Dr. Mário age para combater colapso na saúde do Amazonas

Dr. Mário age para combater colapso na saúde do Amazonas

Diante do colapso no sistema de saúde no Amazonas, o segundo-secretário da Câmara dos Deputados, médico Mário Heringer (PDT/MG), preparou indicação ao Ministério da Saúde para que providências urgentes sejam tomadas. Em documento legislativo a ser encaminhado ao ministro Eduardo Pazuello, o parlamentar sugere organização de remessas emergenciais de cilindros de oxigênio de redes estaduais para o Estado do Amazonas. Além da medida para ajuda ao Amazonas, Dr. Mário também sugeriu ao Ministério da Saúde ampla campanha que reforce a “importância de medidas sanitárias”. Ele ressalta como único foco a “ânsia pela vacinação”.

“Por mais que a sociedade tenha passado por um momento de enfraquecimento nas medidas de proteção, tendo como único foco a ânsia pela vacinação e pelo retorno à “vida normal”, este momento de negação da realidade vigente deve ficar para trás. É hora de reforçar a responsabilidade social, a solidariedade e a empatia da população para respeitar as medidas de isolamento, e isso deve ser feito por meio de campanha governamental que reforce a importância das medidas sanitárias”, justifica o parlamentar.

O segundo-secretário destaca estar ciente das medidas tomadas pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Defesa para remediar a escassez na provisão estadual de cilindros de oxigênio, como a proposta de montagem de mini usinas de oxigênio. “Ainda assim, em vista do grau de urgência, me somo às vozes da população para solicitar que seja organizada uma iniciativa emergencial de remessa de cilindros de oxigênio de outros estados para conter essa crise (no Amazonas)”.

Situação no Amazonas

O consumo de oxigênio no Amazonas aumentou mais de onze vezes. No último dia 13, o governador do Estado, Wilson Lima, afirmou que “consumimos, na rede pública estadual de saúde uma média de 5 mil metros cúbicos. Só nessa terça-feira (12) foram consumidos 58 mil metros cúbicos, deflagrando-se, no dia de hoje, o colapso no sistema de saúde, com a remessa de pacientes a outros estados e falecimentos por asfixia (ainda não quantificados)”.

Cemitérios em Manaus estão sem vagas e foi estabelecido um toque de recolher. “Assistimos, estarrecidos, à segunda onda da covid-19 instalar-se no país, dia após dia, sob uma nova cepa viral com possível potencial ampliado de transmissibilidade”, alerta Dr. Mário. Nesta sexta (15), uma ala inteira de pacientes morreu em hospital por falta de pacientes. Aproximadamente seis mil pessoas perderam a vida neste Estado vitimados pela covid-19.

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