Resultados da Pequisa:zona da mata

Currículo Resumido

Mário Lúcio Heringer
Legislaturas: 2003-2007, 2007-2011 e 2011-2015
Endereço: Praça dos Três Poderes – Câmara dos Deputados
Gabinete 573 – Anexo III
Cep: 70160-900 – Brasília – DF
Fone: 3215-5573
Fax: 3215-2573
Email: [email protected].br
 
CURRÍCULO COMENTADO

O deputado federal Mário Heringer é médico e administrador hospitalar, formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora e natural da cidade de Manhumirim, Zona da Mata Mineira. Está em seu terceiro mandato como deputado federal

Em 2004, presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com atuação destacada no caso dos presos políticos durante o período da ditadura e na discussão sobre a abertura dos arquivos confidenciais do regime militar.

Foi membro da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados no biênio 2005/2006, cooperando na condução dos trabalhos da Casa. Em 2008, liderou o Bloco Parlamentar PDT-PSB-PCdoB-PMN-PRB.

Foi líder da bancada mineira na Câmara dos Deputados, com função de interlocução junto ao Governo Federal para Orçamento e Gestão. Também já participou da Frente Parlamentar de Defesa da Saúde, trabalhando para melhorar o acesso da população à saúde e as condições de atendimento na rede hospitalar. Presidiu, ainda, a Frente Parlamentar em Defesa da Representatividade Proporcional dos Municípios.
 
Em março de 2009 foi escolhido para conduzir a Ouvidoria Parlamentar no biênio 2009/2010. Como Ouvidor-Geral, trabalhou pela implementação de um sistema de pesquisa e avaliação com os cidadãos nas Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais para saber a opinião da população sobre os temas em discussão no Legislativo.
 
Além de Ouvidor-Geral, Mário Heringer foi titular da Comissão de Desenvolvimento Urbano e suplente nas Comissões de Seguridade Social e Família e Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
 
Hoje o deputado Mário Heringer compõe a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e é Suplente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Currículo Resumido

Mário Lúcio Heringer
 
Nascimento: 30/09/1954
Profissões: Médico e Administrador Hospitalar
Filiação: Gedalias Jacob Heringer e Arlete da Matta Heringer
Legislaturas: 2003-2007, 2007-2011 e 2011-2015
 
Gabinete: 573, Anexo 3, Fone: 3215-5573, Fax: 3215-2573
Email: [email protected].br
 
CURRÍCULO COMENTADO

O deputado federal Mário Heringer é médico e administrador hospitalar, formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora e natural da cidade de Manhumirim, Zona da Mata Mineira. Está em seu segundo mandato como deputado federal

Em 2004, presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com atuação destacada no caso dos presos políticos durante o período da ditadura e na discussão sobre a abertura dos arquivos confidenciais do regime militar.

Foi membro da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados no biênio 2005/2006, cooperando na condução dos trabalhos da Casa. Em 2008, liderou o Bloco Parlamentar PDT-PSDB-PCdoB-PMN-PRB.

Atualmente, é coordenador da bancada mineira na Câmara dos Deputados, com função de interlocução junto ao Governo Federal para Orçamento e Gestão. Desde que ingressou na Casa, integra também a Frente Parlamentar de Defesa da Saúde, trabalhando para melhorar o acesso da população à saúde e as condições de atendimento na rede hospitalar. Preside, ainda, a Frente Parlamentar em Defesa da Representatividade Proporcional dos Municípios.
 
No início de março, foi escolhido para conduzir a Ouvidoria Parlamentar no biênio 2009/2010. Como Ouvidor-Geral, pretende implementar um sistema de pesquisa e avaliação com os cidadãos nas Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais para saber a opinião da população sobre os temas em discussão no Legislativo.
 
