CCJ do Senado volta a aprovar a PEC dos Vereadores
Para tanto, a ouvidoria firmou duas parcerias: uma com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e outra com o programa Interlegis, do Senado Federal. A Ouvidoria vai oferecer, por meio do Interlegis, treinamento e qualificação e um manual de ouvidoria com um programa de computador para que as câmaras municipais possam fiscalizar com o Legislativo Federal. O ouvidor-geral, deputado Mário Heringer, do PDT de Minas Gerais, falou que o objetivo é estabelecer um canal direto de interlocução com os municípios.
“Nós estabelecemos uma parceria, aliás por idéia do deputado Sílvio Torres, que é o presidente da Comissão de Fiscalização e Contrôle. Ele está preparando um projeto pra estimular na base política, quer dizer os vereadores, o legislativo municipal, trabalhar efetivamente, ter um canal para trabalhar a fiscalização das obras federais, das obras estaduais, que hoje na verdade é o que nos falta em algumas situações é um controle. Nós também estamos trabalhando com o Interlegis, para fazer a multiplicação e tentar criar uma malha maior, uma permeabilidade maior dessa rede de ouvidorias.”
Segundo o Ouvidor-geral da Câmara, a parceria entre as câmaras municipais e o legislativo federal vai estimular a integração e criação de uma grande ouvidoria do país.Mário Heringer também quer divulgar a importância da Ouvidoria como canal de interlocução com a sociedade.
“O Ouvidor é o cara que escuta, é o cara que tem o dever de intermediar as relações entre a sociedade e essa Casa… Hoje, a ouvidoria tem um conceito mais moderno, que é uma orelha, mas com uma grande boca pra falar para a sociedade. Então nós fazemos o papel de ouvir e falar pra sociedade, o que precisa ser dito..”
Até 2007, segundo levantamento da Ouvidoria da Câmara, apenas as Assembléias Legislativas de 9 estados, além da Câmara Legislativa de Brasília, e as câmaras municipais de 6 capitais possuíam ouvidorias.
O objeto será a construção, em Juiz de Fora, de melhorias no Plano Viário daquela cidade, adequando a capacidade de tráfego na rodovia BR-440, trecho na entrada da BR-040 entre a BR-267, num total de 9 km de rodovia. A nova estrada ligará as duas mais importantes vias da região: a BR-040 e a BR-267, que corta a cidade, coincidindo com a margem esquerda da Avenida Brasil. Incluída no plano viário de Juiz de Fora, há uma década, a nova via semiexpressa, orçada em R$ 107 milhões, fará a ligação direta da região do Mariano Procópio, na Zona Nordeste, com a BR-040, na Cidade Alta. Com cerca de nove quilômetros de extensão, ela já é considerada, por especialistas de transporte e trânsito, como a solução para a melhoria do tráfego urbano, porque poderá facilitar o escoamento de todo o fluxo originário da região de Ubá com destino à BR-040. Atualmente, motoristas e caminhoneiros precisam cruzar o Centro do município para chegar à rodovia. Apesar de ser um projeto de 1998, só agora a obra deve sair do papel. Parte dos recursos para o início do projeto – R$ 16 milhões – já foi empenhada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O órgão federal passa a responder pelo projeto, anteriormente sob responsabilidade da Prefeitura. A vencedora da licitação, a Empresa de Pavimentação S.A. (Empa), aguarda apenas o licenciamento dos órgãos ambientais para dar início às obras.
Fonte: tribunademinas.com.br
Renata Brum
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Renata Brum
O objeto será a construção, em Juiz de Fora, de melhorias no Plano Viário daquela cidade, adequando a capacidade de tráfego na rodovia BR-440, trecho na entrada da BR-040 entre a BR-267, num total de 9 km de rodovia.
