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Em resposta às críticas do deputado, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, afirmou que os planos também estão entre os prejudicados, e que o problema decorre da falta de financiamento. “Os planos são responsáveis por 80% do financiamento destinado aos hospitais, médicos e laboratórios”, ressaltou o convidado.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, reconheceu o desequilíbrio que há entre os médicos e as operadoras de saúde no que se refere a recursos. “Mas o que cabe à ANS é intermediar negociações”, disse.
O deputado Mário Heringer (PDT-MG) classificou de “aceitável” o papel da ANS. O parlamentar, porém, destacou que a situação exige que o Governo adote uma postura que permita uma recuperação de custos e a criação de uma relação comercial decente entre médicos e planos de saúde.
Fonte: TV Câmara