Categoria Frente Agronegócio Café

Resolução do Banco Central amplia prazo de dívidas rurais

O deputado Mário Heringer, atuante da Frente Parlamentar Agronegócio Café, considerou um avanço para os produtores, a ampliação pelo Banco Central (BC) do prazo de pagamento das dívidas rurais.

No último dia 14 de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou a Resolução Nº 3460, que prorroga o prazo para pagamento de prestações de investimentos e custeios das safras 2004/2005 e 2206/2007. Isto significa que as dívidas dos produtores rurais, que venceram ou ainda vencerão, ganharam mais 75 dias para sua quitação. Agora, o novo prazo concedido pelas instituições financeiras vai até dia 31 de agosto.


Esse tempo é inferior aos quatro meses solicitados pelos parlamentares e produtores, mas já é um começo, garante o deputado Mário Heringer “As prorrogação não resolve o problema em definitivo, mas já é um avanço. Agora, temos de saber como fica a situação dos produtores após o dia 31 de agosto”.

Clique para ler a Resolução Nº 3460 do BC

CVT de Manhumirim – Sucesso na formação profissional

O Centro Vocacional Tecnológico de Manhumirim (CVT) tem superado as expectativas e apresentado ótimos resultados à comunidade. Em pouco mais de um ano de funcionamento, quase quatro mil pessoas já se inscreveram em cursos no Centro, desses, mais de 1.200 receberam certificados de conclusão.
Os cursos mais procurados estão ligados ao programa de inclusão digital, que capacitam alunos a lidarem com computadores. O acesso aos treinamentos não privilegia nenhuma classe social ou idade, sendo livre e sem custos para todos. A idade do público freqüentador do CVT varia entre 8 e 70 anos. O centro está aberto das 8 às 21 horas, de segunda a sexta-feira.

PARCERIAS
A iniciativa dos CVT’s é do Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, como meio de oferecer possibilidades de formação profissional, com cursos ligados à vocação de cada região e acesso facilitado ao mundo da informática.

O CVT de Manhumirim foi uma conquista que contou com o empenho do Deputado Federal Dr. Mário Heringer e de uma importante parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais locais, que disponibilizou todo o primeiro pavimento de sua sede para a instalação do empreendimento. A gestão do Centro é de responsabilidade do IMC – Instituto Social, Tecnológico e Econômico do Café, conhecido como Instituto Mais Café. Nos primeiros 18 anos de funcionamento, o Centro contará com recursos oriundos do Governo do Estado, a partir daí deverá conseguir sua autosustentabilidade. Para isso, o CVT tem conquistado algumas parcerias na localidade que permitam sua sobrevivência. VOCAÇÃO LOCAL
Fazendo jus ao seu objetivo primordial, o CVT de Manhumirim está promovendo o primeiro curso de Classificação e Degustação de Cafés certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. São quatro módulos totalizando 368 horas de aula. O treinamento iniciou no dia 27 de agosto e tem o encerramento previsto para o dia 14 de novembro. Dos 29 inscritos, apenas 16 passaram pela primeira fase, de caráter classificatório, envolvendo noções teóricas sobre legislação de classificação de cafés e testes de percepções de paladares.

A equipe responsável pelo treinamento é composta pelo professor João Henrique Segges e o assistente técnico Paulo Cezar Gusmão, da Superintendência Federal da Agricultura do Rio de Janeiro, subordinada ao Ministério da Agricultura.

Este curso de Classificação e Degustação de Cafés é considerado um dos mais rigorosos e renomados do país. Ele capacita profissionais para atuarem no mercado nacional e até internacional do café.

Por Senisi Rocha

Senado aprova renegociação das dívidas dos agricultores

Depois de um ano de negociações com líderes rurais e parlamentares, o Plenário do Senado fez na noite desta quarta-feira (27) a última votação de um projeto que autoriza o governo a renegociar cerca de R$ 75 bilhões de dívidas de 2,8 milhões de agricultores, algumas contraídas pelos produtores ainda nas décadas de 80 e 90. Esta é a quarta vez que o governo renegocia dívidas de produtores desde 1994.O Senado manteve todas as mudanças que os deputados haviam feito na Medida Provisória (MP) 432/08, agora transformada no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 22/08. Com isso, a proposta vai à sanção do presidente da República. A matéria foi aprovada pelos senadores em votação simbólica.

