Projeto para democratizar a odontologia avança
Proposta do Dr. Mário Heringer trata da obrigatoriedade de exames anuais.
Proposta do Dr. Mário Heringer trata da obrigatoriedade de exames anuais.
Luta é por obrigatoriedade de tratamento dentário em instituições de acolhimento de crianças, jovens e idosos
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O Projeto de Lei 886/2015, de autoria do deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG), foi aprovado nesta quarta-feira (09/05), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados (CSSF). A proposta determina a obrigatoriedade da prestação de serviço de odontologia em hospitais públicos e credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que 11% da população brasileira não possui nenhum dente. O mesmo estudo indicou que 75% dos atendimentos de saúde bucal aconteceram em redes privadas.
“É com imensa alegria que cumprimento e parabenizo todos os médicos do Brasil pela passagem do nosso dia, dia dos médicos. Sei que muita coisa ainda precisa ser feita pela nossa classe, mas como médico, deputado federal e membro da Frente Parlamentar da Saúde, tenho trabalhado incansavelmente para que as nossas reivindicações sejam acolhidas.” Read More
Crise na saúde pública e salários baixos, esses e outros temas foram abordados no programa Participação Popular, da TV Câmara que foi ao ar na quarta-feira, dia 29 de agosto, às 22 horas.
O Programa Participação Popular é um programa de auditório, realizado pela TV Câmara e tem como característica ter a platéia fazendo perguntas diretamente aos deputados, que esclarecem questões relevantes e mostram as propostas do Congresso referentes ao tema.
Resumo:
Salários baixos, equipamentos precários, recursos que só diminuem levaram os médicos a greve em três estados do Nordeste. Os brasileiros mais pobres pagam com impostos pelo atendimento público, mas estão morrendo na porta dos hospitais. Nessa greve, pelos menos três doentes, incluindo um bebê, morreram por falta de atendimento. E há que se avaliar o futuro do SUS, o Sistema Único de Saúde, porque cada vez mais brasileiros buscam os hospitais públicos por não conseguirem pagar planos privados de saúde. A verba pra socorrer o sistema sairia da CPMF. Mas, com o tempo, os recursos do imposto sobre o cheque que iriam pra saúde foram minguando. Agora uma emenda à Constituição pode injetar reforços importantes. Para debater a crise na saúde pública, o Participação Popular conta com a presença dos deputados Mário Heringer, do PDT de Minas Gerais, e Rafael Guerra, do PSDB também de Minas Gerais.
Reprises:
Sexta-feira (dia 31/08), às 6h30 | Sábado (dia 01/09), às 10h | Domingo (dia 02/09), às 4h e às 17h30.
O atendimento à saúde está ficando cada vez mais difícil no país. Se os problemas do Sistema Único de Saúde não forem estudados e solucionados, em pouco tempo enfrentaremos um caos na saúde pública. Read More
Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,
O Estado brasileiro sempre cultivou uma nata vocação para a adoção de paliativos quando não consegue solucionar questões que o afetam e que são da sua alçada. Vale ressaltar que não se trata de um fenômeno típico do atual Governo, mas também de todos que o antecederam.
Quando há uma deficiência do Estado na solução de um problema, busca-se solucioná-lo com a adoção de um puro e simples decreto. Para combater os alarmantes e endêmicos índices de violência, por exemplo, descobriu-se o “ovo de colombo” com o desarmamento da população. A priori, parece uma medida bastante salutar, pois o porte de armas só deveria ser concedido a quem realmente necessitasse dele, mas por si só essa lei não resolverá a grave questão da violência. Parece até aquela história do técnico de futebol que ensina aos seus jogadores a estratégia para ganhar o jogo até que ouve a pergunta de um deles: “O senhor combinou isso com o adversário?” Parodiando-a, questiono: o Poder Público, ao acreditar que vai solucionar a questão da violência com País com essa lei, já combinou isso com os bandidos?
Não quero aqui, Sras. e Srs. Deputados, fazer apologia do uso de armas, mas, enquanto a população está sendo desarmada, os bandidos tornam-se a cada dia mais poderosos. O crime organizado arma-se até os dentes, com equipamentos modernos, poderosos e de grande capacidade de destruição. Em contrapartida, as verbas públicas destinadas ao combate à violência e ao crime organizado são drasticamente reduzidas, quando na verdade deveriam ser quadruplicadas.
