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Congresso promulga a PEC dos Vereadores

Congresso promulga a PEC dos VereadoresO deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente dos Vereadores e bancada mineira no Congresso, comemorou a aprovação nesta terça-feira (23/09) em sessão solene, no Senado Federal, da proposta de emenda constitucional 336/09 – A PEC dos Vereadores.

“Desde 2005 trabalhamos para a aprovação desta matéria aqui na Câmara dos Deputados e depois no Senado Federal. Esta promulgação formalizará o pleito do suplentes, que deverão assumir suas funções legislativas de imediato. A população ganha porque assim as Câmaras Municipais de todo o Brasil terão mais representatividade, gastando menos no custeio” avaliou o parlamentar mineiro.

Foto: Rodolfo Stuckert
Para saber mais acesse: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=140474

Extra: Pec dos Vereadores será promulgada ainda hoje

mhextraO deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente Nacional do Vereadores e bancada mineira no Congresso, acaba de receber a confirmação que será promulgada daqui a pouco, às 19 horas, desta terça-feira (23/09) em sessão solene, no Senado Federal,

a proposta de emenda constitucional 336/09 – A PEC dos Vereadores. Mário Heringer aproveita a ocasião para agradecer aos coordenadores da Frente Legislativa Brasileira – FLB, especialmente o suplente Amaury Rodrigues, que deram subsídios e informações necessárias para que os parlamentares avaliassem a matéria que já transitava desde 2005.  “Esta promulgação formalizará o pleito do suplentes, que deverão assumir suas funções legislativas de imediato. A população ganha porque assim as Câmaras Municipais de todo o Brasil terão mais representatividade, gastando menos no custeio” avaliou.

Tudo pronto para a votação em segundo turno da PEC dos Vereadores

pec10092009

O deputado Mário Heringer, Presidente da Frente dos Vereadores, informa que já está tudo pronto para a votação em segundo turno da PEC dos Vereadores em Plenário, já na próxima semana, dia 22 de setembro (terca-feira), decorrido o prazo regimental de cinco sessões.

Segundo o parlamentar mineiro, “temos que garantir a presença maciça em Plenário dos Deputados, pois vamos necessitar de mais de 310 votos”.  Ele informa também que, a pedido dos coordenadores da Frente Legislativa Brasileira – FLB, conseguiu um plenário para reunião e discussão de estratégias para manter o assunto em pauta.

Deputado garante recursos para obras de hospital em Governador Valadares

samaritano

O Ministério da Saúde liberou, este mês, R$400 mil, provenientes de emenda parlamentar individual do deputado federal, Mário Heringer, para o Hospital Bom Samaritano de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

Os recursos são para a estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde. O parlamentar mineiro, médico por profissão, e atento às necessidades da região destaca a importância deste hospital. “Desde 2004 venho atuando para ajudar na construção e ampliação do Hospital Bom Samaritano. A Beneficência Social Bom Samaritano, mantenedora do hospital, é uma entidade que desenvolve um grande trabalho social com idosos e carentes e há dez anos luta para terminar o Hospital que hoje é uma realidade. Que siga determinada em busca deste objetivo, contando sempre que possível com nosso apoio.”

O Hospital Samaritano atende pacientes de 125 municípios e uma população regionalizada de 1 milhão e 600 mil pessoas. São realizados em média, 300 pacientes por dia no hospital.

Medidas amenizam a crise do Café no Brasil – Emenda de Mário Heringer está entre as saídas para aliviar endividamentos do setor

cafe16092009O Conselho Monetário Nacional regulamentou, no dia 17 de setembro,  várias medidas de apoio ao café. O deputado federal, Mário Heringer, do PDT-MG, defendeu e trabalhou, no Congresso Nacional, por este conjunto de medidas que tem como objetivo principal possibilitar a formação de estoques e o consequente equilíbrio na oferta e na demanda do produto.

Uma das medidas regulamentadas pelo Conselho é fruto da luta pessoal de Mário Heringer, que apresentou emenda parlamentar para a liberação de R$300 milhões para a retomada da linha de crédito para a renegociação de financiamentos atrelados à Cédula do Produto Rural (CPR). “O Conselho anunciou, inicialmente, a liberação de um terço do valor proposto. Mas já é uma vitória, considerando que isso permitirá aos produtores reduzirem suas dividas e seguirem produzindo”, avalia o parlamentar.