Além de Ouvidor-Geral, Mário Heringer é titular da Comissão de Desenvolvimento Urbano e suplente nas Comissões de Seguridade Social e Família e Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

GRANDE EXPEDIENTE MÁRIO HERINGER, PDT-MG

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito a presença do Deputado José Genoíno para informar que concordamos com a exposição feita por S.Exa. neste plenário. Deixo nossa solidariedade ao Ministério da Defesa, uma vez que entendemos ser essa a forma mais moderna para a defesa do Brasil.
Quero parabenizar as mulheres. Assistimos hoje a uma sessão do Congresso Nacional no Senado Federal na qual a Deputada Perpétua Almeida fez um pronunciamento espontâneo e bonito que me sensibilizou.
Quero lhe dizer, Deputada Perpétua Almeida, que abraço as mulheres do Brasil, parabenizo-as e desejo tudo de bom exatamente em nome de V.Exa., que fez um pronunciamento vincado de emoção. Parabéns por isso!
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há algum tempo, temos dito e propugnado que se acabe com essa judicialização das nossas posições, mas, quando não as assumimos, às vezes, precisamos do Poder Judiciário.
Na questão da promulgação da PEC nº 20, de 2008, que se iniciou nesta Casa como PEC nº 333, o Senado Federal fez uma ação para decidir. Uma vez que algumas pessoas, alguns veículos de mídia estão aventando a possibilidade de a nova Presidência do Senado Federal retirar a ação, dou ciência à Casa de que estou entrando com um litisconsórcio ativo, referente àquela ação, para que, se houver a retirada, a ação seja julgada.
Precisamos de definição nesse processo. Há 4 anos, estamos nessa luta e não vamos deixar que ela se perca simplesmente porque não fizemos nada.
Sr. Presidente, o que de mais importante me trouxe a esta tribuna hoje foi o tema cafeicultura. Em setembro de 2007, começamos a viver o problema da cafeicultura nas regiões da Zona da Mata e do Triângulo Mineiro. Essa atividade gera 8 milhões de empregos neste País, mas tem sido negligenciada e tratada como de pessoas que estão bem de vida e não são colocadas entre aqueles agricultores e produtores que geram emprego e riqueza para o nosso País.
Sr. Presidente, a Medida Provisória nº 432 foi votada nesta Casa e aprovada no Senado Federal. O Presidente Lula sancionou uma parcela de 300 milhões de reais para que as dívidas de CPRs fossem renegociadas. São dívidas taxadas na faixa de 30%. E nós a transformávamos em dívida de 7%, da agricultura, dívida essa e dinheiro esse tirado do FUNCAFÉ, dinheiro que não pertence à União, que não pertence aos torrefadores, que não pertence aos exportadores e é oriundo do trabalho dos produtores.
E, hoje, o que ocorre? Com o que nos deparamos? Nós nos deparamos com o Banco do Brasil desobedecendo à norma, desobedecendo à lei; nós nos deparamos com o Ministério da Fazenda, cuja situação não sei em que nível está, mas vamos apurar para ver. Mas quanto a uma lei votada que estabelece 300 milhões, eles pseudoliberaram 100 milhões. E, nas normas que o Banco do Brasil criou para que esses 90 ou 100 milhões possam ser usados, ele incluiu tantos subterfúgios e tantas armadilhas que ninguém consegue utilizar o dinheiro. Então, ele está mantendo o produtor rural nos juros de 30%. Nós vamos ter que esclarecer isso.
Assim é que se faz no Brasil. Fazem leis, reclamam das nossas leis, que não são obedecidas. E não é dinheiro do Brasil, mas do fundo dos cafeicultores e que não está sendo usado de maneira adequada. As cooperativas de crédito e o Banco do Brasil o utilizam, e os donos do dinheiro têm de pagar caro por um empréstimo de 30%. Nós precisamos rever e muito rapidamente essa maneira como é tratada, principalmente, a cafeicultura em Minas Gerais.
Sr. Presidente, rapidamente, para terminar, gostaria de pedir a V.Exa. só mais 30 segundos, porque o meu tempo está acabando.
Na madrugada de anteontem, nós ficamos acordados para assistir ao julgamento do nosso Governador Jackson Lago, no Maranhão. Eu tive oportunidade de ver e, como médico, tenho alguma dificuldade de entender as firulas jurídicas. Mas, na verdade, ali não se tomou nenhuma decisão. Aquela ação não foi julgada. Havia ali um conflito de entendimento de todos os juízes. E o mais sério: não houve uma prova sequer naquele processo. Eram 11 acusações. O Relator achou 5. Quanto a todos os outros Ministros que votaram, cada um fazia uma leitura pessoal de cada problema.
E, ao final, o que mais mostrou que foi uma decisão dúbia e, até certo ponto, envergonhada, foi a proposta, feita pelo próprio Tribunal, de dar um tempo para que se esgotassem as ações. É claro. A lei sempre permite. Mas, no caso específico do Governador da Paraíba, S.Exa. teve que propugnar por esse direito. Essa entrega desse tempo ao Governador Jackson Lago, ao Governo do Maranhão, é, na minha visão, uma predisposição, uma sensibilidade para que aquele processo não possa e não deva ser conduzido daquele jeito.
Tenho certeza absoluta de que, se bem defendido e se dando direito ao Governador, isso vai ser revertido.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

