Autor: Deputado Mário Heringer

Mário Heringer participa de Audiência Pública sobre endividamento rural

O deputado Mário Heringer, dando prosseguimento em suas ações visando proteger o pequeno agricultor brasileiro, especialmente os cafeicultores, no que tange a renegociação das dívidas dos produtores rurais, participou de audiência pública que discute o exatamente o endividamento rural brasileiro.

Organizado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com a particpação das principais entidades ligadas ao setor, tais como,  a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as federações de produtores rurais, as federações de trabalhadores rurais; as organizações de cooperativas nos estados e de outras entidades do setor produtivo rural.

Mário Heringer “se diz otimista com a futura posição que o governo adotará no caso,  afirmando que a maioria dos pequenos agricultores busca crédito e paga, são honestos e trabalhadores, e essa dívida não chega a 10% do saldo devedor total”, afirmou.

Os participantes da audiência estão avaliando as dificuldades existentes na área de endividamento rural e vão passar todo o dia de hoje em vigília, até receberem uma proposta definitiva do governo para solucionar o problema. O Deputado Mário Heringer foi convidado pela Mesa, como representante do estado de Minas Gerais, bem como do setor cafeeiro, a participar de reunião marcada para as 18h30, no Ministério da Fazenda, com a participação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Agricultura, Renhold Stephanes, e representantes das comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, para apresentação dessa proposta.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:

Antes de entrar no assunto deste meu pronunciamento, quero fazer 2 registros.

O primeiro é para lembrar que na próxima semana, especificamente no dia 25, será preparado o voto para o Conselho Monetário Nacional no que se refere ao endividamento da agricultura do Brasil, e eu defendo a posição dos cafeicultores, principalmente os da Zona da Mata mineira. Trata-se de pequenos produtores, com distribuição demográfica das melhores do Brasil e com uma reforma fundiária feita naturalmente. Somos em pequeno número e estamos lutando para resolver os problemas decorrentes da Cédula do Produtor Rural — CPR, que representam 36% do endividamento dos cafeicultores da região e está inviabilizando a agricultura.
O segundo registro que faço é para lembrar que ainda temos tempo de votar a PEC nº 333/04 e elaborar — antes que o STE o faça — a legislação para as eleições de 2008.

Sr. Presidente, tomo a tribuna hoje para compartilhar com os nobres colegas o conteúdo de algumas queixas que nos têm chegado da região metropolitana do Vale do Aço relativamente à qualidade do atendimento prestado a idosos, portadores de necessidades especiais e outros segurados nas agências da Previdência Social.

Trago o problema à tona para que este Parlamento, cumprindo suas atribuições constitucionais, possa fiscalizar e controlar o atendimento prestado ao público pela Previdência Social.

É preciso fazer valer o que determina a Lei nº 8.213, de 1991:
“Art. 1º. A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.”

As reclamações que nos chegam, Sr. Presidente, dizem respeito principalmente aos setores periciais da Previdência Social instalados nos Municípios de Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano. Apesar de, juntos, esses 3 Municípios reunirem uma população de mais de 410 mil habitantes, há apenas 3 agências da Previdência instaladas na região. É preciso lembrar que essas agências respondem ainda pelo atendimento de quase todos os 22 Municípios que constituem o colar metropolitano do Vale do Aço, além do Município de Santana do Paraíso. Trocando em miúdos, a região do Vale do Aço conta com apenas 3 agências da Previdência Social para atender a mais de 550 mil habitantes.

Não é de estranhar que as pessoas que nos procuram se queixem reiteradamente de morosidade no julgamento de recursos administrativos impetrados perante a Junta de Recursos e de descaso no decorrer da avaliação pericial. É difícil de acreditar que tamanho volume de demanda possa ser adequadamente suprido por apenas 3 agências.