A ameaça de cortes pelo Ministério da Justiça dos já parcos recursos é algo inaceitável. Enquanto especialistas estimam que seria necessário o aporte de R$ 1,5 bilhão, o Estado promete apenas R$ 412 milhões. Isso cria uma situação de tamanha desvantagem que nos primeiros meses de 2004 foram mortos mais de 280 policiais civis e militares no Brasil, muitos dos quais em atividades alheias, como de segurança privada, que exercem no período de folga porque os salários que lhes são pagos não são suficientes para o sustento de suas famílias.
Ninguém ignora, Sras. e Srs. Deputados, que a violência no Brasil, em especial a violência urbana, já atingiu níveis de extrema dramaticidade. Nos grandes centros urbanos a sua banalização já se tornou perigosa, porque o cidadão tende a se adaptar à realidade, seja ela qual for, buscando alternativas de defesa, porque não confia na atuação do Poder Público. E com razão essa desconfiança se consolida, principalmente pela total falta de sintonia entre os Entes Federativos. Há que se buscar ações conjuntas entre União, Estados e Municípios, sem que as divergências políticas interfiram nessas ações.
Adotar uma atitude maniqueísta na discussão do plebiscito sobre o desarmamento que será realizado em outubro próximo é totalmente descabido, porque a situação é tão complexa que exige maiores reflexões, e a população não está devidamente preparada para responder se é ou não favorável ao desarmamento. Considero extremamente importante a sua rejeição, pois não creio que ninguém, em sã consciência, possa ser contra a permissão para que os cidadãos portem armas em defesa de seus familiares e bens, indiscriminadamente, sem desconsiderar que, por outro lado, cabe ao Poder Público garantir a segurança de toda a sociedade, aparelhando adequadamente os órgãos de repressão e prevenção do crime, pagando salários dignos aos seus agentes, para evitar que sejam cooptados pelo crime organizado, e promovendo concursos para contratação suficiente de pessoal.
Só uma atuação efetiva e eficaz no combate de todas as modalidades de violência dará ao cidadão a segurança suficiente para que possa pensar, num futuro distante, em abrir mão da arma que mantém em casa.
O desarmamento, Sras. e Srs. Deputados, só será eficaz quando atingir também os bandidos, porque um bandido desarmado é como um carpinteiro sem a serra, o pintor sem pincel ou o médico sem o bisturi: incapaz de executar o seu serviço. Quando adota medidas coercitivas para desarmar os cidadãos, o Estado tem o dever de desarmar também os bandidos. Só assim alcançaremos a tão almejada paz social.
Tenho a convicção, Sr. Presidente, de que o alto custo que pagamos pela excessiva violência é muito maior que os investimentos necessários para combatê-la. Calcula-se, por exemplo, que só no Município do Rio de Janeiro 40% do orçamento destinado aos hospitais públicos estão sendo utilizados para o atendimento de vítimas da violência, sejam baleados, sejam esfaqueados, sejam vítimas do trânsito. Combater a violência é na realidade um investimento extremamente vantajoso no médio prazo, mas parece que não há, por parte das autoridades competentes, a sensibilidade necessária para enxergar isso.
Mas, exatamente nesses 40%, as vítimas são na maioria marginais em disputa ou cidadãos indefesos. Assim, as armas nas mãos de cidadãos em casa, não para porte na rua, são necessárias e imprescindíveis. Ninguém pode delegar a defesa de seus familiares a esse sistema falido e abandonado de segurança.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
Através do movimento chamado “Jalecaço”, a FPS mobilizou, em outubro de 2003, mais de 150 parlamentares que se vestiram de branco e ocuparam o plenário da Câmara dos Deputados para impedir a retirada de R$ 3,5 bilhões do orçamento da saúde. (Outubro/2003). Read More
O deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG) inicia sua atividade legislativa em 2021 atuando em três diferentes frentes de trabalho. Nesta semana, quando foi aberta a atividade legislativa, o parlamentar protocolou documentos envolvendo a área de saúde, especialmente o colapso no sistema do Amazonas. Outra ação é na área de Meio Ambiente, envolvendo a possibilidade do Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, transformar-se em um hotel privado. Já o terceiro documento busca informações sobre uma reestruturação do Banco do Brasil, com fechamento de agências e demissão de milhares de trabalhadores. Read More