O ORDEM DO DIA MÁRIO HERINGER, PDT-MG

O SR. MÁRIO HERINGER (Bloco/PDT-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em que pesem as críticas e discussões, chegamos ao momento definitivo.
Queremos aproveitar para parabenizar o Relator Luis Carlos Heinze e todos os que trabalharam em torno deste projeto.
Minas Gerais agradece, porque a cafeicultura foi especialmente contemplada nessa negociação. Principalmente aqueles agricultores que estavam comprometidos com as cédulas dos produtores rurais tanto da Zona da Mata quanto do sul de Minas Gerais e do Triângulo Mineiro, vão ter, a partir de hoje, a possibilidade de respirar e voltar a trabalhar na terra objetivando rendimento, em vez de ficarem à porta do Banco do Brasil e de outras instituições financeiras, como gato correndo atrás do rabo. É impossível plantar sem ter com o que pagar os insumos e a mão-de-obra de que se precisa para se obter o resultado final.
Parabéns ao Relator, parabéns a esta Casa e parabéns ao Governo por ter feito essa medida provisória – e nós a aperfeiçoamos.
O Bloco vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:

Antes de entrar no assunto deste meu pronunciamento, quero fazer 2 registros.

O primeiro é para lembrar que na próxima semana, especificamente no dia 25, será preparado o voto para o Conselho Monetário Nacional no que se refere ao endividamento da agricultura do Brasil, e eu defendo a posição dos cafeicultores, principalmente os da Zona da Mata mineira. Trata-se de pequenos produtores, com distribuição demográfica das melhores do Brasil e com uma reforma fundiária feita naturalmente. Somos em pequeno número e estamos lutando para resolver os problemas decorrentes da Cédula do Produtor Rural — CPR, que representam 36% do endividamento dos cafeicultores da região e está inviabilizando a agricultura.
O segundo registro que faço é para lembrar que ainda temos tempo de votar a PEC nº 333/04 e elaborar — antes que o STE o faça — a legislação para as eleições de 2008.

Sr. Presidente, tomo a tribuna hoje para compartilhar com os nobres colegas o conteúdo de algumas queixas que nos têm chegado da região metropolitana do Vale do Aço relativamente à qualidade do atendimento prestado a idosos, portadores de necessidades especiais e outros segurados nas agências da Previdência Social.

Trago o problema à tona para que este Parlamento, cumprindo suas atribuições constitucionais, possa fiscalizar e controlar o atendimento prestado ao público pela Previdência Social.

É preciso fazer valer o que determina a Lei nº 8.213, de 1991:
“Art. 1º. A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.”

As reclamações que nos chegam, Sr. Presidente, dizem respeito principalmente aos setores periciais da Previdência Social instalados nos Municípios de Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano. Apesar de, juntos, esses 3 Municípios reunirem uma população de mais de 410 mil habitantes, há apenas 3 agências da Previdência instaladas na região. É preciso lembrar que essas agências respondem ainda pelo atendimento de quase todos os 22 Municípios que constituem o colar metropolitano do Vale do Aço, além do Município de Santana do Paraíso. Trocando em miúdos, a região do Vale do Aço conta com apenas 3 agências da Previdência Social para atender a mais de 550 mil habitantes.