Acredito que a instalação de mais 1 agência no Município de Ipatinga — atualmente responsável por uma população de mais de 310 mil pessoas — ajudaria a minimizar os problemas de atendimento atualmente enfrentados pelos segurados da região. Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para informar que encaminharei Indicação ao Poder Executivo com esse objetivo, a qual, em nome de toda a região do Vale do Aço, espero seja bem recepcionada pelo Exmo. Ministro Luiz Marinho.

Mas isso infelizmente não é tudo. Além das queixas quanto à morosidade e ao descaso no atendimento, os segurados reclamam também da carência de peritos especializados nas diversas áreas da Medicina; de peritos que condicionariam a liberação dos benefícios à realização indiscriminada de procedimento cirúrgico por parte de segurados portadores de lesões na coluna; de segurados que estariam sendo encaminhados a centros de reabilitação desprovidos da devida qualificação, em virtude de o Centro de Reabilitação Profissional da Previdência Social na região encontrar-se há anos desativado, dentre muitos outros problemas.

A lista de queixas, além de extensa, é sugestiva de que as agências da Previdência Social instaladas na região metropolitana do Vale do Aço apresentam graves problemas na área pericial. É preciso investigar, pois os milhares de usuários na região não podem ficar à mercê de impropriedades do sistema, quaisquer que sejam suas causas. Tratam-se de idosos, pessoas acometidas de problemas graves de saúde, portadores de necessidades especiais, gestantes, enfim, um amplo espectro de homens e mulheres vulneráveis que, na maior parte dos casos, depende exclusivamente dos recursos da seguridade social para sobreviver. Nosso papel como seu representante é defender-lhes o direito a um atendimento pleno de qualidade e eficiência.

Mas se as denúncias que nos chegam correspondem, de fato, à realidade das situações vividas pelos segurados, havemos também de buscar conhecer as condições de trabalho dos médicos peritos nas agências do Vale do Aço. É fundamental mapear todas as possíveis causas para os problemas denunciados, a fim de que se produzam soluções eficientes e duradouras. Nesse sentido, informo que apresentarei nos próximos dias Requerimento de Informação ao Ministério da Previdência Social para buscar maiores esclarecimentos sobre a questão.

De qualquer forma, Sr. Presidente, entendo que esta Casa não se pode furtar a ouvir e investigar as denúncias que vimos recebendo, porque é possível que os problemas relatados na região metropolitana do Vale do Aço sejam indicativos de uma situação mais abrangente, que esteja atingindo peritos e usuários de muitas outras localidades do País. Precisamos preocupar-nos tanto com as condições de trabalho dos médicos peritos — profissionais imprescindíveis ao bom funcionamento do sistema previdenciário — como com a qualidade dos serviços prestados aos segurados. Não custa lembrar que são os segurados a causa de existência da Previdência Social.

Muito obrigado.

Mário Heringer participa de Simpósio sobre Cafeicultura em Minas Gerais

cafe_43 O deputado Mário Heringer participou do XII Simpósio sobre Cafeicultura de Montanha, em Manhuaçu (MG). Ele foi convidado para participar de vários debates sobre a cafeicultura no Brasil.
Participaram também das atividades o Secretário do Estado de Agricultura, Gilman Viana Rodrigues; o Engenheiro Agrônimo da Mapa/Procafé, José Braz Matiello; o Diretor da Scamg, Mauro Heringer e o Diretor do Porto de Santos Comércio e Exportação, Nelson Carvalhaes. A abertura foi transmitida ao vivo pelo Canal Rural.

Segundo Mário Heringer, “este evento é importante a todos os interessados em informação, tecnologia e troca de experiências. Além da possibilidade de criação de novos negócios, estratégias, enfim, tudo para melhorar a qualidade do nosso café, ainda podemos discutir soluções para o futuro do café em Minas e no Brasil”.

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O Simpósio foi organizado pela Aciam e Associação de Cafés Especiais. Paralelo aos debates, a comissão organizadora resolveu ampliar a oferta de novidades no Salão de Negócios do Café – O ExpoCafé. Além disso, aumentou também o número de estandes e deu mais espaço para a circulação das pessoas, a organização investiu em infra-estrutura de apoio e atividades para envolver os participantes do Simpósio.

