Autor: Deputado Mário Heringer

Tabela completa dos municípios mineiros após aprovação da PEC 333/04

vereadores_171Veja abaixo a tabela completa dos municípios mineiros com o número de vereadores nas Câmaras Municipais em 2000, o número de vereadores definidos pelo STF em 2004, e o número de vereadores após aprovação da PEC 333/04. Serão 858 novos vereadores em Minas!

NÚMERO DE VAGAS REESTABELECIDAS: 858.
(diferença entre o total de vagas após aprovação da PEC 333/04 e o total de vagas segundo resolução do TSE)

Município
N° de Vereadores
em 2000
N° de Vereadores
STF 2004
N° de Vereadores após aprovação da PEC 333/04
ABADIA DOS DOURADOS
ABAETE
ABRE CAMPO
ACAIACA
ACUCENA
AGUA BOA
AGUA COMPRIDA
AGUANIL
AGUAS FORMOSAS
AGUAS VERMELHAS
AIMORES
AIURUOCA
ALAGOA
ALBERTINA
ALEM PARAIBA
ALFENAS
ALFREDO VASCONCELOS
ALMENARA
ALPERCATA
ALPINOPOLIS
ALTEROSA
ALTO CAPARAO
ALTO JEQUITIBA
ALTO RIO DOCE
ALVARENGA
ALVINOPOLIS
ALVORADA DE MINAS
AMPARO DO SERRA
ANDRADAS
ANDRELANDIA
ANGELANDIA
ANTONIO CARLOS
ANTONIO DIAS
ANTONIO PRADO DE MINAS
ARACAI
ARACITABA
ARACUAI
ARAGUARI
ARANTINA
ARAPONGA
ARAPORA
ARAPUA
ARAUJOS
ARAXA
ARCEBURGO
ARCOS
AREADO
ARGIRITA
ARICANDUVA
ARINOS
ASTOLFO DUTRA
ATALEIA
AUGUSTO DE LIMA
BAEPENDI
BALDIM
BAMBUI
BANDEIRA
BANDEIRA DO SUL
BARAO DE COCAIS
BARAO DE MONTE ALTO
BARBACENA
BARRA LONGA
BARROSO
BELA VISTA DE MINAS
BELMIRO BRAGA
BELO HORIZONTE
BELO ORIENTE
BELO VALE
BERILO
BERIZAL
BERTOPOLIS
BETIM
BIAS FORTES
BICAS
BIQUINHAS
BOA ESPERANCA
BOCAINA DE MINAS
BOCAIUVA
BOM DESPACHO
BOM JARDIM DE MINAS
BOM JESUS DA PENHA
BOM JESUS DO AMPARO
BOM JESUS DO GALHO
BOM REPOUSO
BOM SUCESSO
BONFIM
BONFINOPOLIS DE MINAS
BONITO DE MINAS
BORDA DA MATA
BOTELHOS
BOTUMIRIM
BRAS PIRES
BRASILANDIA DE MINAS
BRASILIA DE MINAS
BRAUNAS
BRAZOPOLIS
BRUMADINHO
BUENO BRANDAO
BUENOPOLIS
BUGRE
BURITIS
BURITIZEIRO
CABECEIRA GRANDE
CABO VERDE
CACHOEIRA DA PRATA
CACHOEIRA DE MINAS
CACHOEIRA DE PAJEU
CACHOEIRA DOURADA
CAETANOPOLIS
CAETE
CAIANA
CAJURI
CALDAS
CAMACHO
CAMANDUCAIA
CAMBUI
CAMBUQUIRA
CAMPANARIO
CAMPANHA
CAMPESTRE
CAMPINA VERDE
CAMPO AZUL
CAMPO BELO
CAMPO DO MEIO
CAMPO FLORIDO
CAMPOS ALTOS
CAMPOS GERAIS
CANA VERDE
CANAA
CANAPOLIS
CANDEIAS
CANTAGALO
CAPARAO
CAPELA NOVA
CAPELINHA
CAPETINGA
CAPIM BRANCO
CAPINOPOLIS
CAPITAO ANDRADE
CAPITAO ENEAS
CAPITOLIO
CAPUTIRA
CARAI
CARANAIBA
CARANDAI
CARANGOLA
CARATINGA
CARBONITA
CAREACU
CARLOS CHAGAS
CARMESIA
CARMO DA CACHOEIRA
CARMO DA MATA
CARMO DE MINAS
CARMO DO CAJURU
CARMO DO PARANAIBA
CARMO DO RIO CLARO
CARMOPOLIS DE MINAS
CARNEIRINHO
CARRANCAS
CARVALHOPOLIS
CARVALHOS
CASA GRANDE
CASCALHO RICO
CASSIA
CATAGUASES
CATAS ALTAS
CATAS ALTAS DA NORUEGA
CATUJI
CATUTI
CAXAMBU
CEDRO DO ABAETE
