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CCJ do Senado volta a aprovar a PEC dos Vereadores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou há pouco um voto em separado à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/08, a chamada PEC dos Vereadores, que reduz em R$ 1,8 bilhão
o limite de gastos das câmaras municipais com a ampliação das vagas previstas na proposta. A alteração, apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), estabelece em R$ 7,2 bilhões o teto de despesas, enquanto o limite atual é de R$ 9 bilhões.
Entretanto, o texto aprovado na CCJ define um teto muito maior ao que fora aprovado na Câmara em 2008 – cerca de R$ 4 bilhões. Mas o texto de Valadares é baseado em estimativas de custeio referentes a meados de 2007, quando a crise financeira internacional não estava em curso.
Traduzindo em percentuais, que não dependem de fatores econômicos, a PEC estabelece, em suma, limites máximos de gastos entre 2% e 7% para as câmaras municipais. O texto aprovado na Câmara fixava esse limite em 2% E 4,5%. Atualmente, o percentual varia entre 2% e 8%.
O texto aprovado nesta quarta-feira (6) estabelece faixas percentuais de despesas às câmaras municipais, observando-se a população do município e tendo como base a arrecadação total no ano anterior: 7% para municípios com população de até 100 mil habitantes; 6% para 101 mil até 300 mil habitantes; 5% para 301 mil até 500 mil habitantes; 4% para 501 mil até 2 milhões de habitantes; 3% para 2.001 milhões até 8 milhões de habitantes; 2% para cidades com mais de 8 milhões de habitantes.
Para o deputado Mário Heringer, Presidente da Frente Parlamentar dos Vereadores na Câmara dos Deputados, “o mais importante é restabelecer as vagas, a representatividade popular” nas casas legislativas. A questão da redução das despesas, tem que “ser avaliada com muita atenção” para não “inviabilizar o funcionamento das Câmaras”, disse.
Para entender o caso
No Senado, a PEC 333/04 (número originário na Casa) foi aprovada em dois turnos, mas os senadores promoveram um fatiamento que definia apenas a ampliação de vagas, excluindo o limite de gastos. Por causa disso, a Câmara recusou assinar a promulgação da proposta – o que provocou mal-estar entre as duas Casas: o Senado recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão.
Depois dos desdobramentos da decisão da Câmara e da intensa pressão de vereadores e suplentes, o STF decidiu que a tramitação da PEC no Congresso deveria começar “do zero”.
Em linhas gerais, a chamada PEC dos Vereadores amplia de 51.748 para 59.791 o número desses cargos no país (diferença de 7.343 – ou 14,1% de ampliação de vagas). A proposta também altera a proporcionalidade de vereadores em relação à quantidade de habitantes em cada município. Assim, os menores municípios (até 15 mil habitantes) teriam nove e os maiores (até 8 milhões) 55 vereadores.
Com a aprovação do voto em separado, a matéria segue para a apreciação em plenário, em dois turnos de votação. Caso receba emendas em uma das ocasiões, a PEC retorna para a análise da CCJ – o que deve acontecer, como garantem senadores como o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), sob o argumento de que não existem informações atualizadas sobre as receitas dos municípios. Do contrário, será encaminhada para a Câmara, onde também tem de passar por dois turnos de votação.
Apupos
A apreciação da PEC na CCJ foi acompanhada por dezenas de suplentes de vereador, vereadores e até prefeitos, interessados diretos na tramitação da matéria. A proclamação do resultado foi saudada com gritos e aplausos e, na saída do plenário do colegiado, membros da comissão, como Valter Pereira (PMDB-MS) e Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da CCJ, foram cumprimentados com entusiasmo.
Cerca de 700 vereadores e suplentes estiveram em Brasília para participar de encontro da classe.
Fonte: Agência Senado e Congresso em Foco

Ouvidoria vai ajudar vereadores a fiscalizar a aplicação de recursos federais nos municípios

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A ouvidoria da Câmara dos Deputados vai ajudar as câmaras municipais a fiscalizar e a denunciar irregularidades na aplicação de recursos federais nos municípios.

Para tanto, a ouvidoria firmou duas parcerias: uma com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e outra com o programa Interlegis, do Senado Federal. A Ouvidoria vai oferecer, por meio do Interlegis, treinamento e qualificação e um manual de ouvidoria com um programa de computador para que as câmaras municipais possam fiscalizar com o Legislativo Federal. O ouvidor-geral, deputado Mário Heringer, do PDT de Minas Gerais, falou que o objetivo é estabelecer um canal direto de interlocução com os municípios.