O projeto autoriza a renegociação de 32 tipos diferentes de financiamento rural, dependendo da origem do dinheiro, inclusive dívidas que já haviam sido renegociadas. São dívidas tomadas para custeio dos mais diferentes plantios e para investimentos. A proposta concede descontos que vão de 5% a 45% sobre o saldo devedor para quem fizer pagamentos antecipados e os juros variam de 3% a 12%. Essas dívidas foram tomadas por pequenos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, médios produtores e “agricultores empresariais”. O governo acredita que deixará de receber cerca de R$ 9 bilhões da dívida, por causa dos descontos.

Mário Heringer, autor da emenda (art. 53 da MP 432) que incluiu R$300.000,00 (trezentos milhões) para liquidar as dívidas dos produtores com a Cédula de Produto Rural – CPR,  sob juros absurdos, disse:
– Essa é a mais ampla renegociação de dívidas de agricultores feita até hoje no país. Os agricultores brasileiros, especialmente os cafeicultores mineiros, podem comemorar, sabemos que ainda se tem muito fazer, mais este é o começo.

Até produtores que já vêm sendo executados (dívida ativa) poderão se beneficiar da renegociação, com até dez anos para pagamento. O governo havia aceitado na MP 432/08 incluir esses devedores na renegociação, mas exigiu que eles pagassem juros idênticos à taxa Selic (13% ao ano). Durante a votação na Câmara, foi aprovada uma emenda que mudou o indexador para a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje fixada em 6,25% ao ano.

O Senado manteve a TJLP, pois, se introduzisse um índice alternativo, o projeto teria de retornar ao exame dos deputados, atrasando ainda mais a renegociação dos agricultores.

Dos 2,8 milhões de agricultores beneficiados pela renegociação, 31 mil estão com dívidas em execução. Eles representam apenas 1,1% de todos os contratos, mas o valor passa de R$ 7 bilhões, ou seja, cerca de 10% de toda a renegociação.

O governo entende que a renegociação incentivará os produtores, levando-os a aumentar sua área de plantio em um momento que os estoques mundiais de alimentos encontram-se baixos e os preços apresentam elevação, comparando-se com os últimos anos.

Mário Heringer disse também:
– Enquanto em outros países o governo concede subsídios para seus agricultores, aqui eles têm que empenhar até sua terra, sua moradia, para conseguir financiamentos. O agricultor brasileiro é sempre penalizado e recebe pouco apoio do governo para enfrentar seus riscos.

Após a sanção do presidente da República, o Conselho Monetário Nacional irá se reunir para aprovar normas a serem expedidas aos bancos que operam pelo governo com crédito rural. Só depois disso é que os agricultores deverão procurar as agências para aderir à renegociação.

Fonte: Agência Senado

Mário Heringer participa de movimento S.O.S. CAFÉ em Varginha-MG

O deputado Mário Heringer participou em Varginha no dia 16 de março, de encontro realizado por cafeicultores do Sul de Minas, do lançamento do movimento denominado “SOS Café”, em defesa de uma política pública para o setor.
“Estamos passando por uma crise que não tem nada a ver com a crise mundial. O consumo do café aumentou no Brasil e no exterior, com a disseminação do hábito entre países como China e Índia. No entanto, o produtor sofre sucessivos prejuízos, à mercê do cartel dos adubos e agora do cartel dos compradores, que determinam o preço que querem”, disse Mário Heringer. Ele pediu uma política pública do Governo Federal, “que tem a lei e os órgãos para combater a cartelização”, completou.

Mário Heringer quer mais agilidade para o setor cafeeiro

cafe_38O deputado  Mário Heringer discursou em Plenário na Câmara dos Deputados sobre Medida Provisória já aprovada nesta Casa e também no Senado, que prevê a liberação de R$ 300 milhões para a renegociação de dívidas da cafeicultura.

