Para reduzir a mortalidade entre portadores do vírus HIV, os anti-retrovirais devem ser tomados o mais cedo possível, recomenda estudo conduzido na Universidade de Washington pelo médico Mari Kitahata e publicado por uma equipe de cientistas na 48ª conferência anual sobre agentes antimicrobianos e a quimioterapia, realizado no fim de semana na capital dos Estados Unidos.
Um outro trabalho científico com o mesmo foco, divulgado pouco antes, indica que há um novo agente capaz de controlar o vírus de maneira mais eficaz que qualquer um dos medicamentos à venda no mundo. O primeiro estudo, do doutor Kitahata, analisou informações sobre o desenvolvimento da saúde de 8.374 soropositivos, no período de 1996 a 2006, cuja taxa de células T-CD4 – chaves no sistema imunológico – variava de 351 a 500 células por milímetro cúbico de sangue. A taxa de CD4 de um soropositivo fica entre 500 e 1.200, mas quando cai abaixo de 350 significa que o sistema imunológico está seriamente debilitado.
Aproximadamente 30% dos soropositivos estudados começaram a tomar anti-retrovirais enquanto 70% esperaram que sua taxa de CD4 caísse abaixo dos 350 T-CD4/mm3. Este último grupo tinha um risco de morrer 71% maior que os soropositivos que começaram a tomar os anti-retrovirais logo que souberam da existência do vírus no organismo. “Estes dados mostram, claramente, que o risco de morrer parece muito mais elevado se o paciente esperar para começar o tratamento”, disse o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas, órgão que financiou parte da investigação.
Fonte: Jornal Estado de Minas, de 28 de outubro de 2008
Aproximadamente 30% dos soropositivos estudados começaram a tomar anti-retrovirais enquanto 70% esperaram que sua taxa de CD4 caísse abaixo dos 350 T-CD4/mm3. Este último grupo tinha um risco de morrer 71% maior que os soropositivos que começaram a tomar os anti-retrovirais logo que souberam da existência do vírus no organismo. “Estes dados mostram, claramente, que o risco de morrer parece muito mais elevado se o paciente esperar para começar o tratamento”, disse o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas, órgão que financiou parte da investigação.
Fonte: Jornal Estado de Minas, de 28 de outubro de 2008