Dr. Mário luta contra desperdício de testes de Covid-19

Dr. Mário luta contra desperdício de testes de Covid-19

Recurso investido chega a quase R$ 300 milhões

Evitar o desperdício de testes de coronavírus é luta do deputado federal Mário Heringer (PDT/MG). O parlamentar, segundo-secretário da Câmara dos Deputados, enviou requerimento de informação sobre o assunto ao ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner de Campos Rosário.

“Como parlamentar, sobretudo ligado à causa da saúde, me preocupa o estoque de testes para diagnóstico de coronavírus adquiridos pelo Ministério da Saúde, com prazo de validade entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021”, explica o deputado federal, médico e gestor hospitalar. Segundo Dr. Mário, a aquisição, pelo Governo Federal, de testes tipo RT-PCR, chega a 6,86 milhões de unidades.

Além de informações sobre o estoque de testes, o parlamentar mineiro solicita que sejam informadas ações referentes às denúncias apresentadas por Estados e Municípios de que a totalidade dos testes já encaminhados pelo Ministério da Saúde para as unidades da Federação ainda não foi dispensada em virtude de problemas de
incompletude dos kits para teste diagnóstico, com número reduzido de reagentes, tubos de laboratório e hastes para coleta de material.

Denúncia

O jornal O Estado de São Paulo publicou, no último dia 22, denúncia de que mais de 8 milhões de testes para diagnóstico de Coronavírus estariam prestes a serem descartados pelo Ministério da Saúde porque suas datas de validade expirariam entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

“Trata-se de uma aquisição no valor de R$ 290 milhões, correspondendo a aproximadamente 38% do total de recursos gastos até o momento pelo Ministério da Saúde com esse tipo de ação. A iminência de desperdício de
dinheiro público nesse montante demanda uma ação concreta. Um desperdício de dinheiro público da ordem de R$ 300 milhões é inadmissível em qualquer contexto, mas é mais inaceitável e revoltante no âmbito da maior crise sanitária recente do País, que já ceifou mais de 170 mil vidas”, justifica Dr. Mário.

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