$ 6 milhões. Embora o recurso tenha sido repassado para o ano todo, só havia sobrado R$ 14 mil quando a conta foi bloqueada, há cerca de um mês.

Em março de 2006 – antes da assinatura do convênio do MEC com a Alfalit para 2007 – a Controladoria-Geral da União havia constado irregularidades. Ainda estão na lista de ONGs com repasses suspensos outras duas instituições do Rio, cinco de São Paulo, oito da Bahia e outras dos Estados de Amazonas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, além do Distrito Federal. Outras oito estão sendo investigadas e podem ser acionadas no TCU.

Há um mês, a mesma auditoria realizada pelo FNDE já havia mostrado “graves indícios de irregularidades” em nove ONGs -de turmas que não eram ministradas à apresentação de documentos falsos. De acordo com a auditoria, cinco das entidades – duas em SP e três na BA – nem existiam. Uma delas, a Ciesp (Centro de Educação Cultura e Integração de São Paulo), tem cartas atestando sua existência assinadas pelo deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) e pelo deputado estadual Ênio Tatto (PT-SP).

Eles disseram, na época, que não tinham nenhuma ligação com as ONGs. Ainda no mês passado, o MEC anunciou que faria novas diligências em outras 25 entidades. Delas, 14 estão na lista de devolução dos recursos. Por causa das irregularidades, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que, a partir do ano que vem, não irá mais realizar convênios com ONGs no Brasil Alfabetizado.

Ele já havia sinalizado a mudança em abril, quando assinou portaria determinando que o programa deve ser executado prioritariamente por professores da rede pública, que passaram a receber o salário na própria conta. O corte dos repasses não valerá para este ano. Defesa A coordenadora de projetos da Associação Positiva de Brasília, Mara Lobo, afirmou que todas as turmas de alfabetização oferecidas pela ONG haviam funcionado. A entidade é suspeita de irregularidades em convênio com o Brasil Alfabetizado.

Ela reclamou que a auditoria foi feita “às pressas”. Segundo Lobo, uma das irregularidades constatadas -a falta de comprovante de depósito bancário- se deve ao fato de alguns alfabetizadores não terem conta bancária. A ONG Alfalit Brasil disse que enviaria uma nota de esclarecimento sobre os gastos irregulares verificados pelo MEC. A nota não chegou até o fechamento desta edição.

A atual presidente do Instituto Eco Millennium, Maria Nazaré Dutra, não quis se manifestar. Há um mês, o presidente da Educar.com, Francisco Félix -apontado como criador das outras ONGs fantasmas da Bahia- disse que todas as entidades existiam. A Folha tentou localizar as outras ONGs, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Veja outra matéria sobre o assunto em nosso site:

Deputado investiga suspeitas de fraudes nas ONGs

Mário Heringer não desiste, quer a PEC 333 votada o mais rápido possível

Mais uma vez, o deputado Mário Heringer foi à Tribuna pedir pela votação da PEC 333/04, chamada de PEC dos Vereadores. No discurso, ele lembrou a Resolução do TSE em 2004, que reduziu o número de vereadores em todo o país, com o argumento de que haveria economia aos cofres públicos, fato que não aconteceu.
Agente social mais próximo do povo, a importância do vereador e a aprovação da PEC para as próximas eleições são temas que o deputado Mário Heringer faz questão de que não sejam esquecidos. Veja na íntegra seu discurso

“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, quero agradecer ao nobre Deputado Ademir Camilo, o homem da ZPE de Teófilo Otoni, a prioridade para eu falar neste Pequeno Expediente. Eu cheguei de Governador Valadares hoje, onde participei ontem da homenagem ao Dia do Vereador, momento em que pude sentir a angústia de Vereadores e de toda a sociedade da região diante da indefinição do real número de Vereadores com que as Câmaras Municipais poderão contar no próximo mandato.

O Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida em 2004, determinou que este número seria menor que o anterior. Foi uma resolução para aquela eleição, e não uma resolução para marcar e ser definitiva. Além do mais, ela se deu com o argumento de que se faria uma economia para os cofres públicos. Na verdade, o que aconteceu foi sobra de dinheiro, que não resolveu o problema que todos esperávamos se resolvesse, ou seja, o problema da representatividade proporcional, e ficaram as Câmaras Municipais com mais dinheiro, porém mais propensas a equívocos. Tive ontem a oportunidade de conversar, sentir e verificar como trabalha um Vereador.