 

Segundo Mário Heringer, o Banco do Brasil está descumprindo a lei, porque disponibilizou apenas R$100 milhões, além de ter criado mecanismos que dificultam a liberação dos recursos. O deputado disse que os recursos para ajudar o setor vêm do Funcafé, fundo criado por meio da atividade dos produtores e, portanto, não são dinheiro público. “A atividade gera 8 milhões de empregos na Zona da Mata e no Triângulo Mineiro e está sendo negligenciada pelo governo”, reclamou.

Segue abaixo a íntegra do discurso:

“Sr. Presidente, o que de mais importante me trouxe a esta tribuna hoje foi para falar da cafeicultura. Em setembro de 2007, começamos a viver o problema da cafeicultura nas regiões da Zona da Mata e do Triângulo Mineiro. Essa atividade gera 8 milhões de empregos neste País, mas tem sido negligenciada e tratada como de pessoas que estão bem de vida e não são colocadas dentre aqueles agricultores e produtores que geram emprego e riqueza para o nosso País.

Sr. Presidente, a Medida Provisória nº 432 foi votada nesta Casa e aprovada no Senado Federal. O Presidente Lula sancionou uma parcela de 300 milhões de reais para que as dívidas de CPRs fossem renegociadas. São dívidas taxadas na faixa de 30%. E nós a transformávamos em dívida de 7%, da agricultura, dívida essa e dinheiro esse tirado do FUNCAFÉ, dinheiro esse que não pertence à União, que não pertence aos torrefadores, que não pertence aos exportadores e é oriundo do trabalho dos produtores.

E, hoje, o que nos acontece? Com o que nos deparamos? Nós nos deparamos com o Banco do Brasil desobedecendo à norma, desobedecendo à lei; nós nos deparamos com o Ministério da Fazenda, cuja situação não sei em que nível está, mas a gente vai apurar para ver. Mas quanto a uma lei votada que estabelece 300 milhões, eles pseudoliberaram 100 milhões. E, nas normas que o Banco do Brasil criou para que esses 90 ou 100 milhões possam ser usados, ele incluiu tantos subterfúgios e tantas armadilhas que ninguém consegue utilizar o dinheiro. Então, ele está mantendo o produtor rural nos juros de 30%. Nós vamos ter que esclarecer isso.

Assim é que se faz no Brasil. Faz-se leis, reclamam das nossas leis, que não são obedecidas. E não é do dinheiro do Brasil. É dinheiro do fundo dos cafeicultores. Dinheiro esse que não estásendo usado de maneira adequada. As cooperativas de crédito o usam, o Banco do Brasil o usa e os donos do dinheiro têm que pagar caro por um empréstimo de 30%. Nós precisamos rever e rever muito rapidamente essa maneira como étratada, principalmente, a cafeicultura em Minas Gerais.”

Evento Marcha Pelo Café acontece em Varginha-MG dia 16 de março

cafe_58 O “Movimento S.O.S Cafeicultura” é um movimento que está sendo encabeçado pelo CNC (Conselho Nacional do Café), FAEMG (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais), OCEMG Sescoop/MG e SICOOB Sistema Crediminas. O motivo protesta contra a atual crise que se instalou na cafeicultura brasileira, onde segundo alegação dos organizadores do movimento o aumento dos custos de produção ultrapassa 500% nos últimos 10 anos e o valor do produto subiu pouco mais de 20%.
E alegam que a cafeicultura gera 2,2 milhões de empregos diretos no Brasil, e mais de 8 milhões de empregos indiretos. E continuando o quadro atual são mais de 10 milhões de empregos ameaçados e o seu pode ser um deles.
O objetivo principal do movimento segundo suas lideranças é sensibilizar a sociedade e a classe política do Brasil para a crise social sem precedentes que está se tornando inevitável.

A “Marcha pelo Café” vai acontecer dia 16 de março, às 10 horas, pelas ruas da cidade de Varginha localizada no sul de Minas Gerais. E segundo seus organizadores será uma caminhada pacífica que contará com grandes, médios e pequenos produtores de café; políticos e comerciantes da região e pessoas, que sabem que a crise afeta de forma direta ou indireta.