CENTRAL DE MINAS
CENTRALINA
CHACARA
CHALE
CHAPADA DO NORTE
CHAPADA GAUCHA
CHIADOR
CIPOTANEA
CLARAVAL
CLARO DOS POCOES
CLAUDIO
COIMBRA
COLUNA
COMENDADOR GOMES
COMERCINHO
CONCEICAO DA APARECIDA
CONCEICAO DA BARRA DE MINAS
CONCEICAO DA PEDRA
CONCEICAO DAS ALAGOAS
CONCEICAO DE IPANEMA
CONCEICAO DO MATO DENTRO
CONCEICAO DO PARA
CONCEICAO DO RIO VERDE
CONCEICAO DOS OUROS
CONEGO MARINHO
CONFINS
CONGONHAL
CONGONHAS
CONGONHAS DO NORTE
CONQUISTA
CONSELHEIRO LAFAIETE
CONSELHEIRO PENA
CONSOLACAO
CONTAGEM
COQUEIRAL
CORACAO DE JESUS
CORDISBURGO
CORDISLANDIA
CORINTO
COROACI
COROMANDEL
CORONEL FABRICIANO
CORONEL MURTA
CORONEL PACHECO
CORONEL XAVIER CHAVES
CORREGO DANTA
CORREGO DO BOM JESUS
CORREGO FUNDO
CORREGO NOVO
COUTO DE M. DE MINAS
CRISOLITA
CRISTAIS
CRISTALIA
CRISTIANO OTONI
CRISTINA
CRUCILANDIA
CRUZEIRO DA FORTALEZA
CRUZILIA
CUPARAQUE
CURRAL DE DENTRO
CURVELO
DATAS
DELFIM MOREIRA
DELFINOPOLIS
DELTA
DESCOBERTO
DESTERRO DE ENTRE RIOS
DESTERRO DO MELO
DIAMANTINA
DIOGO DE VASCONCELOS
DIONISIO
DIVINESIA
DIVINO
DIVINO DAS LARANJEIRAS
DIVINOLANDIA DE MINAS
DIVINOPOLIS
DIVISA ALEGRE
DIVISA NOVA
DIVISOPOLIS
DOM BOSCO
DOM CAVATI
DOM JOAQUIM
DOM SILVERIO
DOM VICOSO
DONA EUSEBIA
DORES DE CAMPOS
DORES DE GUANHAES
DORES DO INDAIA
DORES DO TURVO
DORESOPOLIS
DOURADOQUARA
DURANDE
ELOI MENDES
ENGENHEIRO CALDAS
ENGENHEIRO NAVARRO
ENTRE FOLHAS
ENTRE RIOS DE MINAS
ERVALIA
ESMERALDAS
ESPERA FELIZ
ESPINOSA
ESPIRITO SANTO DO DOURADO
ESTIVA
ESTRELA DALVA
ESTRELA DO INDAIA
ESTRELA DO SUL
EUGENOPOLIS
EWBANK DA CAMARA
EXTREMA
FAMA
FARIA LEMOS
FELICIO DOS SANTOS
FELISBURGO
FELIXLANDIA
FERNANDES TOURINHO
FERROS
FERVEDOURO
FLORESTAL
FORMIGA
FORMOSO
FORTALEZA DE MINAS
FORTUNA DE MINAS
FRANCISCO BADARO
FRANCISCO DUMONT
FRANCISCO SA
FRANCISCOPOLIS
FREI GASPAR
FREI INOCENCIO
FREI LAGONEGRO
FRONTEIRA
FRONTEIRA DOS VALES
FRUTA DE LEITE
FRUTAL
FUNILANDIA
GALILEIA
GAMELEIRAS
GLAUCILANDIA
GOIABEIRA
GOIANA
GONCALVES
GONZAGA
GOUVEA
GOVERNADOR VALADARES
GRAO MOGOL
GRUPIARA
GUANHAES
GUAPE
GUARACIABA
GUARACIAMA
GUARANESIA
GUARANI
GUARARA
GUARDA-MOR
GUAXUPE
GUIDOVAL
GUIMARANIA
GUIRICEMA
GURINHATA
HELIODORA
IAPU
IBERTIOGA
IBIA
IBIAI
IBIRACATU
IBIRACI
IBIRITE
IBITIURA DE MINAS
IBITURUNA
ICARAI DE MINAS
IGARAPE
IGARATINGA
IGUATAMA
IJACI
ILICINEA
IMBE DE MINAS
INCONFIDENTES
INDAIABIRA
INDIANOPOLIS
INGAI
INHAPIM
INHAUMA
INIMUTABA
IPABA
IPANEMA
IPATINGA
IPIACU
IPUIUNA
IRAI DE MINAS
ITABIRA
ITABIRINHA
ITABIRITO
ITACAMBIRA
ITACARAMBI
ITAGUARA
ITAIPE
ITAJUBA
ITAMARANDIBA
ITAMARATI DE MINAS
ITAMBACURI
ITAMBE DO MATO DENTRO
ITAMOJI
ITAMONTE
ITANHANDU
ITANHOMI
ITAOBIM
ITAPAGIPE
ITAPECERICA
ITAPEVA
ITATIAIUCU
ITAU DE MINAS
ITAUNA
ITAVERAVA
ITINGA
ITUETA
ITUIUTABA
ITUMIRIM