Em uma cidade de quase 200 mil habitantes, com 14 Vereadores, é quase impossível e desumano conseguir fazer um trabalho decente, bem-feito. Sabem por quê, senhores? Porque o Vereador hoje não é só Legislador, fiscalizador do Executivo. Vereador no Brasil tem outras funções muito importantes. Ele é, na verdade, assistente social, porque falta essa atividade na periferia das grandes cidades. E as pessoas menos favorecidas só podem se valer dos Vereadores, profissionais da política séria. Percebemos, em alguns momentos, o estigma, o preconceito sobre eles por parte daquelas pessoas que, por estarem em posição aparentemente superior do ponto de vista federativo, os tratam como se fossem seres ou Legisladores inferiores.

Além de assistentes sociais, os Vereadores são também repórteres, homens que ouvem diretamente as pessoas na periferia das grandes cidades. São eles que levam os pleitos, as dificuldades, as angústias dos mais necessitados, de onde efetivamente emana o poder, que é do povo. E essas pessoas estão ali, no seu dia-a-dia, na sua angústia pré-eleitoral, esperando um momento de decisão, de definição. Por isso, pedimos hoje ao Presidente desta Casa que coloque em votação a PEC nº 333, que foi discutida e trabalhada intensamente na Comissão Especial.

O Plenário tem de decidir e tomar os caminhos necessários, para não haver necessidade de fazê-lo em junho do ano que vem, quando o Tribunal novamente criar nova norma, porque a de 2004 já caducou. Outra terá de vir. E nós seremos responsabilizados por não termos feitos, mais uma vez, o nosso trabalho.”

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, quero agradecer ao nobre Deputado Ademir Camilo, o homem da ZPE de Teófilo Otoni, a prioridade para eu falar neste Pequeno Expediente.
Eu cheguei de Governador Valadares, hoje, onde participei, ontem, da homenagem ao Dia do Vereador, momento em que pude sentir a angústia de Vereadores e de toda a sociedade da região diante da indefinição do real número de Vereadores com que as Câmaras Municipais poderão contar no próximo mandato.
O Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida em 2004, determinou que esse número seria menor que o do pleito anterior. Foi uma resolução para aquela eleição, e não uma deliberação para marcar e ser definitiva. Além do mais, ela se deu sob o argumento de que se faria economia para os cofres públicos. Na verdade, o que aconteceu foi sobra de dinheiro, que não resolveu o problema como todos esperávamos, ou seja, o problema da representatividade proporcional, e ficaram as Câmaras Municipais com mais dinheiro, porém mais propensas a equívocos.
Tive, ontem, a oportunidade de conversar, sentir e verificar como trabalha um Vereador. Em uma cidade de quase 200 mil habitantes, com 14 Vereadores, é quase impossível e desumano conseguir fazer um trabalho decente, bem-feito. Sabem por quê, senhores? Porque o Vereador, hoje, não é só legislador, fiscalizador do Executivo. Vereador no Brasil tem outras funções muito importantes. Ele é, na verdade, assistente social, porque falta essa atividade na periferia das grandes cidades. E as pessoas menos favorecidas só se podem valer dos Vereadores, profissionais da política séria.
Percebemos, em alguns momentos, o estigma, o preconceito contra eles de pessoas que, por estarem em posição aparentemente superior do ponto de vista federativo, os tratam como se fossem seres ou legisladores inferiores.
Além de assistentes sociais, os Vereadores são também repórteres, homens que ouvem diretamente as pessoas na periferia das grandes cidades. São eles que levam os pleitos, as dificuldades, as angústias dos mais necessitados aonde efetivamente emana o poder, que é do povo.
E essas pessoas estão ali, no seu dia-a-dia, na sua angústia pré-eleitoral, esperando um momento de decisão, de definição.
Por isso, pedimos hoje ao Presidente desta Casa que coloque em votação a PEC nº 333, que foi discutida e trabalhada intensamente na Comissão Especial. O Plenário tem que decidir e tomar os caminhos necessários, para não haver necessidade de fazê-lo em junho do ano que vem, quando o
Tribunal novamente criar nova norma, porque a de 2004 já caducou. Outra terá que vir. E nós seremos responsabilizados por não termos feito, mais uma vez, o nosso trabalho.
Mais uma vez, Deputado Ademir Camilo, muito obrigado por me ceder este momento.
Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.
Muito obrigado pela oportunidade.

Loja virtual com denúncia no Procon é condenada pelo MP

A WBPC E-vendas, a mais reclamada no ranking das empresas de alimentos do Procon de São Paulo, divulgado nesta semana, foi condenada pelo Ministério Público estadual,no ano passado, a suspender sua atuação abusiva.

O órgão classificou a conduta como “ilegal e não autorizada pelo Código de Defesa do Consumidor”. A irregularidade acontecia quando o consumidor entrava no site da WBPC para conhecer as ofertas da loja virtual.