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A abertura foi na quarta, dia 12, 9h, no Parque de Exposições da Ponte da Aldeia. A idéia dos organizadores baseou-se em destacar as novas tecnologias para melhorar a qualidade do café e reforçar as características do produto produzido nas Matas de Minas.

No último dia do evento, o deputado participou do chamado “Dia de Campo”,  onde visitou o Centro de Pesquisas Cafeeiras Eloy Carlos Heringer, em Martins Soares, divisa de Minas com o Espírito Santo.

Programação do XII Simpósio sobre Cafeicultura de Montanha

O deputado Mário Heringer irá participar do XII Simpósio sobre Cafeicultura de Montanha. Confira abaixo a programação completa:

 

DIA 12/03 (QUARTA-FEIRA)

08:00 Hrs  – Credenciamento

09:00 Hrs   – Recepção de Boas Vindas: André Farrath Jaegger de Oliveira – Presidente da ACIAM; Sérgio Marcos de Carvalho Breder – Prefeito Municipal de Manhuaçu; Antônio Carlos Xavier da Gama – Coordenador do Simpósio

09:30 Hrs –  Debate – Os Rumos da Cafeicultura no Brasil
COORDENADOR: Sergio Braga
Debatedores:
Gilman Viana Rodrigues – Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.
José Braz Matiello – Engenheiro Agrônomo do MAPA/PROCAFE
Nelson Carvalhaes – Diretor da Porto Santos Com. e Exportação
Mauro Heringer – Cafeicultor, Diretor da ACIAM e da SCAMG 
*Transmissão ao vivo pelo Canal Rural em Rede Nacional.   

12:00 Hrs. – INTERVALO PARA ALMOÇO

14:30 Hrs. – A competitividade dos paises concorrentes: Panorama da atual cafeicultura na América central.
Palestrante Marcelo A. Garcia Correa – Presidente SCAMG
COORDENADOR: José Braz Matiello

15:15 Hrs. – Participação Especial
José Hamilton Ribeiro
Jornalista do Globo Rural

16:30 Hrs. – Palestra – A Guerra do Café
Palestrante Lúcio Caldeira
Diretor da “Foco Soluções Empresariais”
COORDENADOR: Silas José Barbosa

20:30 Hrs. – Festa de Comemoração de 10 anos da Bahia Agrícola.
Local: UBA BR 262 KM 40

DIA 13/03 (QUINTA-FEIRA)

09:00 Hrs. – Palestra – Viabilidade do Café Conilon nas Matas de Minas
Palestrante – Rogério Emilio Chiabai
COORDENADOR: Rômulo Matozinho de Carvalho

10:30 Hrs. – Palestra – Um Show de Motivação Através da Música.
Palestrante Fabiano Brum
COORDENADOR: Márcio Leitão

12:00 Hrs. – INTERVALO PARA ALMOÇO

14:00 Hrs.  – Palestra – Mudanças Climáticas e sua influência na Agricultura.
Palestrantes – Prof. Rubens Vianello, Prof. Fúlvio Cupollilo e Profª. Anette Fernandes. INMET
COORDENADOR: José Eustáquio Ambrosio da Costa

15:30 Hrs. – Palestra Interativa Sobre o Custo de Produção do Café nas Matas de Minas
Palestrante Dr. Niwton Castro Moraes
Coordenador Técnico da EMATER Viçosa
COORDENADOR: Astórico R. Queroz

DIA 14/03 (SEXTA-FEIRA)

08:30 Hrs. – DIA DE CAMPO – CEPEC/HERINGER
Centro de Pesquisas Cafeeiras Eloy Carlos Heringer
BR 262, km 10 – Martins Soares/MG.

OUTRAS ATRAÇÕES CORRELATAS:

1. Agenda de Relacionamento de Negócios do SEBRAE: Reunião de empresas do setor produtivo com potenciais compradores tendo o objetivo de estreitar relações comerciais entre os participantes.