O deputado explica que devido a atraso para a liberação do Funcafé (linha de financiamento), que tem juros de 6,5%, os produtores acabaram recorrendo à CPR, cujos juros são de 22,30%, para pagar as dividas passadas. “O endividamento foi inevitável e a retomada da linha de crédito para a renegociação da CPR contribuirá para reduzir as  dividas contraídas pelos cafeeicultores.”

Pelas medidas do Conselho Monetário Nacional, serão disponibilizados R$ 100 milhões para a renegociação de financiamentos atrelados à Cédula do Produto Rural (CPR). A medida é válida para as CPR’s de 2008 prorrogadas para 2009 e as de 2009 vencidas até a data da aprovação da resolução pelo Conselho Monetário que trata do assunto. O financiamento, do Funcafé, terá prazo de quatro anos a juros de 6,75% ao ano.

Para o deputado Mário Heringer as medidas do Conselho amenizam a crise do café, mas é preciso ir além. “Falta a compra de 7 milhões de sacas para fazerem o estoque regulador, que foi prometida pelo Governo. E também é preciso definir o financiamento definitivo em vinte anos de toda divida consolidada, com a possibilidade de pagar 5% do valor total da divida em café. Tenham certeza que vamos seguir defendendo esta bandeira”, avisa.


Demais medidas do Conselho Monetário Nacional para o café:

·        Prorrogação por quatro anos dos financiamentos de custeio e colheita da safra 2008/2009, do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que irão vencer entre setembro de 2009 e março de 2010. Para ter acesso ao benefício, o produtor deve comprovar incapacidade de pagamento e efetuar, no mínimo 20% do valor do débito na data de vencimento da parcela contratada. As operações nessa situação totalizam R$ 860 milhões;

·        Criação de linha de crédito de R$ 100 milhões, com recursos do Funcafé, para cooperativas de crédito refinanciarem dívidas de cafeicultores que comprovarem incapacidade de pagamento. O financiamento será concedido com juros de 6,75% ao ano e os produtores terão quatro anos para quitar as parcelas. Cada cafeicultor poderá financiar até R$ 200 mil e a medida fixa o limite de R$ 10 milhões por cooperativa;

·        Redução da taxa de juros do Funcafé de 7,5% para 6,75% ao ano para todas as linhas de financiamento em curso e as novas operações. A medida valerá a partir de 1º de outubro de 2009;

·        Estabelecer como base de concessão dos financiamentos de estocagem, do Financiamento para Aquisição de Café (FAC) e da Linha Especial de Crédito (LEC) o preço mínimo em vigor.         

Além destas medidas regulamentadas, no último dia 17 de setembro, pelo Conselho Monetário Nacional, o Ministério da Agricultura anunciou a aplicação de R$ 300 milhões para a aquisição de café.  Também foi autorizada a conversão, em sacas de café, da linha de financiamento de estocagem do Funcafé da safra 2008/2009. Neste caso, o cafeicultor poderá quitar suas parcelas com o produto e o valor da conversão também terá como base o preço mínimo vigente. As parcelas da linha de estocagem, que vencerão em 2009, 2010 e 2011, totalizam R$ 697 milhões.

No programa de aquisição, cada produtor poderá participar com até 1.000 sacas de 60 kg dos cafés arábica tipo 6, bebida dura para melhor; e tipo 7 bebidas dura, riada e rio. O café tipo 6, bebida dura para melhor, terá como base o preço mínimo vigente (R$ 261,69/saca) e os demais tipos terão deságios em relação ao preço mínimo. O tipo 7, bebida dura, terá preço de R$ 254,01/saca; o tipo 7, bebida riada, a R$ 240,16/saca; e o tipo 7, bebida rio, a R$ 213,16/saca. Os valores foram apurados pela Conab, que é responsável pela compra e estocagem do produto. Na realização da compra, o governo acrescentará aos preços mencionados o reembolso do INSS e da sacaria.