O internauta era orientado a preencher um cadastro com nome, CPF e endereço para ter acesso ao conteúdo da página. Dias depois, recebia em casa uma remessa do produto, não solicitado, acompanhada de boleto de pagamento. A pessoa ficava impossibilitada de cancelar a compra, já que ela não foi solicitada, ou de reclamar da cobrança, pois o site não informava telefones de contato.

Os boletos de pagamento eram coercitivos: “Este pedido está registrado em cartório virtual. O não pagamento na data implica na negativação junto ao SPC.” A ação civil pública, encaminhada pelo Procon-SP, foi aberta no MP pelo promotor de justiça do consumidor João Lopes Guimarães Júnior e concluída em outubro de 2006.

O resultado foi a determinação para que a WBPC cessasse as vendas “impostas” ao consumidor. O parecer da juíza Adriana Menezes Bodini proibiu a empresa de entregar qualquer produto sem solicitação prévia e expressa do cliente, assinada e dirigida à loja virtual.

Consentimento
Em caso de compra pela internet, seria necessária uma confirmação digital do consentimento do consumidor. Segundo a juíza o objetivo da decisão foi “evitar maiores prejuízos aos consumidores”. A multa em caso de violação da determinação do MP é de R$ 20 mil para cada caso comprovado.

O site da WBPC foi tirado do ar e não consta no cadastro de registro de domínio do Núcleo de Informação e Coordenação do Comitê Gestor da internet no Brasil. A empresa não foi encontrada para prestar explicações sobre o caso. Em 2006, o Procon-SP recebeu 341 queixas contra a loja, por cobrança indevida, descumprimento de contrato e publicidade enganosa.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo

Homenagem ao Dia do Idoso lembra 3 anos de conquistas

Veja na íntegra o Estatuto do Idoso:

Arquivo em formato PDF

O Brasil, conhecido como um país de jovens, já tem hoje cerca de 14 milhões de idosos, número que representa 8% da população. Daqui a 20 anos, ele será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O avanço na medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões desse aumento em todo o mundo. Não é à toa que as políticas sociais do governo têm se voltado para essa realidade.

Mário Heringer destaca: “Apesar dos problemas que ainda enfrentam, já existem algumas conquistas para comemorar. Novas leis que valorizam os nossos idosos vieram não só para auxiliar a terceira idade no Brasil, como também reger o direito das pessoas mais velhas a uma ocupação de trabalho, como ainda acesso à saúde, justiça, cultura e sexualidade.”

Essas leis estão reunidas no Estatuto do Idoso, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2004 e regulamenta os direitos das pessoas com mais de 60 anos. Esta semana, em homenagem ao Dia do Idoso (27 de setembro) trazemos um pouco mais do Estatuto para você. Veja os principais pontos:

Data-base
O Dia do Trabalhador, 1º de maio, fica estabelecido como data-base do reajuste dos aposentados e pensionistas com benefícios pagos pela Previdência Social.

Defesa Legal
O Ministério Público, a União, os Estados, o Distrito Federal, os municípios e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se tornam representantes legítimos dos idosos em todas as pendências jurídicas;
Torna-se crime a discriminação contra idosos em todas as circunstâncias. A pena para quem praticar esse crime é de seis meses a um ano de reclusão e multa.

Transporte
Transporte Urbano gratuito aos maiores de 65 anos. Para os que tem entre 60 e 65 anos, fica a critério da legislação local decidir sobre a gratuidade do transporte;
Direito a duas vagas gratuitas para idosos no transporte coletivo interestadual, para os que ganhem até dois salários mínimos e desconto de 50% nos outros assentos que excederem essa reserva para idosos nessas condições.

Educação e Capacitação
O governo é responsável para criar programas de profissionalização para idosos;
O governo é responsável por estimular projetos sociais voltados para maiores de 60 anos e criar estímulos para que empresas privadas admitam trabalhadores idosos.

Habitação
Dos programas habitacionais do governo, 3% das unidades devem ser reservadas para idosos.

Lazer
Acesso preferencial e desconto de 50% em atividades culturais, esportivas e de lazer.

Saúde
É proibido reajustes e planos para clientes com mais de 60 anos;
Atendimento preferencial no SUS;
Remédios gratuitos, assim como próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

Assistência
Aos idosos, a partir de sessenta e cinco anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de um salário mínimo nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);

Veja na íntegra o Estatuto do Idoso:

Arquivo em formato PDF

Luta a favor dos pequenos cafeicultores na Zona da Mata

Preocupado com a situação dos pequenos cafeicultores no Brasil, principalmente nas regiões de Minas Gerais, o deputado Mário Heringer, membro da Frente Parlamentar do Agronegócio Café, fez um requerimento à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para que se realize uma audiência pública sobre a questão do endividamento dos agricultores mineiros da Zona da Mata.

