Categoria Frente dos Vereadores

Adiada votação da PEC 47/08 – Limita gasto das câmaras municipais

131
A proposta que altera os limites máximos de gastos das câmaras de vereadores, fixado pelo artigo 29-A da Constituição, será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) na próxima semana.

A matéria (PEC 47/08) é conhecida como emenda paralela à PEC dos Vereadores (PEC 20/08), que determina a criação de mais de sete mil vagas de vereadores no país e foi aprovada pelo Plenário em dezembro de 2008.

Nesta quarta-feira (15), com o plenário da CCJ lotado de suplentes de vereadores, a matéria chegou a entrar como extrapauta na reunião de votações. No entanto, como o relator da matéria, senador Valter Pereira (PMDB-MS), entregou seu parecer na mesma manhã, sugerindo que os gastos das câmaras dos vereadores sejam fixados por lei complementar, vários senadores alegaram que precisariam de tempo para analisar a proposta adequadamente.

Por 11 votos a seis, ficou decidido que a PEC seria analisada somente na próxima reunião da CCJ, na quarta (22), como sugeriu o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

– Não tenho nada contra colocar a matéria na pauta. Mas este não é um assunto que pode ser inserido assim, extrapauta, sem uma discussão qualificada – afirmou Mercadante, que recebeu apoio de vários colegas, inclusive do senador Valter Pereira.

Segundo o senador Cesar Borges (PR-BA), que foi o relator da primeira PEC, o importante é fixar uma data para a votação da matéria.

– Não podemos procrastinar interminavelmente um assunto que é de nossa responsabilidade resolver – afirmou Cesar Borges.

Tramitação

Na ocasião da votação da PEC dos Vereadores, apresentada pela Câmara dos Deputados, o senador César Borges apresentou voto favorável ao texto, suprimindo artigo que trata dos gastos das câmaras municipais. O parlamentar considerou que a aplicação do dispositivo previsto na proposta representaria cortes que poderiam inviabilizar o funcionamento das assembléias. Visando permitir a discussão sobre os limites de despesas, sem comprometer a votação das regras sobre o número de vereadores, o artigo sobre os recursos foi destacado e transformado na PEC 47/08.

De acordo com o texto original, proveniente do artigo destacado, os limites de despesas das câmaras municipais passariam a variar entre 2% e 4,5% sobre as receitas municipais. O percentual mais baixo se aplicaria a municípios com receita anual superior a R$ 200 milhões e o mais alto àqueles com receita de até 30 milhões. Para localidades com arrecadações intermediárias, a proposta prevê variações de percentuais: 3,75% sobre orçamentos entre R$ 30 milhões e R$ 70 milhões; 3,5% sobre receitas entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões; e 2,75% sobre orçamentos municipais entre R$ 120 milhões e R$ 200 milhões.

Valter Pereira apresentou substitutivo à proposta por considerar que a PEC 47/08 “peca por incluir valores nominais no texto da Constituição e, também, por não ter calibrado adequadamente os limites, tornando-os excessivamente rígidos”. Como solução ele sugere, entre outras medidas, que a fixação de limites nominais seja definida por lei complementar e que a correção das faixas siga índices de inflação

Polêmica

Apesar de a supressão do artigo sobre os gastos das câmaras municipais ter permitido a aprovação do restante do texto da PEC 20/08 no Senado, a matéria ainda não foi à promulgação e a polêmica sobre o assunto continua. Em dezembro de 2008, após a decisão favorável dos senadores ao aumento do número de vereadores, que já havia sido aprovado pelos deputados, a Mesa da Câmara se manifestou contrariamente à promulgação da proposta, argumentando que o Senado havia alterado o conteúdo do texto, exigindo assim novo exame daquela Casa.

Na ocasião, o então presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), deu entrada a um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de assegurar a promulgação da proposta de emenda à Constituição. No documento enviado ao STF, os advogados do Senado argumentaram que a Câmara não poderia vetar a PEC dos Vereadores, uma vez que a matéria foi aprovada pelas duas Casas, em dois turnos de votação.

Ainda segundo a argumentação da Advocacia do Senado, o desmembramento de uma PEC e a tramitação, em outra proposta, da parte suprimida – gerando uma PEC paralela – já foi procedimento utilizado por ocasião das reformas da Previdência (Emendas Constitucionais 20, de 1998, e 41, de 2003) e do Judiciário (Emenda Constitucional 45, de 2004).

Questionada pelo Supremo, a Mesa da Câmara reafirmou, no final de janeiro, sua interpretação de que a supressão de artigo da PEC dos Vereadores configurou mudança na proposta, o que justificaria nova votação pelos deputados.

