Categoria Clipping 2013

PDT convida Leonardo Quintão para ser candidato ao governo de Minas

governo minasO PDT convidou o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB) para se filiar ao partido e concorrer ao governo de Minas nas eleições de 2014. O presidente estadual da legenda, ex-deputado Mário Heringer, confirmou o convite. “Conversamos. Ele está com uma posição de mudar de partido. Convidamos ele para vir para o PDT e existe a possibilidade, sim”, afirmou.

Segundo Heringer, Quintão teria lhe informado que a legenda apresentava condições mais favoráveis que o PSB, do governador e presidenciável Eduardo Campos. “Ele não quer ir para o PSB”, concluiu o ex-parlamentar. O PDT e o PSB contam com o mesmo número de deputados federais.

Na Assembleia, os socialistas têm duas cadeiras e os pedetistas cinco. Mas o PDT não conta com lideranças mineiras de destaque no cenário estadual e nacional.

Já o PSB tem dois grupos que disputam poder: o do prefeito Marcio Lacerda e do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. O partido do governador Eduardo Campos trabalha com a possibilidade de Lacerda concorrer ao Palácio Tiradentes. Mas ele se recusa. Quintão seria o plano alternativo da sigla.  
Chances

Por sua vez, no PDT, poderia ter o apoio incondicional dos pares. “Não estou sabendo da conversa, mas ele seria muito bem vindo”, afirmou o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT).  
De acordo com ele, o partido foi procurado pelo PT, que quer apoio para lançar o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior, Fernando Pimentel (PT), ao governo de Minas.
Caso Quintão não se alie aos pedetistas eles terão que escolher entre a união com a base da presidente Dilma Rousseff (PT) ou uma aliança com o grupo do senador Aécio Neves (PSDB).

Na mesma situação está o PR. O presidente municipal da legenda, Leonardo Portela, informou que, a priori, a orientação é para caminhar com o senador.

Pimentel deve disputar a sucessão com Quintão e um nome lançado pelo PSDB. Ontem, Aécio Neves admitiu que a legenda ainda não tem nome para a disputa.  

Segundo ele, a alternativa será construída levando em consideração a continuidade do projeto tucano no Estado. O senador chegou a elogiar o adversário na disputa, Fernando Pimentel.

Repórter Amália Goulart – Jornal Hoje em Dia

Base dupla terá que se definir para eleição do ano que vem

mh13 04Candidatura de Aécio à Presidência não permitirá às siglas apoiar PT e PSDB ao mesmo tempo
Com a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em 2014, a situação dos partidos que, em nível nacional, apoiam a presidente Dilma Rousseff (PT) e, em Minas Gerais, integram a base do PSDB vai ficar ainda mais complicada que em 2010.
Naquele ano, como o candidato tucano à Presidência era o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), as legendas não se sentiam constrangidas em votar em Dilma para o governo federal e no governador Antonio Anastasia para o Estado. A dobradinha ficou conhecida como ‘Dilmasia’, assim como o ‘Lulécio’, em 2006 – quando predominou o voto em Lula para presidente e em Aécio Neves para o governo de Minas.
O PP, por exemplo, vive um impasse. O vice-governador Alberto Pinto Coelho é um dos nomes cotados para disputar o pleito estadual no ano que vem com o apoio do PSDB, mas ocupa o Ministério das Cidades, uma das principais pastas do governo federal.
Outros partidos também estão divididos, mas reafirmam a “independência” que possuem para decidir quem irão apoiar em Minas.
“O partido tem autonomia nos Estados para definir”, disse o presidente do PR em Minas, deputado federal Lincoln Portela. A sigla caminha com Dilma, mas, no governo do Estado, ocupa pelo menos dois postos de destaque.
O presidente estadual do PTB, deputado estadual Dilzon Melo, avaliou que o fato de o candidato do PSDB à Presidência ser Aécio acaba resultando em um cenário muito diferente na comparação com o nome de Serra.
“Nossa posição está bem definida. O Aécio saindo como candidato a presidente, nós estamos com ele”, afirmou. “A posição da Executiva Nacional é deixar os Estados independentes para escolher”, completou Dilzon.
O mesmo afirma o presidente do PDT em Minas, o deputado federal Mario Heringer. “Se o Serra for candidato, não temos compromisso nenhum, mas se for o Aécio, a conversa é outra”, explicou. Na avaliação do deputado, “a eleição não é verticalizada”, e as decisões irão depender das definições em nível nacional.
Singular. No caso do PV, que mantém posição de independência em nível estadual e nacional, a tendência é de caminhar conforme a afinidade das bancadas locais.
Caso os verdes lancem Fernando Gabeira candidato à Presidência, o posicionamento em Minas não será imposto pelas executiva nacional. Pela afinidade, da bancada, o partido tende a apoiar a base de Aécio, segundo o presidente estadual Ronaldo Vasconcellos.
Os cargos
Agraciados. Dos cinco partidos que são base de Dilma, em âmbito nacional, e do PSDB em Minas – PP, PDT, PV, PR e PTB – apenas o PV não tem cargos no governo. O PTB ganhou, há pouco, a Secretaria de Esportes, com a nomeação de Eros Biondini.

Repórteres Gustavo Prado, Larissa Arantes e Lucas Pavanelli – Jornal O Tempo

Maioria da Comissão de Direitos Humanos defende renúncia de Feliciano

iG ouviu 13 dos 15 integrantes do colegiado da Câmara e oito deles pedem a saída do pastor do cargo e a retomada do ritmo de trabalho; apenas três defendem o deputado

Nivaldo Souza e Wilson Lima , iG Brasília | 01/04/2013 15:56:54 – Atualizada às 01/04/2013 16:37:22

A maioria dos membros da Comissão de Direitos Humanos da Câmara defende a saída do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) do comando do colegiado. O iG ouviu 13 dos 15 membros do órgão e verificou que oito deles pedem a renúncia de Feliciano: Domingos Dutra (PT-MA), Érika Kokay (PT-DF), Jean Willys (PSOL-RJ), Keiko Ota (PSB-SP), Mário Heringer (PDT-MG), Nilmário Miranda (PT-MG), Padre Ton (PT-RO) e Simplício Araújo (PPS-MA).