ITURAMA
ITUTINGA
JABOTICATUBAS
JACINTO
JACUI
JACUTINGA
JAGUARACU
JAIBA
JAMPRUCA
JANAUBA
JANUARIA
JAPARAIBA
JAPONVAR
JECEABA
JENIPAPO DE MINAS
JEQUERI
JEQUITAI
JEQUITIBA
JEQUITINHONHA
JESUANIA
JOAIMA
JOANESIA
JOAO MONLEVADE
JOAO PINHEIRO
JOAQUIM FELICIO
JORDANIA
JOSE GONCALVES DE MINAS
JOSE RAYDAN
JOSENOPOLIS
JUATUBA
JUIZ DE FORA
JURAMENTO
JURUAIA
JUVENILIA
LADAINHA
LAGAMAR
LAGOA DA PRATA
LAGOA DOS PATOS
LAGOA DOURADA
LAGOA FORMOSA
LAGOA GRANDE
LAGOA SANTA
LAJINHA
LAMBARI
LAMIM
LARANJAL
LASSANCE
LAVRAS
LEANDRO FERREIRA
LEME DO PRADO
LEOPOLDINA
LIBERDADE
LIMA DUARTE
LIMEIRA DO OESTE
LONTRA
LUISBURGO
LUISLANDIA
LUMINARIAS
LUZ
MACHACALIS
MACHADO
MADRE DE DEUS DE MINAS
MALACACHETA
MAMONAS
MANGA
MANHUACU
MANHUMIRIM
MANTENA
MAR DE ESPANHA
MARAVILHAS
MARIA DA FE
MARIANA
MARILAC
MARIO CAMPOS
MARIPA DE MINAS
MARLIERIA
MARMELOPOLIS
MARTINHO CAMPOS
MARTINS SOARES
MATA VERDE
MATERLANDIA
MATEUS LEME
MATHIAS LOBATO
MATIAS BARBOSA
MATIAS CARDOSO
MATIPO
MATO VERDE
MATOZINHOS
MATUTINA
MEDEIROS
MEDINA
MENDES PIMENTEL
MERCES
MESQUITA
MINAS NOVAS
MINDURI
MIRABELA
MIRADOURO
MIRAI
MIRAVANIA
MOEDA
MOEMA
MONJOLOS
MONSENHOR PAULO
MONTALVANIA
MONTE ALEGRE DE MINAS
MONTE AZUL
MONTE BELO
MONTE CARMELO
MONTE FORMOSO
MONTE SANTO DE MINAS
MONTE SIAO
MONTES CLAROS
MONTEZUMA
MORADA NOVA DE MINAS
MORRO DA GARCA
MORRO DO PILAR
MUNHOZ
MURIAE
MUTUM
MUZAMBINHO
NACIP RAYDAN
NANUQUE
NAQUE
NATALANDIA
NATERCIA
NAZARENO
NEPOMUCENO
NINHEIRA
NOVA BELEM
NOVA ERA
NOVA LIMA
NOVA MODICA
NOVA PONTE
NOVA PORTEIRINHA
NOVA RESENDE
NOVA SERRANA
NOVA UNIAO
NOVO CRUZEIRO
NOVO ORIENTE DE MINAS
NOVORIZONTE
OLARIA
OLHOS DAGUA
OLIMPIO NORONHA
OLIVEIRA
OLIVEIRA FORTES
ONCA DE PITANGUI
ORATORIOS
ORIZANIA
OURO BRANCO
OURO FINO
OURO PRETO
OURO VERDE DE MINAS
PADRE CARVALHO
PADRE PARAISO
PAI PEDRO
PAINEIRAS
PAINS
PAIVA
PALMA
PALMOPOLIS
PAPAGAIOS
PARA DE MINAS
PARACATU
PARAGUACU
PARAISOPOLIS
PARAOPEBA
PASSA QUATRO
PASSA TEMPO
PASSA VINTE
PASSABEM
PASSOS
PATIS
PATOS DE MINAS
PATROCINIO
PATROCINIO DO MURIAE
PAULA CANDIDO
PAULISTAS
PAVAO
PECANHA
PEDRA AZUL
PEDRA BONITA
PEDRA DO ANTA
PEDRA DO INDAIA
PEDRA DOURADA
PEDRALVA
PEDRAS DE MARIA DA CRUZ
PEDRINOPOLIS
PEDRO LEOPOLDO
PEDRO TEIXEIRA
PEQUERI
PEQUI
PERDIGAO
PERDIZES
PERDOES
PERIQUITO
PESCADOR
PIAU
PIEDADE DE CARATINGA
PIEDADE DE PONTE NOVA
PIEDADE DO RIO GRANDE
PIEDADE DOS GERAIS
PIMENTA
PINGO DAGUA
PINTOPOLIS
PIRACEMA
PIRAJUBA
PIRANGA
PIRANGUCU
PIRANGUINHO
PIRAPETINGA
PIRAPORA
PIRAUBA
PITANGUI
PIUMHI
PLANURA
POCO FUNDO
POCOS DE CALDAS
POCRANE
POMPEU
PONTE NOVA
PONTO CHIQUE
PONTO DOS VOLANTES
PORTEIRINHA
PORTO FIRME
POTE
POUSO ALEGRE
POUSO ALTO
PRADOS
PRATA
PRATAPOLIS
PRATINHA
PRESIDENTE BERNARDES
PRESIDENTE JUSCELINO
