Estava tudo organizado para a reunião da Comissão de Direitos Humanos dessa quarta-feira (20), às 14h, que iria discutir os desafios para garantia de direitos na atenção psicossocial aos portadores de transtorno mental. Contudo, a reunião, que acontecia em meio a vários protestos, estava impraticável de ser realizada.
Vários movimentos sociais se reuniram, mais uma vez, no plenário que acontecia a reunião de Direitos Humanos, para protestar contra o deputado Marco Feliciano, Presidente da Comissão.
O deputado Mário Heringer (PDT-MG) entende os protestos e a rejeição desses movimentos sociais contra Marco Feliciano na Presidência da Comissão. Os protestos são devidos a declarações polêmicas dadas pelo deputado Feliciano. “Reconheço Marco Feliciano como Presidente. Porém, aquelas infelizes declarações feitas por ele revoltou alguns segmentos, as minorias. Perante a essa situação, temos que dar uma resposta para a sociedade. Tem que haver uma solução”, afirmou o deputado.
Segundo ainda o deputado Mário Heringer (PDT-MG), o assunto marcado para ser discutido também é de extrema importância devido a precariedade que se encontra a saúde pública para atender os casos de transtorno mental. “Este assunto é de vital importância para quem respeita o cidadão como ser humano e principalmente para quem assiste as mazelas da saúde mental no Brasil”, frisou Heringer. Contudo, o deputado pedetista sabe que as manifestações nada têm a haver ao assunto que seria tratado, mas sim o nome de Marco Feliciano na Presidência da Comissão.
O deputado Mário Heringer (PDT-MG) também afirmou que a audiência deveria ser adiada por causa das manifestações, porém o assunto não pode ser encerrado. O relator Henrique Afonso (PV-AC) também entendeu o adiamento como a melhor opção.