O deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG) defendeu nesta quarta (13) a pesquisa científica em busca de medicamentos que possam tratar os mais diversos tipos de câncer. Ao participar da abertura de uma frente parlamentar de combate à doença, o parlamentar destacou que deve ser contínua e incentivada as iniciativas no Brasil para tratar a doença que atinge 600 mil pessoas a cada ano.
“A busca por medicamentos, remédios que possam tratar, deve se dar no sentido de melhorar as condições de vida dos pacientes, interromper a evolução da doença e até fazer com que ela regrida. É preciso valorizar nossos pesquisadores e proporcionar mais condições de trabalho”, afirmou o segundo-secretário da Câmara dos Deputados e presidente do PDT de Minas Gerais.
Informações do Instituto Nacional do Câncer indicam que até 2030 os diversos tipos de câncer devem superar doenças cardiovasculares e se tonar a maior causa de mortes no Brasil. A Frente Parlamentar em Prol da Luta Contra o Câncer é composta por parlamentares da Câmara Federal e do Senado.
De acordo com a coordenadora do grupo, deputada Silvia Cristina (PDT/ES), a intenção da frente é incentivar a descoberta de novos medicamentos contra o câncer. Em 2015, Dr. Mário Heringer oficiou o Ministério da Saúde para que fosse prorrogado o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, o Pronon. Ele permite que empresas tributadas pelo lucro real e pessoas físicas optantes pelo modelo de declaração completa destinem até 1% do seu Imposto de Renda para projetos de entidades filantrópicas na área oncológica.]
De acordo com Joana Jeker, da Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, relatório do Tribunal de Contas da União aponta que 60 por cento dos diagnósticos de câncer no SUS são feitos quando a doença já está avançada ou na fase de metástase, resultando em tratamentos mais longos, mais invasivos e mais caros:
“Nós sabemos que o câncer de mama tem até 95 por cento de chance de cura quando diagnosticado no estágio inicial, estágio onde o tumor está bem pequeno, menos de 1 centímetro. Então, é fundamental para salvar muitas e muitas vidas e pra também diminuir a mortalidade pelo câncer no Brasil”, alertou.