PRESIDENTE KUBITSCHEK
PRESIDENTE OLEGARIO
PRUDENTE DE MORAIS
QUARTEL GERAL
QUELUZITO
RAPOSOS
RAUL SOARES
RECREIO
REDUTO
RESENDE COSTA
RESPLENDOR
RESSAQUINHA
RIACHINHO
RIACHO DOS MACHADOS
RIBEIRAO DAS NEVES
RIBEIRAO VERMELHO
RIO ACIMA
RIO CASCA
RIO DO PRADO
RIO DOCE
RIO ESPERA
RIO MANSO
RIO NOVO
RIO PARANAIBA
RIO PARDO DE MINAS
RIO PIRACICABA
RIO POMBA
RIO PRETO
RIO VERMELHO
RITAPOLIS
ROCHEDO DE MINAS
RODEIRO
ROMARIA
ROSARIO DA LIMEIRA
RUBELITA
RUBIM
SABARA
SABINOPOLIS
SACRAMENTO
SALINAS
SALTO DA DIVISA
SANTA BARBARA
SANTA BARBARA DO LESTE
SANTA B.DO MONTE VERDE
SANTA BARBARA DO TUGURIO
SANTA CRUZ DE MINAS
SANTA CRUZ DE SALINAS
SANTA CRUZ DO ESCALVADO
SANTA EFIGENIA DE MINAS
SANTA FE DE MINAS
SANTA HELENA DE MINAS
SANTA JULIANA
SANTA LUZIA
SANTA MARGARIDA
SANTA MARIA DE ITABIRA
SANTA MARIA DO SALTO
SANTA MARIA DO SUACUI
SANTA RITA DE CALDAS
SANTA RITA DE JACUTINGA
SANTA RITA DE MINAS
SANTA RITA DO IBITIPOCA
SANTA RITA DO ITUETO
SANTA RITA DO SAPUCAI
SANTA ROSA DA SERRA
SANTA VITORIA
SANTANA DA VARGEM
SANTANA DE CATAGUASES
SANTANA DE PIRAPAMA
SANTANA DO DESERTO
SANTANA DO GARAMBEU
SANTANA DO JACARE
SANTANA DO MANHUACU
SANTANA DO PARAISO
SANTANA DO RIACHO
SANTANA DOS MONTES
SANTO ANTONIO DO AMPARO
SANTO A. DO AVENTUREIRO
SANTO ANTONIO DO GRAMA
SANTO ANTONIO DO ITAMBE
SANTO ANTONIO DO JACINTO
SANTO ANTONIO DO MONTE
SANTO ANTONIO DO RETIRO
SANTO ANTONIO DO RIO ABAIXO
SANTO HIPOLITO
SANTOS DUMONT
SAO BENTO ABADE
SAO BRAS DO SUACUI
SAO DOMINGOS DAS DORES
SAO DOMINGOS DO PRATA
SAO FELIX DE MINAS
SAO FRANCISCO
SAO FRANCISCO DE PAULA
SAO FRANCISCO DE SALES
SAO FRANCISCO DO GLORIA
SAO GERALDO
SAO GERALDO DA PIEDADE
SAO GERALDO DO BAIXIO
SAO GONCALO DO ABAETE
SAO GONCALO DO PARA
SAO GONCALO DO RIO ABAIXO
SAO GONCALO DO RIO PRETO
SAO GONCALO DO SAPUCAI
SAO GOTARDO
SAO JOAO BATISTA DO GLORIA
SAO JOAO DA LAGOA
SAO JOAO DA MATA
SAO JOAO DA PONTE
SAO JOAO DAS MISSOES
SAO JOAO DEL REI
SAO JOAO DO MANHUACU
SAO JOAO DO MANTENINHA
SAO JOAO DO ORIENTE
SAO JOAO DO PACUI
SAO JOAO DO PARAISO
SAO JOAO EVANGELISTA
SAO JOAO NEPOMUCENO
SAO JOAQUIM DE BICAS
SAO JOSE DA BARRA
SAO JOSE DA LAPA
SAO JOSE DA SAFIRA
SAO JOSE DA VARGINHA
SAO JOSE DO ALEGRE
SAO JOSE DO DIVINO
SAO JOSE DO GOIABAL
SAO JOSE DO JACURI
SAO JOSE DO MANTIMENTO
SAO LOURENCO
SAO MIGUEL DO ANTA
SAO PEDRO DA UNIAO
SAO PEDRO DO SUACUI
SAO PEDRO DOS FERROS
SAO ROMAO
SAO ROQUE DE MINAS
SAO SEBASTIAO DA BELA VISTA
SAO S. DA VARGEM ALEGRE
SAO SEBASTIAO DO ANTA
SAO SEBASTIAO DO MARANHAO
SAO SEBASTIAO DO OESTE
SAO SEBASTIAO DO PARAISO
SAO SEBASTIAO DO RIO PRETO
SAO SEBASTIAO DO RIO VERDE
SAO TIAGO
SAO TOMAS DE AQUINO
SAO TOME DAS LETRAS
SAO VICENTE DE MINAS
SAPUCAI MIRIM
SARDOA
SARZEDO
