O deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG) foi diplomado nesta quarta-feira (19) para exercer seu quinto mandato na Câmara dos Deputados, representando Minas Gerais. Em 2018, ele foi eleito com 89.046 votos em 92% das cidades mineiras. Obteve votos em 838 dos 853 municípios de Minas Gerais.
“Ao mesmo tempo em que agradeço a confiança em mim depositada, sempre reafirmo meu propósito de batalhar a favor do melhor para os mineiros e os brasileiros. Especialmente neste momento, quando temos posições políticas tão antagônicas, concentro meu trabalho no sentido de sempre pensar em primeiro lugar no benefício para as pessoas, independentemente de bandeiras partidárias”, ressalta o parlamentar.
Nascido em Manhumirim, Zona da Mata, o deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT), 62, filiou-se em 2001 ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), única legenda da qual fez parte até hoje. Preside a sigla em Minas desde 2011.
Em 2002, aos 49 anos, elegeu-se deputado federal para seu primeiro mandato, com 68.134 votos. Em 2006, foi reeleito com 73.664 votos.
Nas eleições de 2010, tentou a reeleição, porém, os 65.109 votos que obteve lhe renderam a suplência.
Em fevereiro de 2013, retornou à Câmara dos Deputados na vaga de Zé Silva, titular que se licenciou do cargo para assumir uma Secretaria no governo de Minas Gerais. Em 2014, alcançou a reeleição, conquistando expressivos 90.738 votos.
Dr. Mário Heringer iniciou sua graduação em Medicina em 1976. Formou-se em 1982, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Nos anos de 1983 e 1984, Dr. Mário Heringer especializou-se em ortopedia no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Cursou pós-graduação em Fisiatria, especialidade que avalia e trata doentes em reabilitação.
No Rio, Dr. Mário Heringer serviu ao Exército e foi Oficial Socorrista do Corpo de Bombeiros, diretor do Serviço de Traumatologia da Barra, diretor do Serviço de Traumatologia de Laranjeiras.
Ao longo de sua atuação, Dr. Mário Heringer (PDT/MG) destacou-se por abrir debates com entidades como a Confederação Nacional de Saúde (CNS), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos.
Suas atividades são marcadas pelas incessantes lutas a favor de dignidade do setor de saúde e pela qualidade dos serviços prestados.
“Não podemos ficar sujeitos ao poder econômico, às pressões e reajustes insuficientes tanto na tabela da saúde suplementar quanto na tabela do SUS. Precisamos ter uma saúde de primeira qualidade porque não temos cidadãos de primeira ou segunda qualidade”.
Em 2004, Dr. Mário Heringer presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Ele defendeu a abertura de arquivos do chamado “Anos de Chumbo” e a reabertura do processo envolvendo a morte do jornalista Vladimir Herzog.
Dr. Mário também defendeu com firmeza a elucidação e punição dos responsáveis pela morte da missionária Dorothy Stang, com a federalização do crime, “como forma de resguardar as instâncias públicas e na certeza de que este ato de violência intentado contra a vida da Missionária Dorothy não cairá no ralo da impunidade e tampouco se renderá ao poder paralelo que instalou na região Amazônica do País”, informou em nota oficial.
Dr. Mário Heringer ainda defendeu uma avaliação a respeito das condições de trabalho de policiais em todo país. O objetivo foi traçar um planejamento de modernização dos equipamentos e aperfeiçoamento profissional, estrutura imprescindível para o bom desempenho dos policiais brasileiros.
“O Brasil assiste perplexo a uma onda avassaladora de mortes de policiais militares. Essas mortes são consequência da falta de condições e de equipamentos adequados para enfrentar a criminalidade que cresce nos grandes e médios centros urbanos”, ressaltou o deputado à época.
Em 2005, Dr. Mário Heringer foi presidente da lançada “Frente Parlamentar dos Vereadores”. O objetivo da frente foi garantir a aprovação da proposta de emenda constitucional que limitava as despesas e o número de vereadores a serem eleitos no Brasil. Outro importante marco dessa presidência foi, dentro da defesa da chamada “PEC dos Vereadores” (PEC 333/04). Mais tarde, a PEC 333/04 se transformou na PEC 47.
No ano de 2009, como Ouvidor-Geral da Câmara dos Deputados, Dr. Mário Heringer defendeu uma maior interação entre a Casa Legislativa Federal e a sociedade brasileira.
Foi durante sua gestão que ocorreram denúncias de abuso no uso de cota parlamentar para passagens aéreas. Foram quase 400 mensagens em tom de desabafo que fizeram com que o Dr. Mário levasse a público tais demandas, o que resultou na restrição do uso dessa verba.
Também em 2009, ocupou o cargo de coordenador da Bancada Mineira, articulando pela aprovação de nova distribuição de royalties do petróleo.
“É ao vereador que as pessoas recorrem e se lançam na madrugada quando, no desespero e por causa da inoperância do nosso Estado, precisam de ajuda para irem a um médico”, discursou Dr. Mário em defesa do municipalismo.
Em 2010, Dr. Mário Heringer figurou na lista dos “Cabeças do Congresso”, pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
O estudo do Diap de 2010 destaca que Dr. Mário Heringer é “parlamentar ativo, com forte articulação e influência nos trabalhos de bastidores”, “com bom trânsito no Congresso, destaca-se como articulador”.
Em 2016, Dr. Mário Heringer foi nomeado Secretário de Relações Internacionais, com função de estabelecer as diretrizes da diplomacia parlamentar.