2. Roteiro Turístico do Café: Passeios por fazendas produtoras de café certificadas, na região de Manhuaçu.

 

Cafeicultores vão a Brasília pedir alongamento de dívidas

Uma seqüência de reuniões para discutir sobre as propostas de alongamento das dívidas rurais dos cafeicultores mineiros reiniciou, em Brasília, várias injunções do deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT-MG) junto às autoridades governamentais, com o objetivo de encontrar uma saída e defender a necessidade dos produtores, principalmente em relação à CPR – Cédula de Produto Rural, uma modalidade financeira regulamentada pela Lei nº 8.929/94, que foi muito utilizada pelos cafeicultores.

Não é a primeira vez que o parlamentar levanta a bandeira em prol dos pequenos agricultores. Desde o seu primeiro mandato, em 2004, ele participa de audiências nos Ministérios do Trabalho, da Fazenda e da Agricultura, com representantes dos produtores rurais, sindicatos e representantes da Comissão Nacional de Café, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, para analisar o endividamento dos cafeicultores, principalmente os da região da Zona da Mata mineira.

Na terça (4/03), o deputado reuniu-se com o Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, e com o Gerente Executivo da Diretoria de Agronegócios do BB, Ricardo Pissanti Júnior. Na ocasião foi entregue um relatório da AGROCONSULT, empresa especializada em agronegócios, e um vídeo que mostra a penúria dos pequenos produtores de café no país. Estiveram presentes também os deputados Manato (PDT-ES), Ademir Camilo (PDT-MG) e Victor Penido (DEM-MG).

Além dos parlamentares, participaram do encontro João Fernando Malosto, Presidente do Sindicato Rural de Manhumirim, Lino da Costa e Silva, Presidente do Sindicato Rural de Manhuaçu, Jefferson Salomão Fadlallah, Presidente dos Sindicatos dos Produtores Rurais de Lajinha e Elias Ferres Mansur, da Associação dos Cafés Especiais de Minas Gerais. Estes se comprometeram em enviar uma relação das pessoas endividadas ao Banco para que a instituição analise o caso. Além disso, o Diretor de Agronegócios prometeu estudar acerca das dívidas do Pronaf 97, dos produtores de Lajinha.

Segundo dados da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nos últimos dez anos, o preço recebido pelos cafeicultores cresceu 69%, mas esse crescimento não correspondeu ao dos custos da produção. Nesse mesmo período, os valores pagos pelos fertilizantes, mão-de-obra e os insumos cresceram até três vezes esse valor. Minas Gerais, maior produtor de café do Brasil, com 44% da produção nacional, foi o estado mais afetado com essa crise.

De acordo com a pesquisa, a Zona da Mata é responsável por 30% da produção mineira de café e 90% das propriedades são familiares, distribuídas em 102 municípios, que ocupam aproximadamente 200 mil hectares de um relevo acidentado. Outro problema também é a mecanização quase inexistente, com uma mão-de-obra responsável por 40% do custo de produção de uma saca de café.

Na reunião, o deputado Dr. Mário Heringer chamou a atenção para o aumento abusivo dos custos de produção nos últimos anos. “Devido a esse aumento, principalmente em função do crescimento dos preços de fertilizantes, defensivos e mão-de-obra, os produtores da Zona da Mata e demais regiões do Brasil vêm encontrando dificuldades para liquidação de suas dívidas. Apenas como ilustração, no município de Manhumirim, que faz parte do projeto Ativos do Café -da CNA, os fertilizantes representam 18,8% do custo de produção operacional, e a mão-de-obra outros 53,3% (dados de janeiro de 2008)”, analisa.

Ele defendeu a necessidade de repactuação das linhas da CPR, citando a angústia e o sofrimento dos produtores da Zona da Mata mineira. Segundo a AGROCONSULT, 36% do endividamento dos agricultores vêm desse financiamento.