“Nós estabelecemos uma parceria, aliás por idéia do deputado Sílvio Torres, que é o presidente da Comissão de Fiscalização e Contrôle. Ele está preparando um projeto pra estimular na base política, quer dizer os vereadores, o legislativo municipal, trabalhar efetivamente, ter um canal para trabalhar a fiscalização das obras federais, das obras estaduais, que hoje na verdade é o que nos falta em algumas situações é um controle. Nós também estamos trabalhando com o Interlegis, para fazer a multiplicação e tentar criar uma malha maior, uma permeabilidade maior dessa rede de ouvidorias.”

Segundo o Ouvidor-geral da Câmara, a parceria entre as câmaras municipais e o legislativo federal vai estimular a integração e criação de uma grande ouvidoria do país.Mário Heringer também quer divulgar a importância da Ouvidoria como canal de interlocução com a sociedade.

“O Ouvidor é o cara que escuta, é o cara que tem o dever de intermediar as relações entre a sociedade e essa Casa… Hoje, a ouvidoria tem um conceito mais moderno, que é uma orelha, mas com uma grande boca pra falar para a sociedade. Então nós fazemos o papel de ouvir e falar pra sociedade, o que precisa ser dito..”

Até 2007, segundo levantamento da Ouvidoria da Câmara, apenas as Assembléias Legislativas de 9 estados, além da Câmara Legislativa de Brasília, e as câmaras municipais de 6 capitais possuíam ouvidorias.

Para saber mais acesse:
Fonte: Rádio Câmara

Rodovia vai desafogar trânsito na área central de Juiz de Fora

juizdefora

O deputado Mário Heringer, Coordenador da Bancada Mineira, na companhia de outras autoridades mineiras, esteve presente no ato de assinatura do termo de cessão entre a prefeitura de Juiz de Fora e o DNIT, que aconteceu esta semana em Brasília.

O objeto será a construção, em Juiz de Fora, de melhorias no Plano Viário daquela cidade, adequando a capacidade de tráfego na rodovia BR-440, trecho na entrada da BR-040 entre a BR-267, num total de 9 km de rodovia. A nova estrada ligará as duas mais importantes vias da região: a BR-040 e a BR-267, que corta a cidade, coincidindo com a margem esquerda da Avenida Brasil. Incluída no plano viário de Juiz de Fora, há uma década, a nova via semiexpressa, orçada em R$ 107 milhões, fará a ligação direta da região do Mariano Procópio, na Zona Nordeste, com a BR-040, na Cidade Alta. Com cerca de nove quilômetros de extensão, ela já é considerada, por especialistas de transporte e trânsito, como a solução para a melhoria do tráfego urbano, porque poderá facilitar o escoamento de todo o fluxo originário da região de Ubá com destino à BR-040. Atualmente, motoristas e caminhoneiros precisam cruzar o Centro do município para chegar à rodovia. Apesar de ser um projeto de 1998, só agora a obra deve sair do papel. Parte dos recursos para o início do projeto – R$ 16 milhões – já foi empenhada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O órgão federal passa a responder pelo projeto, anteriormente sob responsabilidade da Prefeitura. A vencedora da licitação, a Empresa de Pavimentação S.A. (Empa), aguarda apenas o licenciamento dos órgãos ambientais para dar início às obras.

Fonte: tribunademinas.com.br
Renata Brum

Rodovia vai desafogar trânsito na área central de Juiz de Fora

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O deputado Mário Heringer, Coordenador da Bancada Mineira, na companhia de outras autoridades mineiras, esteve presente no ato de assinatura do termo de cessão entre a prefeitura de Juiz de Fora e o DNIT, que aconteceu esta semana em Brasília.
O objeto será a construção, em Juiz de Fora, de melhorias no Plano Viário daquela cidade, adequando a capacidade de tráfego na rodovia BR-440, trecho na entrada da BR-040 entre a BR-267, num total de 9 km de rodovia. 