Aprovação da PEC dos Vereadores garantirá mais 854 cadeiras de Vereadores em Minas

Pec dos vereadores

O presidente da Frente Nacional dos Vereadores, deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), considera necessária a aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) dos vereadores e da PEC que reduz os gastos com os legislativos municipais, ocorrida na Câmara Federal no dia 9 de setembro.

“A aprovação das duas propostas recupera o poder legiferante e redistribui a representatividade, além de representar economia real aos cofres públicos, além de criar mais 854 vagas para vereadores em Minas Gerais”, avaliou o parlamentar.

O texto aprovado mantém as 24 faixas de números de vereadores aprovadas pela Câmara no ano passado, mas muda a fórmula de cálculo das despesas. O percentual máximo das receitas tributárias e das transferências municipais para financiamento da Câmara de Vereadores cai de 5% para 4,5% nas cidades com mais de 500 mil habitantes.

A duas propostas são oriundas do Senado e ainda dependem de aprovação em 2ª turno, na Câmara Federal.

Câmara aprova em primeiro turno a PEC dos Vereadores

frente15062009

Já era madrugada em Brasília quando os parlamentares aprovaram em Plenário, por 370 votos a 32 e 2 abstenções, o substitutivo às PECs 336/09 e 379/09, ambas do Senado, que ajustam o número de vereadores no Brasil e reduzem os gastos das câmaras municipais.

As galerias do plenário estavam lotadas de suplentes de vereadores de todo país, aguardando o grande momento da sessão que era a discussão e votação desta PEC, que enfim, corrigia a injustiça cometida pelo TSE no ano de 2004.

O texto aprovado mantém as 24 faixas de números de vereadores aprovadas pela Câmara no ano passado, mas muda a fórmula de cálculo das despesas.

Para o deputado Mário Heringer, Presidente da Frente dos Vereadores, que esteva em Plenário a todo momento trabalhando para aprovar o substitutivo, fez-se justiça. Para ele, “agora vamos trabalhar para a aprovação da PEC em segundo turno já na próxima semana, cumprindo o interstício regimental de cinco sessões. Vou propor uma reunião dos membros da Frente dos Vereadores com os líderes partidários para encerrar de vez esta novela e devolver aos suplentes suas vagas conquistadas através do voto. Cremos que não cabe nenhuma ingerência externa no assunto”, concluiu o parlamentar mineiro.

PEC dos Vereadores avança na Câmara

Mario Heringer

A Comissão Especial destinada a proferir paracer à PEC 336-A/2009, que “Altera a redação do inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal, tratando das disposições relativas à recomposição das Câmaras Municipais, PEC dos Vereadores,  marcou, para a próxima semana, dia 26 de agosto, a discussão e votação do Parecer do Relator,