A Medida Provisória n. 410, que trata da flexibilização da relação trabalhista do agricultor e diminui a burocracia para a categoria foi tema de outra reunião promovida pelo dep. Dr. Mário Heringer.

O motivo da discussão sobre a MP foi a emenda do dep. Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que retira a reflexibilização, dificultando a vida do agricultor, principalmente o da Zona da Mata, mas ele assumiu compromisso pessoal de retirar a emenda que prejudicaria a cafeicultura nessa área, o que pode ser considerado, segundo os presentes, uma grande vitória obtida em Brasília pela cafeicultura mineira.

Já na quarta-feira (5/03), foi a vez do Ministério da Agricultura receber os produtores rurais, que com o dep. Dr. Mário Heringer pediram ajuda ao Ministério sobre a questão das CPRs. Eles foram ouvidos pelo Secretário de Produção e Agroenergia, Célio Floriano, e pelo Diretor do Departamento do Café, Lucas Tadeu.

Segundo Floriano, o governo espera a votação da proposta orçamentária no Congresso que prevê R$300 milhões para operações oficiais de crédito, o que na teoria, poderiam ser destinadas ao café e não descartou a possibilidade de se usar os recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador para o refinanciamento das dívidas.

Nesse encontro, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Lajinha, Jefferson Salomão Fadlallah, disse que as maiores dificuldades estão no custo alto de produção, nos altos encargos, no fator climático e na queda do preço do café, o que, no final das contas, gera um acúmulo de dívidas. “Quando termina a colheita, já estamos endividados. Muitos têm até vendido as propriedades para pagar o que devem. Está difícil manter o produtor na roça. Sem o café estamos liquidados”, declarou.

Breno Mesquita, Presidente da Comissão Nacional de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, também marcou presença no Ministério e chamou a atenção para a busca de parcerias. “Tudo o que foi investido, foi perdido. Temos de buscar parcerias para solucionar o caso”, afirmou.

De acordo com a CNA, o café é o segundo maior setor agrícola responsável pela formação de emprego com carteira assinada no país, perdendo apenas para a cana de açúcar.

Heringer foi o mais enfático na questão das CPRs. “Não se pode privilegiar os grandes grupos. Temos de ver a situação dos pequenos agricultores. Faço questão de lutar para que haja uma nova proposta para as CPRs. Precisamos da cooperação das autoridades, senão isso vai virar um caos na região”, disse.

Nem o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, escapou da visita do deputado Dr. Mário Heringer, que conseguiu a promessa de apoio para a causa dos produtores. No mesmo dia, à tarde, o deputado encontrou-se com o Secretário Adjunto de Microfinanças e Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda, que prometeu empenho no dia 31 de março para o voto positivo no Conselho Monetário Nacional – CMN sobre a repactuação da CPR.

Por outro lado, a equipe técnica da CNA está elaborando propostas de transformação de dívidas privadas, tais como a Cédula de Produto Rural- CPR (Lei 8.829/94), através da operacionalização de uma linha de crédito especial mediante financiamento com recursos do FAT – Giro Rural (Resolução n° 521 de 18 de dezembro de 2006) ou ainda, através da operacionalização de uma linha de crédito do Fundo de Recebíveis do Agronegócio – FRA (Lei 11.524/07), que admitiu a liquidação de dívidas dos produtores, utilizando recursos das exigibilidades e outros. A idéia é entregar as propostas ao Governo para que haja uma solução eficaz ao endividamento dos cafeicultores.