A nova estrada ligará as duas mais importantes vias da região: a BR-040 e a BR-267, que corta a cidade, coincidindo com a margem esquerda da Avenida Brasil. Incluída no plano viário de Juiz de Fora, há uma década, a nova via semiexpressa, orçada em R$ 107 milhões, fará a ligação direta da região do Mariano Procópio, na Zona Nordeste, com a BR-040, na Cidade Alta. Com cerca de nove quilômetros de extensão, ela já é considerada, por especialistas de transporte e trânsito, como a solução para a melhoria do tráfego urbano, porque poderá facilitar o escoamento de todo o fluxo originário da região de Ubá com destino à BR-040. Atualmente, motoristas e caminhoneiros precisam cruzar o Centro do município para chegar à rodovia. Apesar de ser um projeto de 1998, só agora a obra deve sair do papel. Parte dos recursos para o início do projeto – R$ 16 milhões – já foi empenhada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O órgão federal passa a responder pelo projeto, anteriormente sob responsabilidade da Prefeitura. A vencedora da licitação, a Empresa de Pavimentação S.A. (Empa), aguarda apenas o licenciamento dos órgãos ambientais para dar início às obras.

Fonte: tribunademinas.com.br

Renata Brum

Rodovia vai desafogar trânsito na área central de Juiz de Fora

Imagem 127

O deputado Mário Heringer, Coordenador da Bancada Mineira, na companhia de outras autoridades mineiras, esteve presente no ato de assinatura do termo de cessão entre a prefeitura de Juiz de Fora e o DNIT, que aconteceu esta semana em Brasília.

O objeto será a construção, em Juiz de Fora, de melhorias no Plano Viário daquela cidade, adequando a capacidade de tráfego na rodovia BR-440, trecho na entrada da BR-040 entre a BR-267, num total de 9 km de rodovia.  

A nova estrada ligará as duas mais importantes vias da região: a BR-040 e a BR-267, que corta a cidade, coincidindo com a margem esquerda da Avenida Brasil. Incluída no plano viário de Juiz de Fora, há uma década, a nova via semiexpressa, orçada em R$ 107 milhões, fará a ligação direta da região do Mariano Procópio, na Zona Nordeste, com a BR-040, na Cidade Alta. Com cerca de nove quilômetros de extensão, ela já é considerada, por especialistas de transporte e trânsito, como a solução para a melhoria do tráfego urbano, porque poderá facilitar o escoamento de todo o fluxo originário da região de Ubá com destino à BR-040. Atualmente, motoristas e caminhoneiros precisam cruzar o Centro do município para chegar à rodovia. Apesar de ser um projeto de 1998, só agora a obra deve sair do papel. Parte dos recursos para o início do projeto – R$ 16 milhões – já foi empenhada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O órgão federal passa a responder pelo projeto, anteriormente sob responsabilidade da Prefeitura. A vencedora da licitação, a Empresa de Pavimentação S.A. (Empa), aguarda apenas o licenciamento dos órgãos ambientais para dar início às obras.

Fonte: tribunademinas.com.br
Renata Brum

Carteira de Trabalho mais fácil nos municipios mineiros

ouvidoria

O deputado Mário Heringer, recentemente, solicitou junto ao superintendente regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Alysson Alves, parceria junto com as Câmaras Municipais de Minas Gerais para possibilitar a emissão de carteiras de trabalho.

Ele pretende diminuir cada vez mais a distância e burocracia para o trabalhador que busca tal  documento de vital importância para sua vida profissional.

Ao dar o despacho favorável, viabilizando de vez o pleito junto à Câmaras Municipais, o superintendente Alysson Alves, explicou que a descentralização deste serviço, antes oferecido só pela Superintendência Regional do Trabalho, vai facilitar o acesso do trabalhador ao documento, essencial à inserção no mercado de trabalho.

O deputado Mário Heringer disse: “Fui informado que hoje são distribuídas cerca de 300 senhas por dia somente na Superintendência do Trabalho em Belo Horizonte. A partir da expansão deste serviço, junto às Câmaras Municipais que aderirem ao convênio, a meta é oferecer a carteira de trabalho para muito mais trabalahdores, com a comodidade de nem precisar sair de perto de sua casa, dentro do seu município.”

Relação dos municipios mineiros que manifestaram o interesse em firmar convênio para confecção da CTPS/MTE:
São Vicente, Serecita, Rio Acima, Ubai, Santa Luzia, Tabuleiro, Timóteo, Varginha, São Srebastião do Maranhão, Aguanil, Bonfim, Simonesia, Fortuna de Minas, Munhoz, Madre de Deus de Minas, Lagoa Santa, Barroso, Chalé, Formoso, Periquito, Engenheiro Caldas, Recreio, Juatubá, Lima Duarte, Unaí, Bandeira, Espera Feliz, Bandeira, Comercinho, Tupaciguara, Riachinho.

Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados quer parceria com Interlegis

ouvidoria

O deputado federal Mário Heringer foi nomeado Ouvidoria Parlamentar, no biênio 2009/2010, que recebe os pedidos, denúncias, consultas, sugestões e reclamações do cidadão, na Câmara dos Deputados. O Deputado esteve em reunião com representantes

do Interlegis. A sua idéia é implementar um sistema de pesquisa e avaliação com os cidadãos nas assembléias Legislativas e câmaras municipais para saber a opinião da população sobre temas em discussão no legislativo. 
– A Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados e o Programa Interlegis estão iniciando uma parceria que pretende diminuir as distâncias locais entre Câmaras Municipais de todo o país e o centro do Poder, fazendo com que todas possam influir ativamente no que está sendo feito em Brasília, como as comissões em andamento e as leis que estão em pauta para votação, disse o parlamentar.

Para o Ouvidor-Geral, a parceria com o Programa Interlegis poderá ampliar a área de atuação da Ouvidoria e criar mecanismos para que vereadores possam participar mais.“As Assembléias e Câmaras vão ganhar muito pois serão ouvidas e terão voz. Nós precisamos ver o Brasil real”, concluiu Mário Heringer 

Para encaminhar uma reclamação ou solicitação, o cidadão pode acessar a página da Ouvidoria na internet (http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/ouvidoria), onde receberá uma senha para acompanhar o andamento da resposta. O serviço guarda sigilo dos dados pessoais do cidadão.

No ano passado, mais de 6 mil pessoas tiveram suas manifestações atendidas pelo órgão. Entre os temas mais abordados estavam a proposta de emenda à Constituição que fixa a remuneração dos oficiais das Forças Armadas (PEC 245/08), a atuação parlamentar e o projeto que extingue o fator previdenciário (PL 3299/08).

O deputado Mário Heringer, na companhia do prefeito Márcio Lacerda e outras autoridades

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Participaram nesta sexta-feira, dia 1º de maio, das comemorações do Dia do Trabalhador, realizadas na Via 240, no bairro Aarão Reis, região Norte da capital mineira, promovido pela Força Sindical de Minas Gerais. Também estiveram presente no evento

o governador em exercício de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia, da presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Luzia Ferreira, de líderes sindicais e de autoridades, além de diversos cantores e atores famosos.

Mário Heringer ressaltou para os milhares de trabalhadores presentes com as famílias a importância da comemoração. “O 1º de maio é uma data carregada de simbolismo e de muitas histórias. Vamos aproveitar esse momento para honrar a memória e o trabalho de todos aqueles que, no passado, lutaram para podermos aqui hoje estar comemorando” disse.

Ao final do evento, as autoridades presentes visitaram a Unidade Móvel de Atendimento ao Trabalhador, no local. A unidade atua na capacitação profissional, intermediação de mão-de-obra e encaminhamento para o seguro-desemprego, por meio do Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador.

Ministro sinaliza preço mínimo de R$ 300,00 para saca de café

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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, confirmou que o governo deve anunciar oficialmente na próxima semana a liberação de R$ 900 milhões para a realização de leilões de opções públicas para a compra de café, com o preço da saca a R$ 300,00.
A informação parte do deputado Mário Heringer, membro atuante da Frente Parlamentar do Café, após reunião da Frente com o ministro.
O deputado Mário Heringer ainda insiste no valor de R$320,00 reais a saca. Ele disse que “no encontro o ministro confirmou ainda que está avançando nas negociações para que o novo preço mínimo de garantia seja também de R$ 300,00 para a saca de 60 kg do café arábica”, disse o deputado. Hoje o preço mínimo estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de R$ 211,00 a saca, enquanto o mercado comercializa o produto em torno de R$ 250,00 e o setor demonstra tecnicamente que o custo de produção gira em torno de R$ 320,00.
Audiência
O deputado informou que, na próxima terça-feira (28), a Comissão de Finanças e Tributação realizará audiência para discutir a crise do setor cafeeiro. Serão convidados para a reunião representantes dos ministérios da Fazenda e da Agricultura, do Conselho Nacional do Café, da Comissão Nacional de Café da Confederação nacional da Agricultura, de cooperativas, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP e da Conab, responsável pela definição do preço mínimo do café.

Adiada votação da PEC 47/08 – Limita gasto das câmaras municipais

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A proposta que altera os limites máximos de gastos das câmaras de vereadores, fixado pelo artigo 29-A da Constituição, será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) na próxima semana.

