Categoria Frente Agronegócio Café

Alongamento da dívida pode ser solução para cafeicultores mineiros

Em Tribuna, o deputado Mário Heringer fez um pronunciamento sobre o endividamento dos cafeicultores mineiros e o mais recente estudo da empresa de consultoria em agronegócios, a Agroconsult sobre o tema. No discurso, ele propôs a proteção da agricultura na região com medidas urgentes como o alongamento da dívida do produtor mineiro. Leia, na íntegra, o discurso do deputado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

Semana passada tivemos um encontro no Ministério da Agricultura no CDPC, para tratar do endividamento da cafeicultura de Minas Gerais. A empresa Agroconsult, que foi contratada por esse Ministério, mostrou que a situação é mais grave do que imaginávamos.

O que se dizia choro do agricultor ficou constatado como uma grande realidade. Em nossa região da Zona da Mata, temos assistido diuturnamente situações insolúveis junto aos créditos do Banco do Brasil. Estamos propondo, junto aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que esse financiamento, esse alongamento da dívida seja feito também em cima das CPRs, física e financeira, que hoje já compõem 30% da dívida do agricultor mineiro.

E a agricultura na região da Zona da Mata é de fundamental importância para o desenvolvimento e a manutenção daquela região. É a única e bendita monocultura que ainda faz com que as pessoas possam viver dignamente naquela região e, por isso, precisamos de protegê-la.

Conselho cria Comissão para renegociação de dívida de cafeicultores

O Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) realizou no Ministério da Agricultura, com a presença do Ministro Reinhold Stephanes, deputado Mário Heringer e outras autoridades, reunião deliberativa com representantes da AGROCONSULT (empresa especiali-zada em consultoria para o agronegócio) para discutir a renegociação das dívidas dos cafeicultores mineiros.

Mário Heringer, em intervenção forte, dado o trabalho apresentado pela AGROCONSULT, conclamou deputados, ministros e membros da cadeia produtiva do café a fim de formarem uma comissão para estudar as condições de rentabilidade, endividamento e capacidade de pagamento dos cafeicultores, comprovando o que ele já tinha relatado: “os pequenos agricultores estão pagando para trabalhar há mais de 8 anos e a situação é desalentadora”.

Essa comissão terá representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da cadeia produtiva do café tendo como objetivo apresentar alternativas para equacionar a dívida dos produtores mineiros com os bancos e cooperativas, superior a R$ 2,2 bilhões. O deputado Mário Heringer conseguiu apoio para o refinanciamento da dívida, inclusive das CPR física e financeira que já representam mais de 30% do endividamento dos cafeicultores.

Apresentou emendas no projeto de lei, aumentando a ação no financiamento da dívida e colocou-se como interlocutor na negociação com o Governo. “A luta está em andamento e, se quisermos ser país de primeiro mundo, devemos agir como tal: SUBSIDIAR NOSSA AGRICULTURA”, declarou o deputado que ainda solicitou uma audiência com o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para reivindicar mais recursos no orçamento da União para o Min. da Agricultura.

Agricultores de Manhumirim se mobilizam em prol da renegociação de dívidas

A mobilização iniciada pelo Sindicato dos Produtores Rurais, no mês de setembro, em torno da renegociação das dívidas dos agricultores junto aos bancos agora é regional. Na última segunda-feira, 15, uma reunião ocorreu em Manhumirim, no salão do Colégio Santa Terezinha, envolvendo cafeicultores e lideranças de vários municípios da nossa região para discutir o assunto.

Estiveram presentes presidentes de sindicatos de produtores rurais e agricultores de Manhumirim, Manhuaçu, Caputira, Simonésia, Alto Jequitibá, Carangola, Lajinha, Martins Soares, Caparaó, Reduto e Durandé.

Compuseram a mesa principal dos trabalhos o vice-presidente da FAEMG – Federação da Agricultura de Minas Gerais e integrante da comissão de cafeicultura da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, Breno Mesquita, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Manhumirim, Fernando Malostro, o Deputado Federal Dr. Mário Heringer e Mauro Heringer, do SPR de Manhumirim e da Associação de Cafés Especiais.
MANIFESTAÇÕES
O Deputado Federal Dr. Mário Heringer (PDT–MG), natural da cidade de Manhumirim, tem oferecido um grande apoio ao movimento. O parlamentar solicitou do superintendente do Banco do Brasil em Minas Gerais informações mais precisas sobre o volume da dívida e também protocolou o pedido de realização de uma audiência pública para debater o assunto na Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados, da qual faz parte.

