Category: Frente Agronegócio Café

Programa sobre Simpósio de Cafeicultura será transmitido no Canal Rural

A diretoria da Aciam confirmou a transmissão especial do 12º Simpósio de Cafeicultura em rede nacional. O evento acontece a partir do dia 12 no Parque de Exposições da Ponte da Aldeia. O debate de abertura do Simpósio será transmitido pelo Canal Rural, do Grupo RBS.
Além do desenvolvimento do setor cafeeiro, o Simpósio de Cafeicultura de 2008 vai projetar a cidade de Manhuaçu para o cenário nacional através da discussão sobre os rumos do agronegócio café. Para garantir esse resultado, a Associação Comercial, Industrial e de Agronegócios de Manhuaçu (Aciam) e a Associação de Cafés Especiais (Scamg) firmou parceria com o Canal Rural, pertencente ao Grupo RBS.
A abertura do Simpósio será marcada pelo Debate sobre os rumos da Cafeicultura no Brasil. Essa parte da programação será transmitida ao vivo para todo o país pelo Canal Rural. Emissora sintonizada pela parabólica e tv por assinatura com tradição no segmento agronegócio.

Além do jornalista Sérgio Braga, estarão participando do debate o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – Gilman Viana Rodrigues, o Engenheiro Agrônomo do MAPA/PROCAFÉ José Braz Matiello, o cafeicultor e Diretor da ACIAM e da SCAMG Mauro Heringer e o Diretor da Porto de Santos Comércio e Exportação Nelson Carvalhaes.

Outro momento importante é o Programa Mercado & Cia. que será transmitido pelo Canal Rural às 13 horas a partir do Simpósio de Cafeicultura, no Parque de Exposições da Ponte da Aldeia.

Carlos Henrique Cruz – 08/03/08 – 19:10
Fonte: www.simposiodecafeicultura.com.br

Produtores de café tem nova opção para parcelamento de dívida

cafe_39 O Deputado Mário Heringer continua a luta junto às autoridades competentes sobre a dívida dos produtores rurais, especialmente os produtores de café de Minas Gerais. O Deputado Mário informa que o Conselho Monetário Nacional – CMN decidiu, em reunião ocorrida dia 31 de janeiro passado, que os produtores de café devedores de empréstimo Funcafe Colheita com vencimento para 28/02/08 podem optar por dividir a dívida em 4 prestações de 25% cada da seguinte forma: 25% em 28/02/08 isto é de entrada, 25% 06 meses após a entrada isto é após 28/02/08; 25% 01 ano após isto é em 28/02/2009; e o restante mais 25% em 28/02/2010. serão mantidos as taxas de juro do contrato original.

Também diz que foi votado naquela reunião, a garantia ao cafeicultor que possui dividas do Funcafe, alongamento 12 anos, e que vencem em fevereiro a março, um prazo extra de espera para 31/03/08, data esta em que já se espera ser possível ter sido renegociado um maior prazo como também a redução de juros do contrato original.

Sindicatos de cafeicultores buscam soluções para endividamento da classe

Leia abaixo o ofício enviado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Manhumirim, Manhuaçu e Lajinha, para a Diretoria de Reestruturação de Ativos em Brasília.

Manhumirim, 20 de fevereiro de 2008

Sr. Diretor.

Dando continuidade as negociações mantidas com esta R. Instituição Financeira no que tange a dívidas de cafeicultores de nossa região de atuação, Lajinha, Manhuaçu, Manhumirim, Alto Jequitibá, São João de Manhuaçu, Mutum, Espera Feliz e outros Municípios da Zona da Mata Mineira, informamos que diversos Produtores Rurais devidamente acompanhados pelos Presidentes dos Sindicatos abaixo nominados estiveram, no dia 31.01.2008, na URR- JUIZ DE FORA-MG, oportunidade em que fomos recebidos pelos Srs. José Belchior Paim, Carlos Emanoel R. Bertel e André. Pela primeira vez na história regional os cafeicultores representados por seus Sindicatos estão buscando uma solução amigável visando sanar o grave endividamento da classe.