Programa sobre Simpósio de Cafeicultura será transmitido no Canal Rural

A diretoria da Aciam confirmou a transmissão especial do 12º Simpósio de Cafeicultura em rede nacional. O evento acontece a partir do dia 12 no Parque de Exposições da Ponte da Aldeia. O debate de abertura do Simpósio será transmitido pelo Canal Rural, do Grupo RBS.
Além do desenvolvimento do setor cafeeiro, o Simpósio de Cafeicultura de 2008 vai projetar a cidade de Manhuaçu para o cenário nacional através da discussão sobre os rumos do agronegócio café. Para garantir esse resultado, a Associação Comercial, Industrial e de Agronegócios de Manhuaçu (Aciam) e a Associação de Cafés Especiais (Scamg) firmou parceria com o Canal Rural, pertencente ao Grupo RBS.
A abertura do Simpósio será marcada pelo Debate sobre os rumos da Cafeicultura no Brasil. Essa parte da programação será transmitida ao vivo para todo o país pelo Canal Rural. Emissora sintonizada pela parabólica e tv por assinatura com tradição no segmento agronegócio.

Além do jornalista Sérgio Braga, estarão participando do debate o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – Gilman Viana Rodrigues, o Engenheiro Agrônomo do MAPA/PROCAFÉ José Braz Matiello, o cafeicultor e Diretor da ACIAM e da SCAMG Mauro Heringer e o Diretor da Porto de Santos Comércio e Exportação Nelson Carvalhaes.

Outro momento importante é o Programa Mercado & Cia. que será transmitido pelo Canal Rural às 13 horas a partir do Simpósio de Cafeicultura, no Parque de Exposições da Ponte da Aldeia.

Carlos Henrique Cruz – 08/03/08 – 19:10
Fonte: www.simposiodecafeicultura.com.br

Vereadores pedem intercessão sobre descaso das agências do INSS



O deputado Mário Heringer recebeu, nesta quinta-feira (28), em seu gabinete político em Brasília, as ilustres presenças dos vereadores do município de Timóteo, Virgínia Scarpatti e Geraldo Ferreira, ambos do PDT.

Eles vieram solicitar a ajuda do deputado em relação ao atendimento nas agências da Previdência Social da Região Metropolitana do Vale do Aço – MG , além de buscarem atender os reclames dos segurados com realção a morosidade no julgamento dos recursos administrativos, maus tratos e descaso das agências. O deputado vai investigar e interceder junto às autoridades responsáveis sobre o caso.

Produtores de café tem nova opção para parcelamento de dívida

cafe_39 O Deputado Mário Heringer continua a luta junto às autoridades competentes sobre a dívida dos produtores rurais, especialmente os produtores de café de Minas Gerais. O Deputado Mário informa que o Conselho Monetário Nacional – CMN decidiu, em reunião ocorrida dia 31 de janeiro passado, que os produtores de café devedores de empréstimo Funcafe Colheita com vencimento para 28/02/08 podem optar por dividir a dívida em 4 prestações de 25% cada da seguinte forma: 25% em 28/02/08 isto é de entrada, 25% 06 meses após a entrada isto é após 28/02/08; 25% 01 ano após isto é em 28/02/2009; e o restante mais 25% em 28/02/2010. serão mantidos as taxas de juro do contrato original.

Também diz que foi votado naquela reunião, a garantia ao cafeicultor que possui dividas do Funcafe, alongamento 12 anos, e que vencem em fevereiro a março, um prazo extra de espera para 31/03/08, data esta em que já se espera ser possível ter sido renegociado um maior prazo como também a redução de juros do contrato original.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:

Com pesar, registro a grande perda que sofreu ontem o Estado de Minas Gerais, com o passamento do grande companheiro, amigo e médico Agostinho Patrus, que também foi Deputado Estadual por 6 mandatos consecutivos. Na última eleição, ele resolveu transferir para seu filho, Agostinho Patrus Filho, a missão de servir ao povo de Minas Gerais.

Agostinho Patrus, que era um homem tranqüilo, de bom trato, educado, carinhoso, atento e atencioso e muito vai fazer falta à política do Estado, trabalhava atualmente na Vice-Presidência da Companhia Energética de Minas Gerais — CEMIG. Polivalente, foi também Secretário de Obras, ou seja, jogava nas 11, como dizem os mineiros, e, o mais importante, com grande carinho e amizade. Dessa forma, deixo o meu abraço à família Patrus, fazendo votos de que tenham tranqüilidade e paz no coração nesse momento de dor.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Sindicatos de cafeicultores buscam soluções para endividamento da classe

Leia abaixo o ofício enviado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Manhumirim, Manhuaçu e Lajinha, para a Diretoria de Reestruturação de Ativos em Brasília.

