Dirigir embriagado pode render multa superior a R$ 3 mil. Mas a consequência de perda de vidas humanas não tem preço. Com a maior malha rodoviária do país, Minas Gerais tem visto o número de acidentes de trânsito aumentar em função da perigosa mistura de álcool e direção.
“Presta atenção. Tá morrendo quem bebe e quem não bebe, mas quem bebe e está no volante morre mais”, alerta o segundo-secretário da Câmara dos Deputados, deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG).
Recente levantamento divulgado pela Polícia Rodoviária Federal indicou que o número de mortes por acidentes aumentou no feriado de Corpus Christi, em comparação de 2018 com 2019. Também conforme a corporação, desde o início da lei seca, há 11 anos, uma média cinco mil acidentes por ano foram resultados da mistura de álcool e direção.
“Se você gosta de beber, não dirija. Se você quer e precisa dirigir, não beba. Para se ter uma ideia, um homem de setenta quilos precisa de pelo menos cinco horas para eliminar o álcool do seu corpo. No caso da mulher, demora mais ainda, pois ela absorve mais o álcool e elimina de forma mais lenta”, explica o parlamentar, presidente do PDT de Minas.