Nesta data, reuniu-se os Presidentes dos Sindicatos de Produtores Rurais de Manhuaçu, Manhumirim e Lajinha e Produtores, ante a tamanha frustação com a visita a URR-JUIZ DE FORA e as notícias veiculadas sobre o desate da questão. Resolveram então levar ao seu conhecimento todo o acontecido que é o seguinte:

No início da reunião ficou claro que não havia nenhuma intenção em negociar fora das bases pré – estabelecidas pelo Banco o que estava ocasionando desconfiança e desconforto aos presentes. Após relatos de alguns Produtores, inclusive alguns de forma emotiva, sempre demonstrando vontade de adimplir a obrigação, mas que é necessário prazos alongados e juros compatíveis, ficou decidido que as dívidas seriam negociadas  diretamente nas Agências, caso a caso, em oportunidade própria, com a presença do Gerente da URR.

De acordo com os contatos mantidos em Juiz de Fora/MG, todos estranharam o comportamento do Gerente da URR, Sr. José Belchior Paim, pois tínhamos expectativa de sermos recebidos de forma amistosa e para buscar uma solução para o caso, eis que encaminhados por V.Sa, mas, ao que parece, não existe nenhuma proposta diferenciada para solucionar o problema, chegando até mesmo em determinado momento o Sr. Gerente ter utilizado de deboche, afirmando que o cafeicultor paga a Farmácia, o açougue, o armazém, mas o amiguinho da esquina que seria o Banco, nunca. Ao ser informado pelos presentes de que estávamos desenvolvendo ações administrativas e políticas, foi o Gerente Paim, claro ao afirmar que ações políticas não surtem resultado e que não acredita em Deputado.

Solicitamos sua especial intervenção junto a URR de Juiz de Fora-MG,  no sentido de permitir que seja dilatado prazo para pagamento da primeira parcela da dívida a ser renegociada, exclusão de multas de inadimplemento, juros compatíveis com a capacidade de pagamento de produtores etc….

Somos sabedores de que o banco pode negociar dívidas vencidas e vincendas com linhas de crédito de CPR FISICA E FINANCEIRA E PRONAF, sem necessidade de intervenção governamental. Na Região existe urgente solução para estes problemas, inclusive que os PRONAFs CUSTEIO E INFRA-ESTRUTURA já renegociados pelas bases apresentadas pelo banco sejam revistas, pois senão haverá inadimplemento já na próxima parcela que vencerá este ano.

Atenciosamente.

LINO DA COSTA E SILVA
PRESIDENTE DO SPR MANHUAÇU

JEFFERSON SALOMÃO FADLALLAH
PRESIDENTE DO SPR LAJINHA

JOÃO FERNANDO MALOSTO
PRESIDENTE DO SPR MANHUMIRIM

Conselho define distribuição dos recursos do Funcafé para 2008

O CDPC (Conselho Deliberativo da Política do Café) realizou sua 55ª Reunião Ordinária, a qual contou com as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, dos secretários Silas Brasileiro (Executivo) e Manoel Bertone (Produção e Agroenergia), bem como do diretor do Dcaf (Departamento do Café), Lucas Tadeu Ferreira, além dos representantes de todos os setores privados da cafeicultura.

Ao longo do encontro, destacou-se a definição da distribuição dos recursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), que, em 2008, somam R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 453 milhões são destinados às linhas de custeio; R$ 496 milhões à colheita; R$ 898 milhões para a estocagem; R$ 313 milhões às linhas de FAC (Financiamento para a Aquisição de Café); e R$ 240 milhões para investimentos. Os titulares do CDPC também aprovaram o encaminhamento de um novo voto, referente às dívidas da cafeicultura, ao CMN (Conselho Monetário Nacional).