deputado Arnaldo Faria de Sá. O deputado Mário Heringer continua trabalhando para que a proposta encontre consenso entre os parlamentares membros da Comissão, sem se esquecer da votação que brevemente ocorrerá no Plenário da Casa.
Em discurso proferido na sessão de ontem (18 de agosto de 2009) na Câmara dos Deputados, o parlamentar mineiro disse:
“outro assunto que precisamos resolver definitivamente, uma vez que desde 2004 estamos nessa luta, é a PEC dos Vereadores. Esse assunto é reincidente, mas de maneira clara. Esse assunto já foi ao Senado, deixou de ser votado lá, já voltou. Hoje temos uma Comissão Especial de pessoas envolvidas e que conhecem realmente o assunto.
A alegação feita no Tribunal Superior Eleitoral de que reduzindo o número de Vereadores se reduziriam os gastos com o Legislativo municipal é equivocada. Na verdade, houve redução do número de pessoas representantes e manteve-se o orçamento. Isso todos já dissemos e repetimos. Mas volta agora como cadáver insepulto, como fantasma, a história de que estamos aumentando o número de Vereadores e que a redução não existe.
Existe, sim, é efetiva, mas não temos de brigar e entrar na discussão nesse tom. O tom da nossa discussão deve ser em torno da recuperação e da representatividade proporcional nos Municípios, uma vez que esses Vereadores, suplentes, privados dos seus mandatos, não são apenas legisladores e fiscalizadores, mas representantes legítimos, assistentes sociais, repórteres, pessoas que fazem o movimento de interlocução entre o povo, a base da sociedade e os seus dirigentes no Executivo e, às vezes, até no Judiciário.
Na verdade, precisamos adotar essa decisão de fazer e votar efetivamente, de maneira que não fiquemos fazendo esse pingue-pongue: vai para Câmara, volta para o Senado; vai para o Senado, volta para a Câmara. Isso não interessa a ninguém, a não ser às pessoas que querem manter o status quo, aquela posição de privilégio que alcançaram.
Hoje sabemos que um Vereador de mandato pode não estar no mandato que vem, poderá ser um suplente. E as posições que são adotadas hoje em função do próprio umbigo deveriam ser olhadas com mais carinho. Eu, desde 2004 estou nessa luta, assisti a Vereadores de mandato, no mandato passado, hoje suplentes, fazerem o mesmo caminho, a mesma via-sacra feita anteriormente.
Parem com esse egoísmo porque ele não vai resolver o problema do Legislativo municipal. O que buscamos e entendemos ser justo, hoje, é recuperar, fazer a redistribuição proporcional e parar com a discussão porque ela já está se alongando muito, já está nesta Casa desde 2004.”
Histórico – A PEC dos Vereadores aumentava o número de vagas para vereadores em todo o país, bem como estabelecia novos gastos para as Câmaras Municipais. Após a aprovação pelo Senado, no final do ano passado, a Câmara se recusou a promulgar a proposta, alegando que o texto havia sido modificado na parte que trata dos gastos do Legislativo municipal.

A recusa levou o então presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), a entrar com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) exigindo a promulgação parcial da PEC. Em março deste ano, as mesas diretoras das duas Casas fizeram um acordo e dividiram a PEC em duas: uma proposta trata do aumento de vagas e a outra, a PEC “paralela”, do limite de gastos.

Mário Heringer comparece a reunião de instalação sobre a PEC dos Vereadores

Mario Heringer

Foi instalada nesta terça-feira a comissão especial para analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que eleva a quantidade de vereadores dos atuais 51.748 para até 59.791 (PEC 336/09), chamada de PEC dos Vereadores. O deputado Mário Heringer, Presidente da Frente dos Vereadores, é o único membro titular do PDT a pertencer à esta Comissão.

Ele acredita que  “o desfecho na Comissão Especial tem tudo para acontecer antes do fim do mês de agosto.”

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) foi eleito presidente, e o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), designado relator.

A partir da instalação da comissão, os parlamentares terão o prazo de dez sessões do plenário para apresentar emendas à proposta. A próxima reunião está prevista para semana que vem, quando deverão ser eleitos os três vice-presidentes da comissão.

Veja abaixo a composição da Comissão Especial:

Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição 336-A, de 2009, do Senado Federal, que “altera a redação do inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal, tratando das disposições relativas à recomposição das Câmaras Municipais”. – PEC336/09

Presidente: Fernando Ferro (PT/PE)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP)

TITULARES SUPLENTES

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB                                                                 
Arnaldo Faria de Sá PTB/SP (Gab. 929-IV)            Antônio Carlos Biffi PT/MS (Gab. 260-IV)
Dilceu Sperafico PP/PR (Gab. 746-IV)                  Dr. Paulo César PR/RJ (Gab. 565-III)
Fernando Ferro PT/PE (Gab. 427-IV)                   Marcelo Melo PMDB/GO (Gab. 962-IV)
José Carlos Araújo PR/BA (Gab. 246-IV)              Mauro Benevides PMDB/CE (Gab. 607-IV)
José Guimarães PT/CE (Gab. 358-IV)                  Mauro Lopes PMDB/MG (Gab. 841-IV)
Luiz Couto PT/PB (Gab. 442-IV)                          Pastor Manoel Ferreira PTB/RJ (Gab. 226-IV)
Nelson Bornier PMDB/RJ (Gab. 216-IV)                Rubens Otoni PT/GO (Gab. 501-IV)
Nelson Trad PMDB/MS (Gab. 452-IV)                    Vilson Covatti PP/RS (Gab. 228-IV)
Pedro Chaves PMDB/GO (Gab. 406-IV)                  1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Abelardo Lupion DEM/PR (Gab. 515-IV)                   Eduardo Gomes PSDB/TO (Gab. 950-IV)
Bonifácio de Andrada PSDB/MG (Gab. 235-IV)         Gervásio Silva PSDB/SC (Gab. 418-IV)
Humberto Souto PPS/MG (Gab. 918-IV)                   Ilderlei Cordeiro PPS/AC (Gab. 462-IV)
João Campos PSDB/GO (Gab. 315-IV)                      Paulo Magalhães DEM/BA (Gab. 903-IV)
Solange Amaral DEM/RJ (Gab. 324-IV)                     Vitor Penido DEM/MG (Gab. 634-IV)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota PSB/PE (Gab. 430-IV)                Francisco Tenorio PMN/AL (Gab. 572-III)
Mário Heringer PDT/MG (Gab. 212-IV)                  Ribamar Alves PSB/MA (Gab. 729-IV)