Serviço:
Evento:  Dia 16 de março, às 10 horas, no centro de Varginha.
Site Oficial do “Movimento S.O.S Cafeicultura”
www.soscafeicultura.com.br
E-mail de contato
[email protected]

 

S.O.S. CAFÉ: Produtores realizam manifestação

No último dia 21, aconteceu no trevo de Realeza, uma reunião promovida pelo Movimento S.O.S. Café, que contou com produtores, trabalhadores, comerciantes e autoridades políticas das cidades que sobrevivem do café.

 

A grave situação da cafeicultura nacional, com a ausência de uma política definida de crédito para custeio, comercialização e ordenamento da safra deste ano – que é a segunda maior da história do país e que está sendo comercializada abaixo do custo de produção – é o tema central das discussões dos envolvidos no movimento, que pretendem chamar a atenção do Governo Federal para mais investimento na agricultura e conscientizar os produtores da importância de seu papel na economia brasileira. Para Lino da Costa e Silva, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Manhuaçu, o movimento “representa um marco para a cafeicultura da nossa região”.
O agricultor Hélio Emerick, do Distrito de Guarani, em Reduto, considera que “a iniciativa foi válida. É um bom início. Mas precisamos engrossar mais a fila e é preciso que os produtores se conscientizem do potencial que nós temos em mãos. A cafeicultura regional é um potencial que gera empregos e rendas. Mas pode ser melhor, se acreditarmos mais uns nos outros”, declarou.

O Prefeito de Reduto, Márcio Gerard, avalia como positiva a iniciativa, mas afirma que é preciso mais iniciativa por parte dos produtores. “Estamos reforçando o movimento com esta manifestação, que nos trará bons resultados. Eu tenho certeza de quem já está lucrando e começando a ficar conhecido com isso é o produtor. Precisamos crescer mais a participação dos produtores, mas esta manifestação foi uma grande demonstração de força da classe agrícola”, afirma Márcio.

O Deputado Federal Dr. Mario Heringer é um dos coordenadores desse movimento e acredita que o objetivo foi plenamente atingido nessa primeira manifestação.

“Hoje, pudemos mostrar para as pessoas da região e aqueles que passaram por essa região para curtir o carnaval na praia, que o Brasil rural funciona e coloca comida na mesa das pessoas. Estamos mostrando ao Governo Federal que podemos fazer coisas diferentes. Passamos um ano brigando pela emenda que liberou os recursos da CPR e conseguimos. Mas essa luta tem que ser constante. Temos que acordar e dormir lutando”, declarou o deputado. O parlamentar, natural de Manhumirim, renunciou às festas do carnaval para apoiar o protesto, permanecendo na região durante toda a última semana dando assistência a sua base.

Uma comissão foi elegida para dar continuidade a essa negociação, até chegar a uma solução em consenso, que beneficie a todos.

Dentro de quinze ou vinte dias, todos prefeitos, câmaras municipais, com seus presidentes e membros, presidentes das associações comerciais, presidentes de sindicatos, além representantes de categorias de produtores e trabalhadores, serão convocados para uma nova reunião, que deve acontecer em Manhuaçu.

Na reunião, serão estabelecidas políticas regionais para a cafeicultura, para possibilitar que o benefício do trabalho dos agricultores fique na região, gerando impostos, trabalho e renda. “Os governos municipais têm condição absoluta de mostrar ao Brasil como é que se faz política agrícola”, afirma o Deputado Federal, que pretende organizar o encontro em data próxima ao Simpósio do Café, que acontece agora, no início de março.


 

Governo define novas medidas de apoio à cafeicultura

O deputado federal Dr. Mário Heringer, cumprimentou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes,  pela iniciativa de criar um grupo de trabalho para discutir a situação da cafeicultura brasileira. ” O Governo Federal precisa traçar um diagnóstico completo do setor incluindo dados de produção e produtividade por região. Desta forma será  possível definir soluções, conforme as diferenças regionais”, explicou  Mário Heringer.