O consentimento sobre a realização de um workshop, envolvendo todos os segmentos da cafeicultura nacional, para a apresentação de alternativas e soluções estruturais ao setor também merece destaque. Com recursos do Funcafé, pretende-se contratar uma empresa para entrevistar dirigentes de cada segmento da cadeia, bem como pessoas de notório saber ligadas à atividade, para que, com base nas informações desse levantamento, seja realizado, em parceria com o CIC (Centro de Inteligência do Café), um trabalho conjunto, o qual servirá como novo Plano Diretor do Agronegócio Café.

A realização de leilões de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) para café foi outro item constante na pauta da reunião do Conselho Deliberativo. A respeito do programa, os membros do CDPC chegaram ao consenso que, caso necessário, ele será realizado com recursos das 2OC (Operações Oficiais de Crédito).

Um ponto que merece completo destaque está ligado diretamente à representação política do setor. O deputado federal Carlos Melles, presidente da Frente Parlamentar do Café, em seu pronunciamento, mencionou a necessidade de subsídios aos produtores nacionais, bem como da criação de marcos regulatórios. Ao embasar seu pleito, lembrou que outros segmentos foram fortemente subsidiados, como no caso da indústria cafeeira, a qual teve acesso, no passado recente, a estoques governamentais por valores inferiores a US$ 30.

Melles criticou, ainda, o representante do Ministério da Fazenda presente na reunião, senhor Gilson Bittencourt, por não ter dado o devido crédito ao recente estudo da Agroconsult, o qual demonstrou a crise do setor de produção, expondo que a dívida foi acumulada, a partir do ano 2000, devido ao fato dos produtores estarem comercializando suas safras a valores menores do que os custos de produção.

O deputado federal Mário Heringer defendeu a necessidade de repactuação das linhas de CPR (Cédula de Produto Rural) citando a angústia e o sofrimento dos produtores da Zona da Mata de Minas Gerais, os quais não tiveram acesso a outras linhas de financiamento e, hoje, conseqüentemente, encontram-se altamente comprometidos com a CPR.
Presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados Federais, Marcos Montes relatou o apoio recebido do governador de Minas Gerais — maior produtor de café do Brasil —, Aécio Neves, que atendeu sua solicitação e, demonstrando ciência da importância da  cafeicultura para o Estado, interveio junto ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pedindo apoio ao voto encaminhado para o CMN, no mês passado, referente ao endividamento.

Os deputados federais José Fernando e Rocha Loures demonstraram grande ímpeto na defesa do setor, tendo endossado as reivindicações feitas por seus companheiros parlamentares e pelo setor produtivo da cafeicultura nacional — dignamente representado pelos membros da Comissão Nacional do Café da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do CNC —, e, também, solicitaram um maior apoio aos produtores nesse difícil momento que vive a atividade. Apesar dos preços internacionais em bons níveis, o cafeicultor brasileiro vem negociando seu produto abaixo dos custos de produção em função da política macroeconômica adotada pelo governo federal, a qual acarreta na atual desvalorização do dólar frente ao real.

Também marcaram presença na reunião de ontem do CDPC os deputados Odair Cunha e Geraldo Thadeu. Em nosso ponto de vista, a cafeicultura tem condições para se restabelecer, proporcionando renda e dignidade aos seus principais agentes — os produtores —, haja vista a distribuição dos recursos do Funcafé, a aprovação do encaminhamento de um novo voto ao CMN, o apoio político recebido dos parlamentares ligados à atividade cafeeira, a confirmação da realização de um novo programa de Pepro para apoiar os produtores na comercialização da safra futura, caso necessário, e a formulação de um novo Plano Diretor que crie políticas e estratégias eficazes para a sustentação do setor produtivo.

Finalmente, ficou claro, nesta reunião do CDPC, que o ministro Reinhold Stephanes reconhece as dificuldades enfrentadas pelo setor, uma vez que mencionou que o café foi a única commodity cujo preço não subiu, e que pretende dar todo o apoio necessário para a recuperação da produção cafeeira nacional.

Para saber mais:
Revista Cafeicultura
Conselho Nacional do Café

Conselho Monetário aprova medidas para o setor cafeeiro

Como é do conhecimento de todos, o Deputado Mário Heringer vem, desde o ano passado, promovendo encontros e reuniões no sentido de prolongar a dívida dos produtores de café, especialmente para os agricultores de baixa renda da Zona da Mata.