SEM-PEIXE
SENADOR AMARAL
SENADOR CORTES
SENADOR FIRMINO
SENADOR JOSE BENTO
SENADOR M. GONCALVES
SENHORA DE OLIVEIRA
SENHORA DO PORTO
SENHORA DOS REMEDIOS
SERICITA
SERITINGA
SERRA AZUL DE MINAS
SERRA DA SAUDADE
SERRA DO SALITRE
SERRA DOS AIMORES
SERRANIA
SERRANOPOLIS DE MINAS
SERRANOS
SERRO
SETE LAGOAS
SETUBINHA
SILVEIRANIA
SILVIANOPOLIS
SIMAO PEREIRA
SIMONESIA
SOBRALIA
SOLEDADE DE MINAS
TABULEIRO
TAIOBEIRAS
TAPARUBA
TAPIRA
TAPIRAI
TAQUARACU DE MINAS
TARUMIRIM
TEIXEIRAS
TEOFILO OTONI
TIMOTEO
TIRADENTES
TIROS
TOCANTINS
TOCOS DO MOJI
TOLEDO
TOMBOS
TRES CORACOES
TRES MARIAS
TRES PONTAS
TUMIRITINGA
TUPACIGUARA
TURMALINA
TURVOLANDIA
UBA
UBAI
UBAPORANGA
UBERABA
UBERLANDIA
UMBURATIBA
UNAI
UNIAO DE MINAS
URUANA DE MINAS
URUCANIA
URUCUIA
VARGEM ALEGRE
VARGEM BONITA
VARGEM GRANDE DO RIO PARDO
VARGINHA
VARJAO DE MINAS
VARZEA DA PALMA
VARZELANDIA
VAZANTE
VERDELANDIA
VEREDINHA
VERISSIMO
VERMELHO NOVO
VESPASIANO
VICOSA
VIEIRAS
VIRGEM DA LAPA
VIRGINIA
VIRGINOPOLIS
VIRGOLANDIA
VISCONDE DO RIO BRANCO
VOLTA GRANDE
WENCESLAU BRAZ
9
13
11
9
13
11
9
9
11
11
15
9
9
9
15
15
9
15
11
11
11
9
9
13
9
11
11
11
13
11
9
11
11
9
9
9
15
17
9
9
9
9
9
15
9
15
11
9
9
11
11
11
11
11
9
13
9
9
15
9
19
9
13
11
9
37
11
9
11
9
9
21
9
11
9
15
9
15
15
9
9
9
13
9
11
9
11
9
11
11
9
9
9
15
9
11
15
11
11
9
11
13
9
11
9
11
9
9
9
15
9
9
11
9
11
9
11
11
11
13
13
9
15
11
9
11
13
9
9
11
11
9
9
9
13
9
9
11
9
11
9
9
9
9
13
15
17
9
9
13
9
11
11
11
13
13
11
9
11
9
9
9
9
9
11
15
9
9
9
9
15
9
9
11
9
9
11
9
9
9
9
9
11
9
9
9
11
11
9
9
11
9
11
9
11
9
9
9
9
17
9
9
17
11
9
21
9
15
9
9
13
11
13
17
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
11
9
9
11
9
9
17
9
9
9
9
9
9
9
15
9
11
9
13
9
11
19
9
9
9
9
9
9
9
9
9
11
9
11
9
9
9
9
13
11
9
9
11
13
13
11
15
9
9
9
9
9
11
9
11
9
9
9
9
11
9
11
9
9
15
9
9
9
11
9
13
9
9
9
9
11
9
9
15
9
11
9
9
9
9
9
9
11
19
11
9
13
11
11
9
11
11
9
9
15
9
9
11
11
9
11
9
13
9
9
11
15
9
9
9
13
9
11
9
9
9
9
9
9
9
15
9
9
9
11
19
9
9
9
19
9
15
9
13
11
11
15
13
9
13
9
11
11
9
13
13
11
13
9
9
11
17
9
11
9
17
9
15
9
11
11
9
11
9
11
9
15
17
9
9
9
9
11
9
9
13
9
11
9
15
15
9
9
9
9
9
11
21
9
9
9
11
9
15
9
11
11
9
15
11
11
9
9
9
17
9
9
15
9
11
9
9
9
9
9
13
9
15
9
13
9
15
15
13
15
11
9
11
15
9
9
9
9
9
11
9
9
9
15
9
11
9
11
11
15
9
9
13
11
11
11
13
9
11
11
11
9
9
9
9
9
13
13
15
11
15
9
13
11
21
9
9
9
9
9
17
13
11
9
15
9
9
9
9
13
9
9
11
15
9
9
9
9
11
9
13
9
9
9
9
9
15
9
9
9
9
17
11
17
9
9
13
9
9
11
9
9
9
11
17
15
11
11
13
11
9
9
9
15
9
17
15
9
9
9
11
13
15
9
9
9
9
11
9
9
15
9
9
9
9
9
11
11
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
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TOTAL
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858