A matéria (PEC 47/08) é conhecida como emenda paralela à PEC dos Vereadores (PEC 20/08), que determina a criação de mais de sete mil vagas de vereadores no país e foi aprovada pelo Plenário em dezembro de 2008.

Nesta quarta-feira (15), com o plenário da CCJ lotado de suplentes de vereadores, a matéria chegou a entrar como extrapauta na reunião de votações. No entanto, como o relator da matéria, senador Valter Pereira (PMDB-MS), entregou seu parecer na mesma manhã, sugerindo que os gastos das câmaras dos vereadores sejam fixados por lei complementar, vários senadores alegaram que precisariam de tempo para analisar a proposta adequadamente.

Por 11 votos a seis, ficou decidido que a PEC seria analisada somente na próxima reunião da CCJ, na quarta (22), como sugeriu o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

– Não tenho nada contra colocar a matéria na pauta. Mas este não é um assunto que pode ser inserido assim, extrapauta, sem uma discussão qualificada – afirmou Mercadante, que recebeu apoio de vários colegas, inclusive do senador Valter Pereira.

Segundo o senador Cesar Borges (PR-BA), que foi o relator da primeira PEC, o importante é fixar uma data para a votação da matéria.

– Não podemos procrastinar interminavelmente um assunto que é de nossa responsabilidade resolver – afirmou Cesar Borges.

Tramitação

Na ocasião da votação da PEC dos Vereadores, apresentada pela Câmara dos Deputados, o senador César Borges apresentou voto favorável ao texto, suprimindo artigo que trata dos gastos das câmaras municipais. O parlamentar considerou que a aplicação do dispositivo previsto na proposta representaria cortes que poderiam inviabilizar o funcionamento das assembléias. Visando permitir a discussão sobre os limites de despesas, sem comprometer a votação das regras sobre o número de vereadores, o artigo sobre os recursos foi destacado e transformado na PEC 47/08.

De acordo com o texto original, proveniente do artigo destacado, os limites de despesas das câmaras municipais passariam a variar entre 2% e 4,5% sobre as receitas municipais. O percentual mais baixo se aplicaria a municípios com receita anual superior a R$ 200 milhões e o mais alto àqueles com receita de até 30 milhões. Para localidades com arrecadações intermediárias, a proposta prevê variações de percentuais: 3,75% sobre orçamentos entre R$ 30 milhões e R$ 70 milhões; 3,5% sobre receitas entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões; e 2,75% sobre orçamentos municipais entre R$ 120 milhões e R$ 200 milhões.

Valter Pereira apresentou substitutivo à proposta por considerar que a PEC 47/08 “peca por incluir valores nominais no texto da Constituição e, também, por não ter calibrado adequadamente os limites, tornando-os excessivamente rígidos”. Como solução ele sugere, entre outras medidas, que a fixação de limites nominais seja definida por lei complementar e que a correção das faixas siga índices de inflação

Polêmica

Apesar de a supressão do artigo sobre os gastos das câmaras municipais ter permitido a aprovação do restante do texto da PEC 20/08 no Senado, a matéria ainda não foi à promulgação e a polêmica sobre o assunto continua. Em dezembro de 2008, após a decisão favorável dos senadores ao aumento do número de vereadores, que já havia sido aprovado pelos deputados, a Mesa da Câmara se manifestou contrariamente à promulgação da proposta, argumentando que o Senado havia alterado o conteúdo do texto, exigindo assim novo exame daquela Casa.

Na ocasião, o então presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), deu entrada a um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de assegurar a promulgação da proposta de emenda à Constituição. No documento enviado ao STF, os advogados do Senado argumentaram que a Câmara não poderia vetar a PEC dos Vereadores, uma vez que a matéria foi aprovada pelas duas Casas, em dois turnos de votação.

Ainda segundo a argumentação da Advocacia do Senado, o desmembramento de uma PEC e a tramitação, em outra proposta, da parte suprimida – gerando uma PEC paralela – já foi procedimento utilizado por ocasião das reformas da Previdência (Emendas Constitucionais 20, de 1998, e 41, de 2003) e do Judiciário (Emenda Constitucional 45, de 2004).

Questionada pelo Supremo, a Mesa da Câmara reafirmou, no final de janeiro, sua interpretação de que a supressão de artigo da PEC dos Vereadores configurou mudança na proposta, o que justificaria nova votação pelos deputados.

Valéria Castanho e Iara Altafin / Agência Senado

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