Diversos expedientes foram encaminhados para as autoridades do Governo Federal, entre eles o Presidente Lula e Ministros de Estado, como o do Planejamento, Agricultura e Orçamento, contendo dados relevantes sobre as dificuldades dos atuais inandimplentes. O endividamento do setor rural brasileiro é grave e ameaça o setor agrícola nacional.

No dia 24 de janeiro deste ano, aconteceu a última reunião que contou com a presença de representantes da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – CAPADR, da Câmara dos Deputados, entre eles o Deputado Mário heringer, do Ministro das Relações Institucionais, Deputado José Múcio Monteiro, do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, Deputado Reinhold Stephanes, e do Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Como resultado das inúmeras discussões ocorridas, o Conselho Monetário Nacional – CMN, em reunião ocorrida em 31 de janeiro de 2008, aprovou medidas regulamentadas pelo Banco Central do Brasil através dos seguintes normativos:

  1. Resolução nº 3.537, de 31/01/2008:

a) Autorizou a concessão de prazo adicional até 31/03/2008, para que mutuários efetuem pagamentos, mantidas as condições de adimplência, das prestações com vencimento entre 1º de janeiro de 2008 a 30 de março de 2008, relativas às seguintes operações:
à Renegociadas ao amparo do art. 5º, § 3º da Lei nº 9.138, de 1995 (Securitização I e II), adquiridas ou desoneradas de risco pela União, ou mantidas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento;
à Renegociadas ao amparo do art. 5º, § 6º da Lei nº 9.138, de 1995 e na forma da Resolução nº 2.471, de 1998 (PESA), adquiridas ou desoneradas de risco pela União, ou mantidas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento;
à Contratadas ao amparo do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (RECOOP);
à Alongamento do FUNCAFÉ, cujos créditos foram recebidos pela União em dação em pagamento por força da Medida Provisória nº 2.196-3, de 2001.

b) Promoveu alteração nos prazos para formalização de operações renegociadas ao amparo da Lei nº 11.322, de 2006 – Área de abrangência da ADENE, nas seguintes condições:
à Até 31 de março de 2008, para as instituições financeiras formalizarem as repactuações realizadas ao amparo das Resoluções nº 3.404, 3.407 e 3.408.

  1. Resolução nº 3.538, de 31/01/2008 – Autorizou a concessão de prazo adicional para dívidas relativas a financiamento de despesas de custeio, colheita e estocagem de café das safras 2005/2006 e 2006/2007, ao amparo de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (FUNCAFÉ), estabelecidas as seguintes condições:

à        Prazo até 29/02/2008 para pagamento das prestações com vencimento entre 02/01 a 28/02/2008;

  1. Operações de estocagem de café:

à Pagamento até a data do vencimento, de no mínimo 50% do valor de cada parcela com vencimento entre 02/01 a 30/06/2008, considerando o prazo adicional até 29/02/2008;
à Prorrogação de até 50% do valor de cada parcela por até 6 meses contados a partir do vencimento original de cada parcela.

  1. Operações de custeio e colheita de café:

à Pagamento até a data do vencimento, de no mínimo 25% do valor de cada parcela com vencimento entre 02/01 a 30/06/2008, considerando o prazo adicional até 29/02/2008;
à Prorrogação de até 75% do valor de cada parcela, respeitado o seguinte cronograma de reembolso:

    1. Pagamento de 25% da parcela prorrogada no prazo de até 6 meses contados a partir do vencimento original de cada prestação;
    2. Saldo devedor remanescente (50% da parcela prorrogada), em duas prestações anuais, iguais e sucessivas, respeitado o fluxo de receitas da atividade e a data limite de 30 de dezembro de 2010 para vencimento da última parcela.