A nova estrada ligará as duas mais importantes vias da região: a BR-040 e a BR-267, que corta a cidade, coincidindo com a margem esquerda da Avenida Brasil. Incluída no plano viário de Juiz de Fora, há uma década, a nova via semiexpressa, orçada em R$ 107 milhões, fará a ligação direta da região do Mariano Procópio, na Zona Nordeste, com a BR-040, na Cidade Alta. Com cerca de nove quilômetros de extensão, ela já é considerada, por especialistas de transporte e trânsito, como a solução para a melhoria do tráfego urbano, porque poderá facilitar o escoamento de todo o fluxo originário da região de Ubá com destino à BR-040. Atualmente, motoristas e caminhoneiros precisam cruzar o Centro do município para chegar à rodovia. Apesar de ser um projeto de 1998, só agora a obra deve sair do papel. Parte dos recursos para o início do projeto – R$ 16 milhões – já foi empenhada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O órgão federal passa a responder pelo projeto, anteriormente sob responsabilidade da Prefeitura. A vencedora da licitação, a Empresa de Pavimentação S.A. (Empa), aguarda apenas o licenciamento dos órgãos ambientais para dar início às obras.
Fonte: tribunademinas.com.br
Renata Brum
Ele pretende diminuir cada vez mais a distância e burocracia para o trabalhador que busca tal documento de vital importância para sua vida profissional.
Ao dar o despacho favorável, viabilizando de vez o pleito junto à Câmaras Municipais, o superintendente Alysson Alves, explicou que a descentralização deste serviço, antes oferecido só pela Superintendência Regional do Trabalho, vai facilitar o acesso do trabalhador ao documento, essencial à inserção no mercado de trabalho.
O deputado Mário Heringer disse: “Fui informado que hoje são distribuídas cerca de 300 senhas por dia somente na Superintendência do Trabalho em Belo Horizonte. A partir da expansão deste serviço, junto às Câmaras Municipais que aderirem ao convênio, a meta é oferecer a carteira de trabalho para muito mais trabalahdores, com a comodidade de nem precisar sair de perto de sua casa, dentro do seu município.”
Para o Ouvidor-Geral, a parceria com o Programa Interlegis poderá ampliar a área de atuação da Ouvidoria e criar mecanismos para que vereadores possam participar mais.“As Assembléias e Câmaras vão ganhar muito pois serão ouvidas e terão voz. Nós precisamos ver o Brasil real”, concluiu Mário Heringer
Para encaminhar uma reclamação ou solicitação, o cidadão pode acessar a página da Ouvidoria na internet (http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/ouvidoria), onde receberá uma senha para acompanhar o andamento da resposta. O serviço guarda sigilo dos dados pessoais do cidadão.
No ano passado, mais de 6 mil pessoas tiveram suas manifestações atendidas pelo órgão. Entre os temas mais abordados estavam a proposta de emenda à Constituição que fixa a remuneração dos oficiais das Forças Armadas (PEC 245/08), a atuação parlamentar e o projeto que extingue o fator previdenciário (PL 3299/08).
Mário Heringer ressaltou para os milhares de trabalhadores presentes com as famílias a importância da comemoração. “O 1º de maio é uma data carregada de simbolismo e de muitas histórias. Vamos aproveitar esse momento para honrar a memória e o trabalho de todos aqueles que, no passado, lutaram para podermos aqui hoje estar comemorando” disse.
Ao final do evento, as autoridades presentes visitaram a Unidade Móvel de Atendimento ao Trabalhador, no local. A unidade atua na capacitação profissional, intermediação de mão-de-obra e encaminhamento para o seguro-desemprego, por meio do Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador.
A matéria (PEC 47/08) é conhecida como emenda paralela à PEC dos Vereadores (PEC 20/08), que determina a criação de mais de sete mil vagas de vereadores no país e foi aprovada pelo Plenário em dezembro de 2008.
Nesta quarta-feira (15), com o plenário da CCJ lotado de suplentes de vereadores, a matéria chegou a entrar como extrapauta na reunião de votações. No entanto, como o relator da matéria, senador Valter Pereira (PMDB-MS), entregou seu parecer na mesma manhã, sugerindo que os gastos das câmaras dos vereadores sejam fixados por lei complementar, vários senadores alegaram que precisariam de tempo para analisar a proposta adequadamente.