Não é de estranhar que as pessoas que nos procuram se queixem reiteradamente de morosidade no julgamento de recursos administrativos impetrados perante a Junta de Recursos e de descaso no decorrer da avaliação pericial. É difícil de acreditar que tamanho volume de demanda possa ser adequadamente suprido por apenas 3 agências.

Acredito que a instalação de mais 1 agência no Município de Ipatinga — atualmente responsável por uma população de mais de 310 mil pessoas — ajudaria a minimizar os problemas de atendimento atualmente enfrentados pelos segurados da região. Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para informar que encaminharei Indicação ao Poder Executivo com esse objetivo, a qual, em nome de toda a região do Vale do Aço, espero seja bem recepcionada pelo Exmo. Ministro Luiz Marinho.

Mas isso infelizmente não é tudo. Além das queixas quanto à morosidade e ao descaso no atendimento, os segurados reclamam também da carência de peritos especializados nas diversas áreas da Medicina; de peritos que condicionariam a liberação dos benefícios à realização indiscriminada de procedimento cirúrgico por parte de segurados portadores de lesões na coluna; de segurados que estariam sendo encaminhados a centros de reabilitação desprovidos da devida qualificação, em virtude de o Centro de Reabilitação Profissional da Previdência Social na região encontrar-se há anos desativado, dentre muitos outros problemas.

A lista de queixas, além de extensa, é sugestiva de que as agências da Previdência Social instaladas na região metropolitana do Vale do Aço apresentam graves problemas na área pericial. É preciso investigar, pois os milhares de usuários na região não podem ficar à mercê de impropriedades do sistema, quaisquer que sejam suas causas. Tratam-se de idosos, pessoas acometidas de problemas graves de saúde, portadores de necessidades especiais, gestantes, enfim, um amplo espectro de homens e mulheres vulneráveis que, na maior parte dos casos, depende exclusivamente dos recursos da seguridade social para sobreviver. Nosso papel como seu representante é defender-lhes o direito a um atendimento pleno de qualidade e eficiência.

Mas se as denúncias que nos chegam correspondem, de fato, à realidade das situações vividas pelos segurados, havemos também de buscar conhecer as condições de trabalho dos médicos peritos nas agências do Vale do Aço. É fundamental mapear todas as possíveis causas para os problemas denunciados, a fim de que se produzam soluções eficientes e duradouras. Nesse sentido, informo que apresentarei nos próximos dias Requerimento de Informação ao Ministério da Previdência Social para buscar maiores esclarecimentos sobre a questão.

De qualquer forma, Sr. Presidente, entendo que esta Casa não se pode furtar a ouvir e investigar as denúncias que vimos recebendo, porque é possível que os problemas relatados na região metropolitana do Vale do Aço sejam indicativos de uma situação mais abrangente, que esteja atingindo peritos e usuários de muitas outras localidades do País. Precisamos preocupar-nos tanto com as condições de trabalho dos médicos peritos — profissionais imprescindíveis ao bom funcionamento do sistema previdenciário — como com a qualidade dos serviços prestados aos segurados. Não custa lembrar que são os segurados a causa de existência da Previdência Social.

Muito obrigado.

Conselho define distribuição dos recursos do Funcafé para 2008

O CDPC (Conselho Deliberativo da Política do Café) realizou sua 55ª Reunião Ordinária, a qual contou com as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, dos secretários Silas Brasileiro (Executivo) e Manoel Bertone (Produção e Agroenergia), bem como do diretor do Dcaf (Departamento do Café), Lucas Tadeu Ferreira, além dos representantes de todos os setores privados da cafeicultura.

Ao longo do encontro, destacou-se a definição da distribuição dos recursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), que, em 2008, somam R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 453 milhões são destinados às linhas de custeio; R$ 496 milhões à colheita; R$ 898 milhões para a estocagem; R$ 313 milhões às linhas de FAC (Financiamento para a Aquisição de Café); e R$ 240 milhões para investimentos. Os titulares do CDPC também aprovaram o encaminhamento de um novo voto, referente às dívidas da cafeicultura, ao CMN (Conselho Monetário Nacional).