Breno Mesquita, da região sul do Estado, participante ativo das rodadas de negociações das dívidas agrícolas junto às entidades do setor, contribuiu enormemente com a discussão. Além de ter esclarecido várias dúvidas do público ele informou sobre a realidade da dívida do setor agrícola e o esforço das entidades representativas em negociar os débitos, que só na cafeicultura ultrapassam 1,2 bilhões de reais.

Segundo Mesquita, nos últimos anos, o Governo está mais sensível e aberto às negociações. Mauro Heringer, um dos articuladores da mobilização, sugeriu que um grupo de cafeicultores, representando a nossa região, agende visitas com o Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Vianna e com o Ministro da Agricultura, para levar as reivindicações da classe.

Mauro salientou que os cafeicultores que tiverem dúvidas quanto às suas dúvidas devem recorrer aos assessores jurídicos de seus sindicatos e que um advogado da FAEMG será disponibilizado para acompanhar o caso da nossa região. O público participou de forma ativa do debate. Muitos relataram a realidade dramática que estão vivenciando provocada pelas dívidas contraídas, emocionando e impactado os presentes.
O ALTO CUSTO
Na abertura da reunião, foi lido um documento elaborado pelos sindicatos envolvidos na manifestação citando as diversas linhas de crédito pelas quais os agricultores contraíram débitos, tais como: CPR Física, CPR Financeira, FUNCAFÉ, PRONAF, PROGER, MCR 62 e 64, CDC, PEAS e outras.

Na carta, as lideranças afirmaram que almejam o alongamento do prazo para pagamento das dívidas por trinta anos e a renegociação e o restabelecimento do crédito do produtor com dívidas vencidas, inclusive, as executadas, com juros de 3% e dois anos de carência.

Eles acreditam que a crise da cafeicultura, iniciada em 1996, ocorre por conta do baixo preço do café, especialmente nos anos de boa safra, elevação dos custos da produção, fatores climáticos e valorização da nossa moeda em relação ao dólar. No quadro, abaixo, os sindicatos mostraram a elevação dos custos da produção comparado ao pequeno aumento do valor da saca de café. (Texto e fotos – Senisi Rocha)






1996

2002

2007

Aumento

Saca Café

R$ 90,00 a 130,00

R$ 70,00 a 120,00

R$ 200,00 a 230,00

120%

Gasolina

R$ 0,64

R$ 1,90

R$ 2,69

321%

Diesel

R$ 0,37

R$ 1,14

R$ 1,89

400%

Adubo

R$ 14,00

R$ 33,75

R$ 42,50

300%

Balaio do café

R$ 2,00

R$ 2,50

R$ 6,00 a 10,00

400%

Salário mínimo

R$ 112,00

R$ 200,00

R$ 380,00

370%

Quadro demonstrativo do aumento considerável do custo da produção comparado à pequena alta do preço do café, nos últimos dez anos.

Luta a favor dos pequenos cafeicultores na Zona da Mata

Preocupado com a situação dos pequenos cafeicultores no Brasil, principalmente nas regiões de Minas Gerais, o deputado Mário Heringer, membro da Frente Parlamentar do Agronegócio Café, fez um requerimento à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para que se realize uma audiência pública sobre a questão do endividamento dos agricultores mineiros da Zona da Mata.

Nessa região, mais de mil pequenos agricultores em 40 cidades sofrem com a progressão de suas dívidas junto aos bancos.

Segundo o deputado, “a situação está dramática e a economia da região pode acabar se não fizermos algo. Os cafeicultores não conseguem quitar suas dívidas, que aumentam como bolas de neve. Precisamos ajudá-los ou corremos o perigo de ter mais desemprego no Brasil”.