PV
Roberto Santiago PV/SP (Gab. 533-IV)                  Ciro Pedrosa PV/MG (Gab. 479-III)

PSOL
Luciana Genro (*) PSOL/RS                                  1 vaga

CCJ mantém admissibilidade da PEC dos Vereadores

marioheringer

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), mais uma vez manteve a aprovação da a admissibilidade da PEC dos Vereadores (336/09, com PEC 379/09 apensada – mantendo os textos aprovados no Senado), conforme parecer do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Sob a liderança do deputado Mário Heringer, Presidente da Frente dos Vereadores, os membros da CCJ mantiveram o que já havia proposto o relator deputado Arnalda Faria de Sá pela ADMISSIBILIDADE da PEC. Estiveram presentes também na sessão, os dirigentes da FLB: Amauri Rodrigues, André Gomes, Amaro Luiz, Tony Ueno e Mohamed, com caravanas de suplentes de vários estados brasileiros.

A CCJ entendeu, em análise premilinar, que a matéria cumpre os requisitos jurídicos e formais para tramitar na Câmara. A proposta segue agora para análise de uma comissão especial que será formada em REGIME DE URGÊNCIA. Desde já, Mário Heringer trabalha para a composição desta Comissão Especial, incluindo como membros, os parlamentares ligados ao movimento dos Vereadores.

Fica claro que não haverá retroatividade do aumento de vagas de vereadores e sim a recomposição do que foi retirado injustamente no passado pelo TSE.

ENTENDA O CASO:

Sobre a votação das Propostas de Emenda à Constituição PEC 336/2008, que fixa o limite máximo de Vereadores para a composição das Câmaras Municipais em limite proporcional à população dos municípios (mesmo texto da PEC 20/2008); e na PEC 379/2009, relacionada à previsão legal de redução nos gastos das Câmaras de Vereadores, apresentamos um panorama da tramitação, para facilitar a compreensão da matéria: conhecida como PEC dos Vereadores.

A proposição tramitou na Câmara dos Deputados sob a designação PEC 333/2004, tendo sido aprovada em maio de 2008. Para que os municípios tivessem uma representação mais equilibrada, ao lado da previsão legal de redução nos gastos das Câmaras de Vereadores, o texto aprovado pela Câmara recompôs o número de vereadores, criando 24 faixas de composição das Câmaras, de acordo com a sua população.

No Senado Federal, a PEC 333/2004 foi dividida em duas proposições legislativas. A primeira foi a PEC 20/2008, relacionada ao número de vereadores – aprovada em dois turnos, havia acordo para a sua votação. Ela retornou à Câmara dos Deputados para promulgação, o que acabou não ocorrendo em virtude da Mesa Diretora anterior alegar que a matéria foi fatiada, resultando num Mandato de Segurança impetrado junto ao STF pelo Senado Federal, obrigando a Câmara o cumprimento da Lei.

Após acordo entre as Casas Legislativas, a PEC 20/2008, sob número PEC 336/2009 (com texto igual) volta a ser analisada na Câmara dos Deputados.

