Política internacional do Brasil deve buscar autonomia com eficiência

Política internacional do Brasil deve buscar autonomia com eficiência

A guerra comercial entre Estados Unidos e a China tem reflexos em todo mundo e com o Brasil não seria diferente.

Em participação no Programa Panorama Internacional, da Rádio Favela FM, o segundo-secretário da Câmara dos Deputados alerta para a necessidade de nosso país buscar autonomia diante do turbulento cenário apresentado atualmente.

“Briga de Estados Unidos e China, sobra para todo mundo. Os Estados Unidos resolveram sobretaxar alguns produtos chineses para sua importação e a China retaliou, do outro lado, sobretaxando produtos americanos. O problema é que essa sobretaxa não ocorre só entre os dois e acaba sobrando para nós. Briga de cachorro grande, sobra para a gente. Nós estamos, agora, com o nosso aço sobretaxado, com alumínio sobretaxado. E vamos ter prejuízo”, lamentou o parlamentar, presidente do PDT de Minas.

Ele ainda ressaltou ser necessária a busca de independência em uma relação internacional efetiva e fortalecimento do nosso mercado. “Infelizmente, muito infelizmente estamos caminhando para o inverso”, lamentou.

A Guerra Comercial

Analistas apontam que a guerra comercial entre EUA e China prejudica todos, inclusive os Estados Unidos. A ideia do governo norte-americano é redirecionar importações da China para outros países, mas a situação não é tão simples, diante da competitividade chinesa.

O mercado financeiro é sensível à conjuntura envolvendo EUA e China, gerando oscilações bruscas com alta e queda do dólar e de bolsas de valores em todo mundo.

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