 

Maria Goulart visita Congresso Nacional no dia dos 40 anos do golpe


Em uma série de eventos que lembraram os 40 anos do golpe militar de 1964, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados receberam nesta quarta-feira dona Maria Thereza Goulart e João Vicente Goulart, esposa e filho do ex-presidente João Goulart.

A ex-primeira-dama e o filho do ex-presidente chegaram ao Senado por volta das 15h, quando se encaminharam ao gabinete do senador Jéfferson Peres, líder do PDT na Casa. Lá entregaram à bancada o estatuto do Centro de Estudos Sociais Presidente João Goulart, e às 15h30 seguiram para o Plenário, quando foram recebidos na Tribuna de Honra. Lá a Ordem do Dia foi suspensa por dez minutos, para que os senadores cumprimentassem e discursassem sobre a trajetória do ex-presidente e de Maria Thereza.

De lá ambos seguiram para a Liderança do Partido na Câmara dos Deputados, quando em encontro com a bancada receberam uma placa do líder Dr. Hélio (SP), em homenagem à trajetória do ex-presidente e de Maria Thereza. Ambos estiveram também no Plenário da Câmara dos Deputados, quando a Sessão foi mais uma vez suspensa por cinco minutos, para que os parlamentares cumprimentassem a ex-primeira dama.

Ao expor o objetivo do Centro de Estudos para a bancada, João Vicente afirmou que todas as batalhas empreendidas por seu pai durante sua trajetóriia política foram centradas no objetivo de se estabelecer relações harmônicas entre capital e trabalho.

João Vicente afirmou ainda no Senado que seu pai teve apenas um ano, três meses e alguns dias na Presidência da República, durante regime presidencialista: “É para resgatar aquele momento histórico que gostaríamos de pedir que possamos trazer para o debate político o período, a luta social e a história, que ainda hoje são incompreendidos”, disse João Vicente.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a população brasileira vem sendo constantemente vitimada pelos inúmeros abusos promovidos pelas prestadoras de serviço de telefonia na operação do sistema 0300, com o respaldo legal da Agência Nacional de Telecomunicações, a ANATEL.

Falo aqui, dentre outros excessos, da surpreendente rapidez com que o 0800 – serviço gratuito de ligação – foi substituído pelo 0300, serviço pago; dos preços exorbitantes praticados pelas prestadoras com o aval da ANATEL, preços esses que chegam a ser quase 4.000% superiores aos valores correspondentes às ligações locais. Falo das restrições à comunicação comercial por via telefônica impostas ao consumidor pelas empresas assinantes do 0300 como forma de coação ao uso do serviço; das crescentes demoras e esperas a que o consumidor se vê submetido, pelas quais tem de pagar, e caro, em virtude da redução de operadores de call-center, implicitamente autorizada pela ANATEL aos assinantes do 0300; da ausência de informações gratuitas e precisas sobre o sistema, incluindo aquelas relativas às prestadoras e suas tarifas; da venda de um direito do consumidor como se este fora um serviço das empresas.

Falo, enfim, de um somatório de práticas recorrentes no serviço 0300, que privilegiam interesses econômicos de prestadoras e grandes empresas oligopolistas em detrimento dos interesses e direitos do consumidor. Infelizmente, Sr. Presidente, nobres colegas, em virtude de simples negligência normativa, práticas comerciais oriundas dos tempos em que a regulação das telecomunicações brasileiras subordinava-se ao jogo do capital com o aval da própria ANATEL continuam vigorando e ditando os padrões de normalidade do serviço 0300.

A lista de violações aos direitos do consumidor, à Lei de Telecomunicações e à Constituição Federal promovidas pelo atual modelo normativo que regulamenta o sistema 0300 de telefonia é extensa e faz clamar por providências urgentes. A própria ANATEL, reconhecendo a imperfeição do sistema e sua notória prejudicialidade ao consumidor brasileiro, suspendeu a comercialização do serviço desde 2001, aguardando nova regulamentação para sua liberação comercial. Contudo, apesar de constatar a inadequação normativa do 0300, a ANATEL até o presente não foi capaz de solucionar o problema da operação do serviço, razão pela qual ainda há no País tantas centrais 0300 em funcionamento.

Para tentar pôr fim à incoerência administrativa da ANATEL, que, em virtude de erro normativo, suspende a comercialização de um serviço, mas não suspende sua operação, protocolei, no último dia 12, na Procuradoria-Geral da República, uma representação, no sentido de que sejam tomadas as medidas judiciais e/ou administrativas cabíveis à salvaguarda dos direitos do consumidor, tão aviltados pelas normas que atualmente regulamentam o serviço.