A PEC 336/09 está tramitando na CCJ da Câmara dos Deputados, tendo como relator o deputado Arnaldo Faria de Sá, que apresentou parecer favorável pela sua ADMISSIBILIDADE, sem prejudicar em nada o texto atual, isto é, garante a recomposição e vigência do texto JÁ APROVADO pelas duas Casas. Com a negativa da Câmara em não promulgar de imediato a PEC 20/2008, vários parlamentares entraram com Recurso (240/09) junto à CCJ, alegando que a matéria podia sim ser dividida, pois em outras oportunidades esta Casa já havia usado deste expediente, como exemplo, na PEC da Previdência.

A outra proposição, PEC 47/2008, que trata da previsão legal de redução nos gastos das Câmaras de Vereadores, foi aprovada em dois turnos no Senado após muita negociação. Temia-se que, da forma original aprovada na Câmara dos Deputados (PEC 333/04), poderia inviabilizar o bom funcionamento daquelas Casas legislativas. Em seu retorno à Câmara dos Deputados, renumerada como PEC 379/2009, foi também distribuída ao deputado Arnaldo Faria de Sá para relatoria e a intenção deste parlamentar é manter o texto original (PEC 20 e PEC 47), que JÁ aprovados no Senado Federal para serem ratificados em votação nesta Casa.

Veja o texto da PEC 336/2009 aprovado na CCJ:

Art. 1º O inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 29. ………………………………………………………………………………………..
IV – para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
a) 9 Vereadores, nos Municípios de até 15 mil habitantes;
b) 11 Vereadores, nos Municípios de mais de 15 mil habitantes e de até 30 mil habitantes;
c) 13 Vereadores, nos Municípios de mais de 30 mil habitantes e de até 50 mil habitantes;
d) 15 Vereadores, nos Municípios de mais de 50 mil habitantes e de até 80 mil habitantes;
e) 17 Vereadores, nos Municípios de mais de 80 mil habitantes e de até 120 mil habitantes;
f) 19 Vereadores, nos Municípios de mais de 120 mil habitantes e de até 160 mil habitantes;
g) 21 Vereadores, nos Municípios de mais de 160 mil habitantes e de até 300 mil habitantes;
h) 23 Vereadores, nos Municípios de mais de 300 mil habitantes e de até 450 mil habitantes;
i) 25 Vereadores, nos Municípios de mais de 450 mil habitantes e de até 600 mil habitantes;
j) 27 Vereadores, nos Municípios de mais de 600 mil habitantes e de até 750 mil habitantes;
k) 29 Vereadores, nos Municípios de mais de 750 mil habitantes e de até 900 mil habitantes;
l) 31 Vereadores, nos Municípios de mais de 900 mil habitantes e de até um 1 milhão e 50 mil habitantes;
m) 33 Vereadores, nos Municípios de mais de 1 milhão e 50 mil habitantes e de até 1 milhão e 200 mil habitantes;
n) 35 Vereadores, nos Municípios de mais de 1 milhão e 200 mil habitantes e de até 1 milhão e 350 mil habitantes;
o) 37 Vereadores, nos Municípios de 1 milhão e 350 mil habitantes e de até 1 milhão e 500 mil habitantes;
p) 39 Vereadores, nos Municípios de mais de 1 milhão e 500 mil habitantes e de até 1 milhão e 800 mil habitantes;
q) 41 Vereadores, nos Municípios de mais de 1 milhão e 800 mil habitantes e de até 2 milhões e 400 mil habitantes;
r) 43 Vereadores, nos Municípios de mais de 2 milhões e 400 mil habitantes e de até 3 milhões de habitantes;
s) 45 Vereadores, nos Municípios de mais de 3 milhões de habitantes e de até 4 milhões de habitantes;
t) 47 Vereadores, nos Municípios de mais de 4 milhões de habitantes e de até 5 milhões de habitantes;
u) 49 Vereadores, nos Municípios de mais de 5 milhões de habitantes e de até 6 milhões de habitantes;
v) 51 Vereadores, nos Municípios de mais de 6 milhões de habitantes e de até 7 milhões de habitantes;
x) 53 Vereadores, nos Municípios de mais de 7 milhões de habitantes e de até 8 milhões de habitantes;
z) 55 Vereadores, nos Municípios de mais de 8 milhões de habitantes;

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