Nessa região, mais de mil pequenos agricultores em 40 cidades sofrem com a progressão de suas dívidas junto aos bancos.

Segundo o deputado, “a situação está dramática e a economia da região pode acabar se não fizermos algo. Os cafeicultores não conseguem quitar suas dívidas, que aumentam como bolas de neve. Precisamos ajudá-los ou corremos o perigo de ter mais desemprego no Brasil”.

Agricultores de Manhumirim querem renegociar dívidas

O acúmulo de dívidas junto aos bancos tem levado agricultores do município de Manhumirim a se organizarem na busca de renegociação dos débitos. A situação é considerada grave para muitos proprietários rurais que já perderam ou correm o risco de perder suas terras. Nos últimos anos, os cafeicultores se deixaram envolver por um sistema complexo de siglas de financiamentos, CPR, Pronaf, Rural Rápido e outras, que tem comprometido a atividade agrícola.

Foi criado um ciclo vicioso, ou como muitos costumam chamar “uma bola de neve”, que quanto mais rola mais cresce, oprimindo as vítimas. As primeiras dívidas contraídas, há cerca de dez anos, pareciam ser a fórmula ideal para os agricultores incrementarem ou manterem o sistema de produção. O fato de não obterem o resultado esperado e deparemse com cenários de instabilidade, como valor baixo dos produtos e o alto custo da produção, resultou em mais financiamentos na expectativa de saldar débitos anteriores. O que aparentemente poderia ser uma alternativa para resolver o problema, ao longo dos anos, complicou ainda mais a situação e acarretou débitos impagáveis ao homem do campo.

Algumas linhas de financiamento receberam até prolongamento do prazo de pagamento, adiando o problema, pois um dia o outro o débito deveria ser pago.

MOBILIZAÇÃO
A tentativa de sair desse emaranhado financeiro tem sido a mobilização dos cafeicultores de Manhumirim. Preocupados com o agravamento da situação, eles promoveram, em oito dias, quatro reuniões para articular meios de organização da classe e de busca de soluções para o caos na agricultura.

No primeiro encontro, ocorrido no dia 15 de setembro, um pequeno grupo se reuniu com o Deputado Federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG), natural da cidade, para expor o problema. O parlamentar ficou impressionado com o quadro apresentado e se propôs a unir forças ao movimento. Heringer afirmou que vai buscar sensibilizar diretores do Banco do Brasil, instituição que mais concede financiamentos agrícolas no país, para uma renegociação das dívidas. Ele acredita que a situação enfrentada em Manhumirim não é diferente de outros municípios da região e por isso propôs uma mobilização de abrangência regional, capaz de fortalecer a luta em defesa da cafeicultura de montanha, responsável pela maior geração de renda e empregos em nossas cidades.

QUEREMOS PAGAR
“Os proprietários rurais não querem dar calote, eles precisam de meios para quitar os seus débitos e continuarem sua missão no campo”, é o que disse o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Manhumirim, João Fernando Malostro. Para ele, é preciso muita união e determinação da classe, que necessita de atenção especial por parte dos bancos para um desfecho positivo para a cafeicultura das matas de Minas.

Por Senisi Rocha

Mário Heringer é a favor da integração das polícias nos Estados


A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado recebeu em audiência pública o Secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Maurício de Oliveira Campos Jr. A reunião foi para discutir a integração das policiais dos diversos segmentos da segurança pública.

O deputado Mário Heringer, do PDT mineiro, estava presente na reunião e pediu maior integração das policias dos Estados vizinhos a Minas. Segundo ele, “não é importante a unificação e sim a integração e coordenação de uma maneira organizada, que possa trazer recursos efetivos do ponto de vista de melhora da segurança. Nós assistimos uma senhora que morreu sob tensão, ao receber um telefonema de um presídio – suponho do RJ – dizendo que sua neta estaria seqüestrada…quer dizer, ai a gente notifica o RJ e nada acontece lá”.

O deputado enfatizou sua preocupação com o agravamento da violência no interior mineiro e o problema do tráfico de drogas. “As gangues estão tomando conta e assumindo poder nas pequenas cidades. É importante não deixarmos que a conivência possa começar dentro do nosso segmento de segurança”, declarou.

Ele elogiou a gestão do governo Aécio Neves e disse que apesar dos problemas, a polícia de Minas ainda é considerada boa, se comparada, por exemplo, com a polícia do Rio de Janeiro, onde 59 policiais foram presos acusados de associação com o tráfico e corrupção. O deputado Mário Heringer também lembrou de seu requerimento ao Ministério da Justiça, para a criação da Delegacia de Crimes Cibernéticos na Polícia Federal.

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.