Ademais, como Parlamentar e homem diretamente comprometido com os interesses e os direitos da cidadania nacional, buscarei, juntamente com a bancada do meu partido, o PDT, abrir nesta Casa todos os espaços necessários para que a sociedade brasileira debata a questão do serviço 0300 e proponha, democrática e soberanamente, uma legislação mais justa, equilibrada e cidadã, capaz de preencher o vácuo normativo deixado pela ANATEL, que, indevida e injustamente, vem sendo ocupado pelas prestadoras de telefonia e pelas empresas assinantes do serviço 0300.

Aproveito a oportunidade para pedir que a ANATEL, hoje presidida pelo Sr. Pedro Jaime Ziller, independentemente dos esforços oriundos deste Parlamento, do Judiciário ou da sociedade civil, assuma como impostergável o compromisso de apresentar ao Congresso Nacional e à sociedade brasileira uma nova regulamentação para a comercialização e a operação do serviço 0300, rompendo definitivamente quaisquer vínculos com o grande capital que possam ferir os direitos do consumidor e o interesse social no setor de telecomunicações.
Muito obrigado.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje pronunciar-me em respeito ao passamento do ex-Deputado Sinval Bambirra, ocorrido no último dia 10 na cidade de Belo Horizonte, em virtude de insuficiência respiratória.

Político, tecelão e jornalista, Sinval de Oliveira Bambirra nasceu na cidade mineira de Ponte Nova, no ano de 1933. Possuidor de convicção trabalhista determinada e sempre à frente da defesa dos interesses dos trabalhadores, em especial os operários, Bambirra construiu um sólido currículo como homem público, tendo sido, por diversas vezes, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Belo Horizonte e da Federação dos Sindicatos da categoria em Minas Gerais.

No ano de 1963, representando o PTB, o então líder sindical elege-se Deputado Estadual em Minas Gerais, pretendendo dar continuidade e amplitude à sua luta contra a opressão e a exploração da classe trabalhadora. Mas, desafortunadamente, seu sonho, como aliás o de muitos outros idealistas brasileiros da época, defronta-se com uma ditadura militar nascente e por ela é brutalmente podado. Uma semana após instaurar-se no poder, o Governo militar, sob o pretexto de quebra de decoro parlamentar, cassa de Bambirra o mandato e os direitos políticos, relegando-o a duros anos de exílio.

Fora do Brasil e da luta dos trabalhadores mineiros por melhores condições de trabalho e de vida, Bambirra viveu no México e na Alemanha, países onde pôde reforçar suas convicções sociais e políticas. De volta ao País, retoma sua luta pelo trabalhismo, dando ao PDT a honra de sua filiação.

Creio, Sr. Presidente, nobres colegas, que, se quisermos assumir um compromisso com a verdade da história política de Minas Gerais, faz-se nossa obrigação reconhecer o papel do colega Sinval Bambirra na luta em favor da causa operária mineira. Entendo, igualmente, que é nosso dever, ainda que para simples exercício de nossa memória cívica em favor dos vencidos e não apenas dos vencedores, fazer relembrar a amputação política de que todo o povo mineiro foi vítima quando da cassação daquele jovem Deputado operário.

Gostaria de prestar aqui, em meu nome pessoal, em nome do povo do meu Estado e em nome da bancada do PDT, nossa sincera homenagem a Bambirra e de demonstrar nossa solidariedade e nossos sentimentos a seus familiares e amigos.
Muito obrigado a todos.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomo à tribuna para expor, com imensa preocupação, a situação humilhante a que se encontram submetidas as nossas universidades públicas, e para cobrar desta Casa a assunção de um compromisso inadiável e irreversível para com a recuperação e a reestruturação de uma universidade pública gratuita e de boa qualidade para todo o Brasil e todos os brasileiros, que possa ser, como qualquer sociedade espera daquelas instituições que guardam a inteligência nacional, a alavanca maior para impulsionar, em sólidas bases de justiça, racionalidade e equilíbrio social, nosso mais que esperado desenvolvimento.

Já é passada a hora de nós, Parlamentares eleitos pelo voto e pelas esperanças populares, assumirmos a tarefa de não deixar que nossas universidades sucumbam aos ditames de um neoliberalismo estrangeiro, distante das nossas necessidades e das nossas potencialidades, que só se comunica por meio da linguagem da exploração dos patrimônios das nações em desenvolvimento e da desestruturação de seus Estados nacionais, em favor de uma internacionalização que não existe senão em discurso e que, na prática, representa tão somente a nacionalização da miséria, da ignorância e da desigualdade social. É esse modelo quem está asfixiando lentamente nossas instituições, enquanto nós, crédulos idólatras de um futuro melhor, aguardamos, passivos, seus benefícios até o momento fictícios.