Valéria Castanho e Iara Altafin / Agência Senado

Mário Heringer pede ao STF que mantenha ação sobre PEC dos Vereadores

deputadoO presidente da comissão especial que analisou a PEC 333/04, deputado Mário Heringer (PDT-MG), quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o mandado de segurança impetrado em dezembro, pelo Senado, contra a decisão da Câmara de não promulgar
a proposta, conhecida como PEC dos Vereadores. No início de março, o Senado desistiu do mandado de segurança. Apesar disso, Heringer prefere que o processo no Supremo tenha continuidade, para evitar demora na análise da PEC. Ele se reuniu nesta segunda-feira com o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, e pediu para integrar a ação.

“Eu entrei na mesma ação como um sócio dela. Se for retirada por alguém, ela continuará em andamento. Fiz isso porque conheço o trâmite de uma PEC, conheço a demora numa comissão especial e acho que não temos mais de esperar”, explicou o deputado.

Segundo ele, Gilmar Mendes disse que irá consultar o relator do processo, ministro Menezes Direito, sobre a viabilidade de manutenção do mandado de segurança.

Polêmica
No ano passado, a Câmara aprovou a proposta para ampliar em cerca de sete mil o número de vagas nas câmaras de vereadores e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas do Legislativo nos municípios. Ao analisar a PEC, contudo, o Senado aprovou apenas a ampliação da quantidade de vereadores, sem a limitação nos gastos. Por isso, o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, se recusou a promulgar o texto, o que levou o Senado a procurar o Supremo e pedir a promulgação parcial da PEC.

Um acordo entre as duas Casas fez com que o Senado desistisse da ação no STF. As atuais direções da Câmara e do Senado também concordaram que os senadores analisariam os gastos com as câmaras municipais e só depois o texto modificado seria votado novamente pela Câmara na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em uma comissão especial e, em seguida, no Plenário.

Na última semana, a CCJ se manifestou a favor da promulgação da PEC no que diz respeito ao número de vereadores. O parecer da CCJ ainda precisa ser submetido ao Plenário.

Para saber mais acesse:
http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=132896

CCJ é favorável ao aumento imediato do número de vereadores

deputadoA Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco relatório do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) favorável à promulgação do aumento imediato do número de vereadores no País dos atuais 51.748 para 59.791, conforme
prevê a chamada PEC dos Vereadores (333/04).O parecer da comissão será submetido ao Plenário, podendo ser aprovado por maioiria simples (metade mais um dos presentes). Nesse caso, a Câmara fica obrigada a promulgar a PEC. Entretanto, esse assunto só será levado ao Plenário da Câmara depois que o Senado se manifestar sobre os gastos das câmaras municipais.

Em dezembro passado, o Senado aprovou a proposta, originária da Câmara, mas retirou do texto o limite de gastos com as câmaras municipais. A Mesa da Câmara decidiu então não promulgar a proposta, por entender que o texto havia sido modificado de forma substancial. Essa decisão da Mesa foi questionada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que apresentou recurso para que a CCJ se manifestasse.

Flávio Dino argumentou que os dois temas – aumento na quantidade de vereadores e redução de despesas das câmaras municipais – são “dissociáveis”, o que obrigaria a Câmara a promulgar o que foi aprovado pelo Senado. Há, no entanto, um acordo político entre as duas Casas de o tema só ser analisado pelo Plenário da Câmara depois de o Senado se manifestar sobre a parte retirada do texto.

Mário Heringer, que estava em Plenário, ajudou na condução e aprovação da matéria. Em diversas intervenções, Mário Heringer ao fazer uso da palavra, “pediu esforço aos demais líderes para colocar um fim no tormento de tantos suplentes de vereadores que tiveram suas vagas retiradas por decisão do TSE. Ele disse que “agora vamos lutar no Senado para a votação da segunda parte da PEC” e arremata, “a luta continua!.”

Comissão da Câmara adia votação de Recurso sobre a PEC 333/04

A reunião ordinária realizada ontem, dia 24 de março, para apreciação e votação do RECURSO Nº 240/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – (PEC 333/2004) – que “recorre, nos termos do art. 95, § 8° do RICD, contra a decisão da Presidência que indeferiu a Questão de Ordem n. 392, de 2009, a respeito da promulgação da Proposta de Emenda à Constituição n. 333, de 2004 (PEC dos Vereadores)”, com relatório (pelo Provimento) do deputado FLÁVIO DINO.

Com forte OPOSIÇÃO liderado pelos deputados do Partido Democrático – DEM, entre eles Vitor Penido (MG) e José Carlos Aleluia (BA), com apoio do deputado Antônio Carlos Biscaia do PT (RJ) e Sílvio Costa do PMN (PE), o relatório causou grande debate na Comissão.  O relator deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) indicou o Provimento do REC 240/09.