Agricultores de Manhumirim querem renegociar dívidas

O acúmulo de dívidas junto aos bancos tem levado agricultores do município de Manhumirim a se organizarem na busca de renegociação dos débitos. A situação é considerada grave para muitos proprietários rurais que já perderam ou correm o risco de perder suas terras. Nos últimos anos, os cafeicultores se deixaram envolver por um sistema complexo de siglas de financiamentos, CPR, Pronaf, Rural Rápido e outras, que tem comprometido a atividade agrícola.

Foi criado um ciclo vicioso, ou como muitos costumam chamar “uma bola de neve”, que quanto mais rola mais cresce, oprimindo as vítimas. As primeiras dívidas contraídas, há cerca de dez anos, pareciam ser a fórmula ideal para os agricultores incrementarem ou manterem o sistema de produção. O fato de não obterem o resultado esperado e deparemse com cenários de instabilidade, como valor baixo dos produtos e o alto custo da produção, resultou em mais financiamentos na expectativa de saldar débitos anteriores. O que aparentemente poderia ser uma alternativa para resolver o problema, ao longo dos anos, complicou ainda mais a situação e acarretou débitos impagáveis ao homem do campo.

Algumas linhas de financiamento receberam até prolongamento do prazo de pagamento, adiando o problema, pois um dia o outro o débito deveria ser pago.

MOBILIZAÇÃO
A tentativa de sair desse emaranhado financeiro tem sido a mobilização dos cafeicultores de Manhumirim. Preocupados com o agravamento da situação, eles promoveram, em oito dias, quatro reuniões para articular meios de organização da classe e de busca de soluções para o caos na agricultura.

No primeiro encontro, ocorrido no dia 15 de setembro, um pequeno grupo se reuniu com o Deputado Federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG), natural da cidade, para expor o problema. O parlamentar ficou impressionado com o quadro apresentado e se propôs a unir forças ao movimento. Heringer afirmou que vai buscar sensibilizar diretores do Banco do Brasil, instituição que mais concede financiamentos agrícolas no país, para uma renegociação das dívidas. Ele acredita que a situação enfrentada em Manhumirim não é diferente de outros municípios da região e por isso propôs uma mobilização de abrangência regional, capaz de fortalecer a luta em defesa da cafeicultura de montanha, responsável pela maior geração de renda e empregos em nossas cidades.

QUEREMOS PAGAR
“Os proprietários rurais não querem dar calote, eles precisam de meios para quitar os seus débitos e continuarem sua missão no campo”, é o que disse o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Manhumirim, João Fernando Malostro. Para ele, é preciso muita união e determinação da classe, que necessita de atenção especial por parte dos bancos para um desfecho positivo para a cafeicultura das matas de Minas.

Por Senisi Rocha

Manhumirim tem curso de Classificação e Degustação de Cafés

Começou o 2º módulo do curso de Classificação e Degustação de Cafés, no Centro Vocacional Tecnológico de Manhumirim. É a primeira vez que se realiza um evento deste porte na região, e tem como objetivos aperfeiçoar e aprimorar profissionais do setor agrícola no exercício de suas profissões, onde aprenderão o que há de mais moderno no setor cafeeiro.

Foram selecionados 17 participantes entre 30 agrônomos, técnicos agrícolas e outros profissionais da área de alimentos. Com 368 horas/aula, o curso tem 04 módulos e está previsto para acabar em novembro deste ano. Como presidente do Instituto Mais Café e gestor do Centro Vocacional Tecnológico de Manhumirim, Mauro Heringer destacou a importância do curso, dizendo que “a região é referência brasileira na produção de cafés especiais, e a atualização das novas tecnologias é muito importante para melhorar o desenvolvimento do nosso café”.


O deputado Mário Heringer, membro da Frente Parlamentar Agronegócio Café, é um incentivador do curso e destacou: “Vamos sempre trabalhar voltados para o bem-estar de todos, e quanto melhor estivermos no setor do café, mais empregos, mais crescimento econômico para Minas”, enfatiza. Apóiam também a realização do curso a Associação de Cafés Especiais de Minas Gerais (SCAMG), o Governo de Minas e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Deputado apóia evento de café em Manhumirim

O deputado Mário Heringer, membro da Frente Parlamentar Agronegócio Café, apóia a realização do Curso de Classificação e Degustação de Cafés, promovido pelo Centro Vocacional Tecnológico de Manhumirim, pelo Ministério da Agricultura e o Instituto Social, Tecnológico e Econômico do Café – IMC.