Manhumirim, 20 de fevereiro de 2008

Sr. Diretor.

Dando continuidade as negociações mantidas com esta R. Instituição Financeira no que tange a dívidas de cafeicultores de nossa região de atuação, Lajinha, Manhuaçu, Manhumirim, Alto Jequitibá, São João de Manhuaçu, Mutum, Espera Feliz e outros Municípios da Zona da Mata Mineira, informamos que diversos Produtores Rurais devidamente acompanhados pelos Presidentes dos Sindicatos abaixo nominados estiveram, no dia 31.01.2008, na URR- JUIZ DE FORA-MG, oportunidade em que fomos recebidos pelos Srs. José Belchior Paim, Carlos Emanoel R. Bertel e André. Pela primeira vez na história regional os cafeicultores representados por seus Sindicatos estão buscando uma solução amigável visando sanar o grave endividamento da classe.

Nesta data, reuniu-se os Presidentes dos Sindicatos de Produtores Rurais de Manhuaçu, Manhumirim e Lajinha e Produtores, ante a tamanha frustação com a visita a URR-JUIZ DE FORA e as notícias veiculadas sobre o desate da questão. Resolveram então levar ao seu conhecimento todo o acontecido que é o seguinte:

No início da reunião ficou claro que não havia nenhuma intenção em negociar fora das bases pré – estabelecidas pelo Banco o que estava ocasionando desconfiança e desconforto aos presentes. Após relatos de alguns Produtores, inclusive alguns de forma emotiva, sempre demonstrando vontade de adimplir a obrigação, mas que é necessário prazos alongados e juros compatíveis, ficou decidido que as dívidas seriam negociadas  diretamente nas Agências, caso a caso, em oportunidade própria, com a presença do Gerente da URR.

De acordo com os contatos mantidos em Juiz de Fora/MG, todos estranharam o comportamento do Gerente da URR, Sr. José Belchior Paim, pois tínhamos expectativa de sermos recebidos de forma amistosa e para buscar uma solução para o caso, eis que encaminhados por V.Sa, mas, ao que parece, não existe nenhuma proposta diferenciada para solucionar o problema, chegando até mesmo em determinado momento o Sr. Gerente ter utilizado de deboche, afirmando que o cafeicultor paga a Farmácia, o açougue, o armazém, mas o amiguinho da esquina que seria o Banco, nunca. Ao ser informado pelos presentes de que estávamos desenvolvendo ações administrativas e políticas, foi o Gerente Paim, claro ao afirmar que ações políticas não surtem resultado e que não acredita em Deputado.

Solicitamos sua especial intervenção junto a URR de Juiz de Fora-MG,  no sentido de permitir que seja dilatado prazo para pagamento da primeira parcela da dívida a ser renegociada, exclusão de multas de inadimplemento, juros compatíveis com a capacidade de pagamento de produtores etc….

Somos sabedores de que o banco pode negociar dívidas vencidas e vincendas com linhas de crédito de CPR FISICA E FINANCEIRA E PRONAF, sem necessidade de intervenção governamental. Na Região existe urgente solução para estes problemas, inclusive que os PRONAFs CUSTEIO E INFRA-ESTRUTURA já renegociados pelas bases apresentadas pelo banco sejam revistas, pois senão haverá inadimplemento já na próxima parcela que vencerá este ano.

Atenciosamente.

LINO DA COSTA E SILVA
PRESIDENTE DO SPR MANHUAÇU

JEFFERSON SALOMÃO FADLALLAH
PRESIDENTE DO SPR LAJINHA

JOÃO FERNANDO MALOSTO
PRESIDENTE DO SPR MANHUMIRIM

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.