Ficou claro para os presentes na sessão, de onde vem a resistência ao direito legítimo do povo brasileiro em ter o mínimo proporcional de representates em seus legislativos municipais.

O “pedido de vistas” ao recurso, utilizado, entre outros, pelo deputado Biscaia (PT-RJ) no meio do caloroso debate já era esperado, uma vez que que o mesmo parlamentar, em 2004, quando era presidente desta Comissão CCJC, tentou impedir a votação para criação da Comissão Especial que analisaria a PEC 333/04.

Na próxima semana, dia 31 de março, a matéria volta a ser apreciada no Plenário da CCJC. Espera-se que os parlamentares tenham a clareza em entender a importância da aprovação imediata do Rec. 240/09. Já se sabe quem são os adversários, eles já são conhecidos.

O que se pede é justiça! a Frente Legislativa Brasileira convova seus membros se organizarem e que façam contato com seus parlamentares da CCJC.

Senado retira do STF ação contra a Câmara dos Deputados

A Mesa Diretora do Senado decidiu nesta quinta-feira (dia 05/03) determinar à Advocacia Geral da Casa que retire o mandado de segurança impetrado em dezembro no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Câmara dos Deputados de não promulgar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 333/04. A PEC eleva o número de vereadores no País dos atuais 51.748 para 59.791 e cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população.

Em dezembro passado, o Senado aprovou a proposta, originária da Câmara, que decidiu não promulgar a proposta por entender que o texto foi substancialmente modificado pelo Senado.

Deputados e senadores aprovaram a ampliação das vagas; mas, como o Senado rejeitou a redução de gastos nos Legislativos municipais, o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, se recusou a promulgar apenas o aumento do número de vereadores, pois essa medida estava condicionada à economia de recursos. Para garantir a promulgação parcial, o Senado entrou com um mandado de segurança em dezembro no STF.

A Mesa Diretora do Senado decidiu nesta quinta-feira determinar à Advocacia Geral da Casa que retire o mandado de segurança impetrado em dezembro no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Câmara dos Deputados de não promulgar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 333/04. A PEC eleva o número de vereadores no País dos atuais 51.748 para 59.791 e cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população.

Em dezembro passado, o Senado aprovou a proposta, originária da Câmara, que decidiu não promulgar a proposta por entender que o texto foi substancialmente modificado pelo Senado.

Deputados e senadores aprovaram a ampliação das vagas; mas, como o Senado rejeitou a redução de gastos nos Legislativos municipais, o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, se recusou a promulgar apenas o aumento do número de vereadores, pois essa medida estava condicionada à economia de recursos. Para garantir a promulgação parcial, o Senado entrou com um mandado de segurança em dezembro no STF.

Heringer apóia Frente Legislativa Brasileira

vereadoresEm reunião realizada dia 17/03/2009 – terça feira, na sede do Interlegis em Brasília, as lideranças políticas Nacionais em favor da recomposição da representatividade política (Vereadores), fundaram a FLB (Frente Legislativa Brasileira), que terá como objetivo

principal coordenar as ações políticas junto a Câmara dos Deputados e Senado Federal, visando à recomposição imediata das Câmaras Municipais.

Integram a Frente Legislativa a ABRACAM (Associação Brasileira de Câmaras Municipais) a UVB (União de Vereadores do Brasil), e os movimentos Morecam e Modeve. Para o Deputado Mario Heringer, idealizador da formação de Frente Legislativa Brasileira, “a unificação de pensamento e ações vão contribuir para o avanço da pretensão de aumentar a representatividade das Câmaras Municipais Brasileiras, corrigindo assim a distorção criada pelo TSE em 2004”. Henriger acrescentou que além de lutar pela representatividade, a Frente Legislativa Brasileira será um fórum permanente de discussão sobre a Valorização do Poder Legislativo Municipal e a discussão sobre temas de interesse Nacional.

Conheça os coordenadores nacionais da FLB – Frente Legislativa Brasileira
:

Amauri Rodrigues

Telefone: (61) 8426-5044

Cornélio Baptista Alves (CBA)

Telefone: (11) 7130-9599 (11)4534-1896

(11)9947 – 3305 E-mail: [email protected]

Eliezer Fernandes

Telefone: (62) 91105152

João Albuquerque

Telefone: (61) 8181-6479

Mohmad Harti

Telefone: (11) 7890-2357

Rogério Rodrigues da Silva

Telefone: (34) 3841-2046/2892 (34) 91072522

(61) 8111-0460 E-mail: [email protected]

Mário Heringer continua na luta pelos Vereadores

O deputado Mário Heringer, em continuidade na luta pela aprovação da PEC 020/08 (antiga PEC 333/04), apresentou junto Supremo Tribunal Federal, ação jurídica, denominada Mandato de Segurança n. MS/27807 – Requer Ingresso do Polo Ativo do processo – para garantir a manutenção do texto já aprovado no Senado, sobre “a recomposição das vagas e vigência dos mandatos nas Câmaras Municipais”.

o Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, Senador Demóstenes Torres, nomeu no dia 10 de março o senador Valter Pereira para ser o Relator da PEC 47/08 que “trata do repasse do duodécimo” às Câmaras Municipais. A mesma tramitará em regime de urgência visando restabelecer, no menor espaço de tempo, a represtantidade popular nos municípios brasileiros.