Como o iG informou na semana passada, a saída de Feliciano é defendida também pela maioria dos líderes partidários , que nesta terça-feira (2) iriam se reunir para tentar negociar uma solução para o caso. O encontro foi adiado para a próxima semana porque o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se submeteu a uma cirurgia.

“Não vejo possibilidade de ele continuar. Passou da hora de Feliciano sair, porque ele está causando um constrangimento muito grande que não é mais só da comissão, mas do Congresso como um todo”, afirma o deputado Mário Heringer (PDT-MG), presidente da comissão em 2004.

Entre os parlamentares consultados, apenas três defenderam a permanência de Feliciano à frente da comissão: Anderson Ferreira (PR-PE), Pastor Eurico (PSB-PE) e Henrique Afonso (PV-AC).

O deputado Pastor Eurico, defensor da permanência de Feliciano, avalia que agora, com um evangélico no comando da Comissão de Direitos Humanos, será possível brigar por toda a sociedade brasileira. “Eu defendo os direitos humanos, pelo bem do verdadeiro direito humano”, diz.

Embora tenham sido defensores de Feliciano, parlamentares como Anderson Ferreira e Henrique Afonso não quiseram comentar o caso.

Já Antônia Lúcia (PSC-AC) e Otoniel Lima (PRB-SP) se abstiveram de firmar uma posição contra ou a favor pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus Catedral do Avivamento. Antônia, vice-presidente da comissão, já havia dito ao iG que não quer assumir a presidência caso Feliciano saia. Ela afirma “não ser contra” Feliciano, mas prega paz no colegiado da comissão. “ Se o Pastor Marco Feliciano renunciar ao cargo, eu renuncio também ”, antecipa – em caso de renúncia de presidente e vice, o regimento da Câmara prevê nova eleição.

Otoniel afirma ser “a favor de que toda confusão da comissão acabe”. “A comissão precisa voltar a trabalhar. É confusão todo o dia”, critica.

O iG não conseguiu ouvir Liliam Sá (PSD-RJ), que está em viagem ao exterior, e Carlos Alberto (PMN-RJ), em viagem pelo interior do Rio de Janeiro.

O deputado Domingos Dutra (PT-MA), ex-presidente da comissão (2012), argumenta que a questão saiu da esfera do Congresso. “Virou um problema entre a sociedade brasileira e a Câmara. Os movimentos sociais já se manifestaram, além de personalidades da área cultural e do mundo político. Esse assunto ultrapassou o limite do Brasil, já que a Anistia Internacional também se manifestou contrária à permanência dele na presidência da comissão”, diz.

Na avaliação de Nilmário Miranda (PT-MG), Feliciano “está conseguindo o objetivo dele”, que segundo o parlamentar é obter exposição. “Mas com isso, ele está associando, injustamente, os evangélicos à homofobia e ao racismo”, alerta.

Para ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Padre Ton (PT-RO), Feliciano não tem “perfil para presidir uma comissão de direitos humanos”. “Ele nunca trabalhou nessa área”, argumenta.

O deputado Simplício Araújo (PPS-MA) se diz “a favor da comissão”. “O Feliciano deveria abdicar para acabar de vez com essa polêmica”, sugere.

Regimento

Embora o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e a maioria dos líderes partidários sejam favoráveis à renúncia de Feliciano, eles nada podem fazer para afastá-lo. O regimento da Câmara – que reúne as regras que regulamentam o funcionamento da Casa, como o trabalho das comissões – não prevê o afastamento de um presidente eleito. “Essa polêmica vai ser didática, porque a Câmara não pode ficar refém do regimento. Está na hora de discutir o regimento, de prever a ‘deseleição’ de um presidente”, sugere o deputado Mário Heringer.

De acordo com o parágrafo primeiro do artigo 45 do regimento, afastamento de um membro da comissão – não é claro se o presidente se inclui na regra – só poderá ser realizado após falta em “cinco reuniões ordinárias consecutivas ou um quarto das reuniões, intercaladamente, durante a sessão legislativa”.

A regra elimina, por exemplo, a estratégia defendida por alguns líderes partidários e membros da comissão de esvaziar as sessões do grupo de direitos humanos. Isso porque, embora o artigo 50 do regimento assegure que “os trabalhos das comissões serão iniciados com a presença de, pelo menos, metade de seus membros, ou com qualquer número, se não houver matéria sujeita a deliberação (votação)”, as faltas seguidas dariam poder a Feliciano para afastar membros da comissão.

CPI prejudicada

A saída para o impasse na Comissão de Direitos Humanos é política e exigiria, como observa Antônia Lúcia, que o PSC avalie o impacto da permanência do pastor no posto. “Essa situação toda cria um desconforto para todos. Mas essa é uma decisão do partido”, diz.

A deputada Keiko Ota diz que a extensão do debate em torno de Feliciano é ruim para a sociedade. “A comissão tem muita demanda e, desde que começou essa confusão, está tudo parado”, afirma.

Segundo a deputada, a CPI da Exploração Sexual da Criança e do Adolescente está com seus trabalhos prejudicados pela polêmica na Comissão de Direitos Humanos. “Os trabalhos da CPI estão prejudicados e quem perde a sociedade”, diz.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-04-01/maioria-da-comissao-de-direitos-humanos-defende-renuncia-de-feliciano.html

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