ANÁLISE TÉCNICA CONCLUSIVA:

  1. Em relação à Resolução nº 3.537, de 31/01/2008:

A proposta da Comissão de Agricultura em relação aos débitos rurais estava concentrada no sentido de manter os vencimento prorrogados de 17/12/2007 para 15/02/2008 e suspender os vencimentos até 31/03/2008, das demais operações de crédito rural que compõem a Agenda de Trabalho Interministerial definida em acordo com o Governo, desde agosto de 2007.
A suspensão do vencimento deveria ocorrer, tendo em vista a análise e o estudo que vem sendo realizado para todo o conjunto de dívidas enumerado no citado documento, respeitando a data limite sugerida pelos Ministérios da Fazenda, Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, para apresentação do estudo e do anúncio das possíveis medidas que serão adotadas.
Em relação aos contratos beneficiados com o efeito suspensivo do vencimento, temos as seguintes considerações:
a)- Operações alongadas ao amparo do art. 5º, § 3º da Lei nº 9.138, de 1995 (Securitização I e II) têm seus vencimentos anuais fixados para 31/10 e operações alongadas ao amparo do art. 5º, § 6º da Lei nº 9.138, de 1995 e pela Resolução nº 2.471, de 1998 (Programa de Saneamento de Ativos – PESA), tem seus vencimentos concentrados nos meses de agosto e novembro e uma pequena parcela em março. Com raras exceções, os vencimentos seriam fixados para o período de 02/01 a 31/03. Portanto, não terá nenhum efeito prático;
b)- No caso do RECOOP e das operações de Alongamento do FUNCAFÉ, apesar dos vencimentos estarem vinculados à data da contratação das operações, na prática, o número de contratos beneficiados não será significativo, apesar de atender parcialmente à demanda do setor produtivo.
c)- Ao beneficiar somente operações adquiridas ou desoneradas de risco pela União e aquelas operações mantidas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, exclui do benefício operações contratadas com bancos privados, estaduais e de desenvolvimento, bem como as demais operações contratadas pelo Banco do Nordeste e pelo Banco da Amazônia.
d)- Os prazos concedidos em relação aos programas de alongamento de dívidas para a área de abrangência da ADENE, referem-se apenas à formalização do instrumento de crédito para aqueles que manifestaram no tempo regulamentar (até 28/12/2007), seu interesse em aderir aos mecanismos, portanto, os produtores que não se manifestaram, não podem renegociar seus débitos.

  1. Em relação à Resolução nº 3.538, de 31/01/2008:

As medidas anunciadas estão muito aquém das solicitações apresentadas pela cafeicultura nacional, um dos setores que mais têm sofrido com a valorização do real frente ao dólar. Apesar de o diagnóstico elaborado a pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, com a colaboração de cooperativas e do Conselho Nacional do Café – CNC, demonstrar a crise vivida pelo setor cafeeiro e a falta de renda para honrar seus compromissos, as medidas anunciadas se limitaram a uma amortização de 50% do débito de custeio e colheita no prazo de até 6 meses e o saldo remanescente em até 2 anos.
Temas abordados pela cafeicultura e tratados inclusive pelo Conselho Deliberativo da Política Cafeeira – CDPC, não foram considerados pelo Ministério da Fazenda, como a busca de uma solução para dívidas relativas à Cédula de Produto Rural – CPR, instrumento que vem sendo utilizado para o financiamento da atividade e para a rolagem de dívidas, com encargos muito acima da capacidade de geração de receitas do setor.

  1. Data limite de 31 de março de 2008:

Apesar de as medidas anunciadas não atenderem à necessária demanda do setor agropecuário nacional, elas podem sinalizar o esforço conjunto que o governo vem fazendo no sentido de buscar uma solução que todos esperamos. O anúncio formal até a data limite de 31/03/2008, contemplando o conjunto de dívidas para que a solução seja definitiva, poderá amenizar o caos que se instalou no setor a partir de 2004. As medidas paliativas anunciadas desde aquele ano apenas transferem o problema para o futuro, com o agravante de provocar o crescimento da dívida em níveis muito superiores aos de crescimento da atividade.