Reunião da Frente marca posição dos parlamentares na luta

O deputado Mário Heringer abriu a reunião da Frente dos Vereadores na Câmara dos Deputados, ao lado de outros parlamentares e mebros do MODEVE, UVB e ABRACAM, promentendo empenho na aprovação da matéria. Segundo ele “O papel da nova Mesa do Senado é importante, precisamos por um fim nessa situação”.

Já o presidente Michel Temer afirmou ontem que pretende submeter ao Plenário da Câmara a alteração que o Senado fez na chamada PEC dos Vereadores (333/04). Em maio do ano passado, a Câmara havia aprovado a proposta que prevê 24 faixas para composição das câmaras de vereadores, de acordo com o tamanho da população dos municípios. Ao mesmo tempo em que aumenta em mais de 7 mil o número de vereadores, a PEC reduz os gastos das câmaras municipais.

Em dezembro, porém, o Senado desmembrou a PEC e aprovou apenas o aumento no número de vereadores, sem a redução dos gastos. O então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, se recusou a promulgar a emenda e o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Na justificativa enviada ao STF, a Câmara argumenta que não poderia promulgar a PEC, tal como aprovada no Senado, uma vez que o aumento no número de vereadores estava condicionado à redução dos gastos.

Conteúdo – Na avaliação de Temer, é necessário que a Câmara retome a apreciação da PEC, pois as modificações feitas pelo Senado alteram o conteúdo da proposta. “Eu tenho que levar essa modificação do Senado para o Plenário da Câmara. Se for aprovada aqui, a PEC tem que voltar ao Senado, porque o Senado tem que aprovar essa modificação também. É uma modificação em dois turnos. É isso que eu pretendo fazer”, ressaltou Temer.

Mário Heringer convida Suplentes e Vereadores para reunião em Brasília

O deputado Mário Heringer discursou em plenário na sessão desta segunda-feira e solicitou ao presidente eleito Michael Temer que promulgue a PEC SF020/2008 – PEC que regulamenta o número de cadeiras nas câmaras municipais de todo Brasil. Na oportunidade conclamou os parlamentares, vereadores e suplentes para reunião amanhã dia 03/02 às 15 horas no Auditório Freitas Nobre, no Anexo IV, Sub-solo, da Câmara dos Deputados, a partir das 14h. Na oportunidade serão abordados assuntos referente a diversas matérias de interesse da Frente Parlamentar dos Vereadores. Serão convidados os parlamentares membros da Frente, que farão parte da mesa diretora dos trabalhos, bem como o MODEVE – Movimento em Defesa dos Vereadores, UVB – União dos Vereadores do Brasil e a ABRACAM, Associação Brasileira das Câmaras Municipais, para se manifestarem. O parlamentar mineiro espera contar a adesão maciça dos vereadores e suplentes, além dos atuais membros da Frente, informando que dessa reunião sairá um manifesto para ser entregue ao futuro Presidente da Câmara dos Deputados, sobre a questão da PEC SN 020/2009, (ex PEC 333/2005) sobre a promulção da matéria.

PEC 333 dos Vereadores enfim é aprovada no Senado

Câmara decide não assinar promulgação da PEC dos Vereadores

Após anos de trabalho para ver aprovada a PEC dos Vereadores, o deputado Mário Heringer se diz surpreso com a decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em não assinar a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Vereadores (333/04), aprovada nesta madrugada pelo Senado.

A alegação do deputado Arlindo Chinaglia foi que a proposta foi substancialmente alterada no Senado, com a retirada de dispositivo que reduzia gastos.

O deputado Mário Heringer, entre outros líderes partidários, estudam medidas para reverter o quadro. Para ter efeito,
tal mudança constitucional deveria ser promulgada pelas mesas das duas casas (Câmara e Senado) antes de entrar em vigor.

Outra alegação de Chinaglia foi que, se fosse promulgada agora, a medida poderia gerar confusão jurídica para os vereadores eleitos nas últimas eleições e que tomam posse em janeiro. Ele destacou que, quando houve as eleições municipais, o número de vereadores ainda era o anterior, e se fosse estipulado agora um novo número poderia haver disputa nos municípios e no Judiciário para saber se aqueles que ficaram como suplentes poderiam tomar posse.

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.