O consentimento sobre a realização de um workshop, envolvendo todos os segmentos da cafeicultura nacional, para a apresentação de alternativas e soluções estruturais ao setor também merece destaque. Com recursos do Funcafé, pretende-se contratar uma empresa para entrevistar dirigentes de cada segmento da cadeia, bem como pessoas de notório saber ligadas à atividade, para que, com base nas informações desse levantamento, seja realizado, em parceria com o CIC (Centro de Inteligência do Café), um trabalho conjunto, o qual servirá como novo Plano Diretor do Agronegócio Café.

A realização de leilões de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) para café foi outro item constante na pauta da reunião do Conselho Deliberativo. A respeito do programa, os membros do CDPC chegaram ao consenso que, caso necessário, ele será realizado com recursos das 2OC (Operações Oficiais de Crédito).

Um ponto que merece completo destaque está ligado diretamente à representação política do setor. O deputado federal Carlos Melles, presidente da Frente Parlamentar do Café, em seu pronunciamento, mencionou a necessidade de subsídios aos produtores nacionais, bem como da criação de marcos regulatórios. Ao embasar seu pleito, lembrou que outros segmentos foram fortemente subsidiados, como no caso da indústria cafeeira, a qual teve acesso, no passado recente, a estoques governamentais por valores inferiores a US$ 30.

Melles criticou, ainda, o representante do Ministério da Fazenda presente na reunião, senhor Gilson Bittencourt, por não ter dado o devido crédito ao recente estudo da Agroconsult, o qual demonstrou a crise do setor de produção, expondo que a dívida foi acumulada, a partir do ano 2000, devido ao fato dos produtores estarem comercializando suas safras a valores menores do que os custos de produção.

O deputado federal Mário Heringer defendeu a necessidade de repactuação das linhas de CPR (Cédula de Produto Rural) citando a angústia e o sofrimento dos produtores da Zona da Mata de Minas Gerais, os quais não tiveram acesso a outras linhas de financiamento e, hoje, conseqüentemente, encontram-se altamente comprometidos com a CPR.
Presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados Federais, Marcos Montes relatou o apoio recebido do governador de Minas Gerais — maior produtor de café do Brasil —, Aécio Neves, que atendeu sua solicitação e, demonstrando ciência da importância da  cafeicultura para o Estado, interveio junto ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pedindo apoio ao voto encaminhado para o CMN, no mês passado, referente ao endividamento.

Os deputados federais José Fernando e Rocha Loures demonstraram grande ímpeto na defesa do setor, tendo endossado as reivindicações feitas por seus companheiros parlamentares e pelo setor produtivo da cafeicultura nacional — dignamente representado pelos membros da Comissão Nacional do Café da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do CNC —, e, também, solicitaram um maior apoio aos produtores nesse difícil momento que vive a atividade. Apesar dos preços internacionais em bons níveis, o cafeicultor brasileiro vem negociando seu produto abaixo dos custos de produção em função da política macroeconômica adotada pelo governo federal, a qual acarreta na atual desvalorização do dólar frente ao real.

Também marcaram presença na reunião de ontem do CDPC os deputados Odair Cunha e Geraldo Thadeu. Em nosso ponto de vista, a cafeicultura tem condições para se restabelecer, proporcionando renda e dignidade aos seus principais agentes — os produtores —, haja vista a distribuição dos recursos do Funcafé, a aprovação do encaminhamento de um novo voto ao CMN, o apoio político recebido dos parlamentares ligados à atividade cafeeira, a confirmação da realização de um novo programa de Pepro para apoiar os produtores na comercialização da safra futura, caso necessário, e a formulação de um novo Plano Diretor que crie políticas e estratégias eficazes para a sustentação do setor produtivo.

Finalmente, ficou claro, nesta reunião do CDPC, que o ministro Reinhold Stephanes reconhece as dificuldades enfrentadas pelo setor, uma vez que mencionou que o café foi a única commodity cujo preço não subiu, e que pretende dar todo o apoio necessário para a recuperação da produção cafeeira nacional.