Por 11 votos a seis, ficou decidido que a PEC seria analisada somente na próxima reunião da CCJ, na quarta (22), como sugeriu o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
– Não tenho nada contra colocar a matéria na pauta. Mas este não é um assunto que pode ser inserido assim, extrapauta, sem uma discussão qualificada – afirmou Mercadante, que recebeu apoio de vários colegas, inclusive do senador Valter Pereira.
Segundo o senador Cesar Borges (PR-BA), que foi o relator da primeira PEC, o importante é fixar uma data para a votação da matéria.
– Não podemos procrastinar interminavelmente um assunto que é de nossa responsabilidade resolver – afirmou Cesar Borges.
Tramitação
Na ocasião da votação da PEC dos Vereadores, apresentada pela Câmara dos Deputados, o senador César Borges apresentou voto favorável ao texto, suprimindo artigo que trata dos gastos das câmaras municipais. O parlamentar considerou que a aplicação do dispositivo previsto na proposta representaria cortes que poderiam inviabilizar o funcionamento das assembléias. Visando permitir a discussão sobre os limites de despesas, sem comprometer a votação das regras sobre o número de vereadores, o artigo sobre os recursos foi destacado e transformado na PEC 47/08.
De acordo com o texto original, proveniente do artigo destacado, os limites de despesas das câmaras municipais passariam a variar entre 2% e 4,5% sobre as receitas municipais. O percentual mais baixo se aplicaria a municípios com receita anual superior a R$ 200 milhões e o mais alto àqueles com receita de até 30 milhões. Para localidades com arrecadações intermediárias, a proposta prevê variações de percentuais: 3,75% sobre orçamentos entre R$ 30 milhões e R$ 70 milhões; 3,5% sobre receitas entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões; e 2,75% sobre orçamentos municipais entre R$ 120 milhões e R$ 200 milhões.
Valter Pereira apresentou substitutivo à proposta por considerar que a PEC 47/08 “peca por incluir valores nominais no texto da Constituição e, também, por não ter calibrado adequadamente os limites, tornando-os excessivamente rígidos”. Como solução ele sugere, entre outras medidas, que a fixação de limites nominais seja definida por lei complementar e que a correção das faixas siga índices de inflação
Polêmica
Apesar de a supressão do artigo sobre os gastos das câmaras municipais ter permitido a aprovação do restante do texto da PEC 20/08 no Senado, a matéria ainda não foi à promulgação e a polêmica sobre o assunto continua. Em dezembro de 2008, após a decisão favorável dos senadores ao aumento do número de vereadores, que já havia sido aprovado pelos deputados, a Mesa da Câmara se manifestou contrariamente à promulgação da proposta, argumentando que o Senado havia alterado o conteúdo do texto, exigindo assim novo exame daquela Casa.
Na ocasião, o então presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), deu entrada a um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de assegurar a promulgação da proposta de emenda à Constituição. No documento enviado ao STF, os advogados do Senado argumentaram que a Câmara não poderia vetar a PEC dos Vereadores, uma vez que a matéria foi aprovada pelas duas Casas, em dois turnos de votação.
Ainda segundo a argumentação da Advocacia do Senado, o desmembramento de uma PEC e a tramitação, em outra proposta, da parte suprimida – gerando uma PEC paralela – já foi procedimento utilizado por ocasião das reformas da Previdência (Emendas Constitucionais 20, de 1998, e 41, de 2003) e do Judiciário (Emenda Constitucional 45, de 2004).
Questionada pelo Supremo, a Mesa da Câmara reafirmou, no final de janeiro, sua interpretação de que a supressão de artigo da PEC dos Vereadores configurou mudança na proposta, o que justificaria nova votação pelos deputados.
Valéria Castanho e Iara Altafin / Agência Senado