O grupo será composto por técnicos dos Ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, além de representantes dos produtores. O anúncio foi feito durante reunião com cerca de 30 produtores na manhã desta terça-feira (27/1). O ministro da Agricultura informou, também, as medidas para o setor, decididas nessa segunda-feira (26/1), em encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. 

A mais importante delas é o lançamento de leilões de opções de venda para a cafeicultura, como estímulo à melhoria dos preços no mercado interno. O valor e a quantidade deverão ser divulgados em fevereiro. 

O deputado Mário Herinher disse que “o preço do café no mercado internacional começou a reagir, mas ainda  temos problemas com preços no mercado interno”. As operações de opção de venda devem começar em abril, quando inicia a colheita do café.

O ministro Stephanes informou que a segunda parcela das operações de estocagem contratadas em 2007 serão prorrogadas por 360 dias. Além disso, 20% do saldo devedor das operações de custeio e colheita vencidas até 31 de dezembro de 2008 e as parcelas a vencer em 31 de março poderão ser pagas até 30 de junho deste ano. Os outros 80% poderão ser pagos em até quatro anos.

Mário Heringer quer agilidade do BB para a Cédula de Produto Rural

O deputado Mário Heringer, Líder do Bloco  PSB, PDT, PCdoB, PMN e PRB, juntamente com o Presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Dr. Breno Mesquita, foram recebidos em audiência pelo Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Dr. José Carlos Vaz. Na reunião foi discutida a questão da dificuldade dos produtores de café de acessarem os recursos da CPR (Cédula de Produto Rural) oriundos do Funcafé.

O Diretor informou que ainda nesta primeira quinzena de dezembro, haverá uma reunião do Conselho Diretor do Banco do Brasil, onde será apreciada esta “nova” linha especial de crédito, disponibilizando, de imediato R$100 milhões de reais para a CPR.

ário Heringer destaca: “precisamos agilizar e colocar esses recursos para chegarem com urgência aos produtores de café, muitos deles já estão em inadimplência, podendo inclusive, perder suas propriedades”.

Câmara dos Deputados aprova a luta de Mário Heringer

Hoje na sessão da Câmara dos Deputados foi votado a Medida Provisória 432/08, onde consta, em seu artigo 53, a luta em favor dos CAFEICULTORES. Foram aprovados trezentos milhões de reais (R$ 300.000.000,00) para liquidar as dívidas dos produtores com a Cédula de Produto Rural – CPR sob juros absurdos.

Mário Heringer disse que “a aprovação da MP 432 vem num momento crucial e especial em busca da recuperação da agricultura brasileira. Defendemos há algum tempo não só o agricultor em Minas Gerais, minha terra, mas sim todos aqueles que enfrentam dificuldades pra quitar seus compromissos assumidos juntos aos Bancos, e por sucessivas quebras de safras e não conseguem saudá-las. Muitos desses pequenos e médios agricultores chegam, inclusive, a vender o único pedaço de terra que dispõem para sustentar suas famílias”.

Veja abaixo o texto aprovado por sugestão do Deputado Mário Heringer:

Art. 53. Fica o gestor do FUNCAFÉ autorizado a financiar a liquidação de dívidas de café vinculadas à Cédula de Produto Rural – CPR, física ou financeira, com vencimento contratual previsto até 31 de dezembro de 2007, inclusive aquelas com vencimento até 2007 substituídas para vencimento em 2008, emitidas por produtores rurais ou suas cooperativas, observadas as seguintes condições:

I – prazo de reembolso: até quatro anos, sendo que a primeira parcela pode ter vencimento previsto até 31 de outubro de 2009;
II – encargos financeiros: 7,50% (sete inteiros e cinco décimos por cento) ao ano;
III – risco da operação: integral dos agentes financeiros;
IV – spread bancário: até 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) ao ano;
V – total de recursos: até R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

§ 1º Caberá ao CMN regulamentar as disposições deste artigo e os prazos para contratação da operação, que não poderão ser inferiores a noventa dias depois de publicado o regulamento deste Lei.
§ 2º Para fins de que trata este artigo, fica autorizada a contratação de penhor das safras 2008/2009 a 2010/2011.

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