Para saber mais:
Revista Cafeicultura
Conselho Nacional do Café

Mário Heringer consegue mais apoio de parlamentares ao café

O deputado Mário Heringer reuniu-se com o Superintendente do Banco do Brasil de Minas Gerais, Sr. Amauri Niehues, na sexta-feira (14/12) para discutir sobre o alongamento das dívidas rurais dos cafeicultores mineiros.
A mobilização do deputado pela causa dos produtores rurais já conseguiu também o apoio dos deputados mineiros e capixabas para se juntarem à luta pelas propostas do alongamento das dívidas rurais. As propostas já foram encaminhadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pelo Conselho Nacional do Café ao Ministério da Agricultura e mostra os últimos estudos da AGROCONSULT, empresa especializada em agronegócios, que alerta para o grave problema do endividamento.

Segundo o deputado, “está na hora de nos mobilizarmos por essa causa, antes que o problema se agrave e acabe com a economia da região. A agricultura na Zona da Mata é de fundamental importância para o seu desenvolvimento e manutenção. É a única e bendita monocultura que ainda faz com que as pessoas possam viver dignamente naquela região e, por isso, precisamos de protegê-la”.



Relação de parlamentares do Estado de Minas Gerais que apóiam as propostas de alongamento das dívidas rurais dos cafeicultores mineiros encaminhadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pelo Conselho Nacional do Café.

Mário Heringer quer apoio do poder público para os cafeicultores mineiros

O deputado Mário Heringer, disposto a atuar em prol da renegociação das dívidas dos agricultores mineiros da Zona da Mata, elaborou uma reinvindicação às autoridades federais, solicitando o alongamento das dívidas dos pequenos cafeicultores. O documento é resultado de um dos encontros do deputado com os presidentes dos sindicatos dos produtores rurais. Mário Heringer também aguarda uma resposta da Comissão de Agricultura na Câmara para que seja feita uma audiência pública sobre o assunto.


Confira, na íntegra, a carta de reivindicação do deputado enviada ao Presidente Lula; à Ministra da Casa-Civil, Dilma Roussef; ao Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes; ao Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles; ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega e ao Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo Silva:

Comissão deve aprovar seguro-desemprego para agricultura familiar


A Comissão de Agricultura analisa o projeto de lei que estende o seguro-desemprego, de no máximo 3 salários-mínimos, a agricultores familiares que fazem suas atividades no norte do Estado e no Vale do Jequitinhonha.

A medida tem chamado a atenção do deputado Mário Heringer, que luta em prol dos agricultores mineiros. “A ajuda tem de ser dada, mas é um equívoco estender o seguro-desemprego só nessas regiões. As pessoas acham que a pobreza e a dificuldade estão localizadas, mas não. Elas estão difundidas em todos os setores, e lógico, principalmente na agricultura familiar, que coloca toda a família pra trabalhar mas não dá garantia de nada, pois não há salário”, declarou.

Para o deputado, a ajuda do seguro-desemprego não pode ser só para o norte de Minas e para o Vale do Jequitinhonha. Tem de ser também para outras regiões, como por exemplo Mucuri, Zona da Mata, ou seja, para onde tem agricultura de risco.

Mário Heringer presta homenagem ao Dr. Genésio Bernardino


Em sessão solene no dia 18 de setembro, na Câmara dos Deputados, o deputado Mário Heringer registrou o falecimento do “nosso grande deputado da Zona da Mata, do leste de Minas, Dr. Genésio Bernardino de Souza”, ocorrido no último sábado, dia 15 de setembro.

Dr. Genésio foi deputado estadual, deputado federal por várias legislaturas e muito honrou a Zona da Mata. Foi um médico que saiu para a vida pública com o carinho que tinha pelo povo. Durante toda sua vida política portou-se com a maior honradez.

Mário Heringer disse: “Consolo seus filhos, dizendo que devem ter muito orgulho do pai que tiveram. Foi um homem sério, probo, que terminou a vida como começou: sério, bom. Também agradeceu e parabenizou o Governador Aécio Neves por tê-lo, ao final da sua vida política e pública, o colocado como seu assessor, aproveitando a sua experiência e o seu carinho pelo povo de Minas Gerais.

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