O curso tem vagas limitadas e será direcionado aos agrônomos, técnicos agrícolas e profissionais na área de alimentos. Confira abaixo, o convite do evento.

Resolução CMN n° 3.451: Financiamento de custeio, colheita e estocagem de café

Foi publicada dia 09 de abril, a Resolução CMN nº 3.451/2007, que consolida em um único documento os financiamentos de custeio, colheita, estocagem de café e Financiamento para Aquisição de Café-FAC, ao amparo de recursos do FUNCAFÉ. Com esta medida, estes instrumentos passam a fazer parte permanente do Manual de Crédito Rural-MCR.
Com a publicação da Resolução está sendo encaminhada à área jurídica do MAPA, minuta de contrato a ser assinado com os agentes financeiros. A expectativa é de que, ainda no decorrer do presente mês, será liberado recurso para colheita e estocagem. Com a consolidação dos normativos para os próximos exercícios, haverá condições de efetivamente liberar os recursos com a antecipação que se faz necessária.

Abertura do XI Simpósio sobre Cafeicultura em Manhuaçu-MG

O primeiro dia do XI Simpósio sobre Cafeicultura, realizado pela Associação Comercial, Industrial e Agronegócios (Aciam), foi aberto oficialmente pelo presidente da Aciam, André Farrath. Várias autoridades estavam presentes, entre elas, o Deputado Federal Mário Heringer. Durante esta semana, centenas de pessoas são esperadas para participarem de palestras e visitarem os estandes que mostram as últimas novidades do café.

O deputado Mário Heringer, que participa ativamente na Câmara dos Deputados da Frente Parlamentar do Agronegócio Café, está atento às tendências de mercado do setor para injetar o desenvolvimento no estado mineiro e, conseqüentemente, ajudar os que vivem do cultivo do café, como produtores rurais, empresas, entidades e principalmente, o município. “Quanto mais se investe para melhorar a qualidade do café mineiro e nas novas tecnologias, maior é o desenvolvimento do município e também do Estado. Quanto maior o desenvolvimento, mais oportunidades de emprego e melhoria de vida”, declarou.
Na abertura do evento, o Secretário de Estado da Agricultura, Gilman Viana Rodrigues, falou sobre as novidades que o Governador do Estado, Aécio Neves, está implantando. Dentre elas, a instalação do Centro de Excelência de Gestão do Café em Viçosa e a autorização do Governo para subsidiar o seguro rural.
www.simposiodecafeicultura.com.br

Mário Heringer participa de Simpósio sobre Café

A cidade de Manhuaçu sediará, entre os dias 21 a 23 de março, o 11º Simpósio de Cafeicultura de Montanha do Leste de Minas Gerais. O tema deste ano é ” Café das Montanhas – Cada Vez Melhor”. O simpósio traz as mais recentes pesquisas, tendências de mercado e as últimas novidades do setor cafeeiro.

Mário Heringer, um entusiasta da cafeicultura mineira, participa ativamente na Câmara dos Deputados da Frente Parlamentar do Agronegócio Café, que busca fomentar o setor cafeeiro nacional. Em parceria com o Ministério da Agricultura, FUNCAFÉ e o Grupo Gestor de Marketing, Mário Heringer intermediou mais uma parcela de recursos para a realização deste importante Simpósio.

Ao participar como debatedor, Mário Heringer vai estimular novas políticas de incentivo ao setor da cafeicultura de montanha, bem como, sobre a necessidade de repactuação das dívidas alongadas dos produtores rurais junto as entidades financeiras e ao Funcafé.

“As altas taxas de juros, proveniente da política cambial do governo e a desvalorização dos preços de café entre os anos 2001 a 2004, contribuiram para a inadimplência dos nossos produtores.” analisa Mário Heringer.

O deputado acredita que o momento é para investir na cafeicultura. Segundo ele, o Simpósio é importante, pois quem tem informação domina o mundo. O 11º Simpósio de Cafeicultura terá mais de 30 expositores, palestrantes e autoridades do setor.

www.simposiodecafeicultura.com.br

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