Mário Heringer consegue mais apoio de parlamentares ao café

O deputado Mário Heringer reuniu-se com o Superintendente do Banco do Brasil de Minas Gerais, Sr. Amauri Niehues, na sexta-feira (14/12) para discutir sobre o alongamento das dívidas rurais dos cafeicultores mineiros.
A mobilização do deputado pela causa dos produtores rurais já conseguiu também o apoio dos deputados mineiros e capixabas para se juntarem à luta pelas propostas do alongamento das dívidas rurais. As propostas já foram encaminhadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pelo Conselho Nacional do Café ao Ministério da Agricultura e mostra os últimos estudos da AGROCONSULT, empresa especializada em agronegócios, que alerta para o grave problema do endividamento.

Segundo o deputado, “está na hora de nos mobilizarmos por essa causa, antes que o problema se agrave e acabe com a economia da região. A agricultura na Zona da Mata é de fundamental importância para o seu desenvolvimento e manutenção. É a única e bendita monocultura que ainda faz com que as pessoas possam viver dignamente naquela região e, por isso, precisamos de protegê-la”.



Relação de parlamentares do Estado de Minas Gerais que apóiam as propostas de alongamento das dívidas rurais dos cafeicultores mineiros encaminhadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e pelo Conselho Nacional do Café.

Mário Heringer quer apoio do poder público para os cafeicultores mineiros

O deputado Mário Heringer, disposto a atuar em prol da renegociação das dívidas dos agricultores mineiros da Zona da Mata, elaborou uma reinvindicação às autoridades federais, solicitando o alongamento das dívidas dos pequenos cafeicultores. O documento é resultado de um dos encontros do deputado com os presidentes dos sindicatos dos produtores rurais. Mário Heringer também aguarda uma resposta da Comissão de Agricultura na Câmara para que seja feita uma audiência pública sobre o assunto.


Confira, na íntegra, a carta de reivindicação do deputado enviada ao Presidente Lula; à Ministra da Casa-Civil, Dilma Roussef; ao Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes; ao Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles; ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega e ao Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo Silva:

Mário heringer fala sobre o endividamento dos cafeicultores mineiros


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Programa Palavra Aberta

Veja o aqui o vídeo do programa
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Produtores rurais de diversos setores têm dívidas acumuladas de quase 50 bilhões de reais. Só os produtores de café de Minas Gerais devem mais de 2 bilhões de reais. É para falar sobre isso que o programa Palavra Aberta da TV Câmara recebe o deputado Mário Heringer, do PDT de Minas Gerais, que é da frente parlamentar do agronegócio café.

Belo Horizonte recebe a maior feira mundial de agronegócios de café

Esta semana, Belo Horizonte torna-se a capital mundial do Café. A cidade mineira recebe o FestCafé – International Coffee Meeting, a maior feira de agronegócios café mundial, que reúne compradores internacionais, produtores, exportadores, comerciantes, cooperativas e profissionais da área de alimentação.

O evento é uma oportunidade para os produtores brasileiros apresentarem seu produto ao mercado internacional. O deputado Mário Heringer, membro da Frente Parlamentar do Agronegócio Café, esteve presente na abertura da feira. Segundo ele, esse momento é crucial para os cafeicultores de Minas Gerais. “Uma grande oportunidade de mostrarmos a qualidade do café brasileiro, além de ser um evento imprescindível para as relações de negócios que trarão maior desenvolvimento e riqueza para a região”, diz.

O FestCafé traz vários cursos de preparo de café, barismo, latte art, eventos culturais, gastronomia e outros produtos feitos com matéria-prima de resíduos da cafeicultura. Há também a venda e exposição de novas tecnologias em máquinas e equipamentos, além do leilão dos melhores cafés classificados no IV Concurso de Qualidade Cafés de Minas, junto com a premiação dos vencedores.

A feira é uma realização do Conselho Nacional do Café (CNC), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Governo de Minas Gerais. Ela conta também com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O FesCafé está sendo realizado na Serraria Souza Pinto, até esta quinta-feira (22).

Para participar do evento, o interessado deve se credenciar pelo site:

www.festcafe.com.br

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