Até quando nos disporemos a esperar? Até que não sobrem as telhas sobre os telhados de nossas universidades? Até que nossos doutores tenham que lecionar em 3 turnos fazendo bicos de toda sorte para poder sobreviver? Até que percamos, em meio ao matagal da ignorância, da alienação e da incomunicabilidade, o caminho da autonomia e da soberania nacionais, esse que é, inegavelmente, o caminho da ciência e da tecnologia de ponta?

Não somos e não podemos ser escravos de um modelo econômico mundial que tanto tem aviltado algumas de nossas mais caras instituições. E podemos mostrar isso. Falo aqui, Sr. Presidente, nobres colegas, de trabalharmos conjuntamente em favor da liberação integral das verbas relativas à emenda ANDIFES, que até o momento encontram-se parcialmente bloqueadas no Ministério da Educação, contribuindo decisivamente para que vejamos nossas universidades expostas às mais vexatórias, contraproducentes e desmoralizantes situações, tais como a falta de dinheiro para pagamento das contas de água, luz e telefone, para mencionar apenas as menores perdas.

Ademais, Sr. Presidente, como representantes dos interesses do povo brasileiro, homens e mulheres empenhados na defesa de um projeto de nação autônoma e soberana, temos de assumir como um dever civil que nos cabe a todos, a aprovação da suplementação orçamentária referente ao Orçamento de 2003 para as universidades públicas, pois se trata de um recurso da ordem de 60 milhões de reais que, em face do lamaçal de endividamento criado pelo déficit orçamentário a que se encontram submetidas nossas instituições de ensino superior, é mais que impreterível, para assegurar-lhes uma mínima sobrevida.

Por fim, e já para concluir, Sr. Presidente, urge que esta Casa, unindo forças, unindo Situação e da Oposição, lute com todas as suas energias, nos anos que se seguem, para garantir uma universidade pública de excelência e renome mundiais, que retorne ao cidadão brasileiro de todas as classes, de todos os credos, de todas as origens étnicas e de todas as ideologias políticas os impostos pagos ao Estado e os esforços dedicados à Nação brasileira em favor de seu desenvolvimento e de seu sucesso.

Não podemos assistir calados, passivos e omissos, à agonia de nossas universidades. Precisamos lutar para construir um outro amanhã para esta que é o berço da ciência, da tecnologia, da sensibilidade e da criação nacionais. Esse é um dever de todos nós, em todos os tempos.
Obrigado.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


.Sras. e Srs. Deputados, as medidas anunciadas pelo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amauri Dimarzio, na última semana de novembro, trouxe um conjunto de medidas de apoio à cafeicultura nacional.

Essas medidas, que tratam do alongamento das dívidas da cafeicultura, bem como dos recursos a serem destinados para o reordenamento da safra 2004/2005, trouxeram esperança de políticas corretas e sérias para a cafeicultura brasileira.

O Ministro Roberto Rodrigues esforçou-se junto ao seu colega da Fazenda, Antonio Palocci, para beneficiar os agricultores cafeeiros. Foram concedidos ao setor prazo de espera de até 60 dias para as dívidas vencidas ou a vencer até dezembro deste ano, no valor estimado em 189 milhões de reais ou equivalente a 2 milhões de sacas.

Ressaltamos a contribuição sempre firme e atuante da FAEMG Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais, da CNA Confederação Nacional da Agricultura, da CNC Confederação Nacional do Comércio, de sindicatos de produtores rurais e de associações para que essas conquistas fossem aprovadas.

Mas vejam bem, Sras. e Srs. Deputados, sou da Zona da Mata de Minas Gerais, região que é a segunda maior produtora de Minas, e nossos agricultores reclamam que não foram contemplados nessas medidas emergenciais anunciadas pelo Ministério da Agricultura. Mais uma vez a Zona da Mata foi excluída no contexto das medidas de apoio à cafeicultura nacional anunciadas pelo Governo.

Isto é devido aos fatos que passamos a mostrar a seguir:

1- O Governo deve conhecer o perfil das dívidas, isto é, sabe que dos 189 milhões de reais prorrogados menos de 5% contemplaram a Zona da Mata e dos 419 milhões de reais que serão prorrogados, referentes à estocagem das safras 2000/2001 e 2001/2002, 0% isto mesmo: nada é referente a dívidas da região da Zona da Mata.

2- O Governo sabe que a Zona da Mata (Matas de Minas) é a segunda maior produtora de Café em Minas Gerais, é a região cafeeira que mais emprega no Brasil e é formada principalmente de pequenos e microprodutores, que sentem na pele a dificuldade de ver suas lavouras sem tratos culturais e eles sem condições de honrar os compromissos assumidos.

3- O grupo de trabalho que auxilia nas proposições de apoio à cafeicultura, acredito, não desconhece o perfil da dívida acima e preferiu negociar excluindo nossa região.

4- A exclusão dos financiamentos de colheita da safra 2002/2003, a vencer em 15 de dezembro de 2003 e que representam a maior parte das dívidas dos produtores, sob a alegação de que podem ser transformadas em estocagem, esbarra em alguns fatores impeditivos para a região da Zona da Mata, como seguem:

4.1- Não existe mais café para a estocagem. Os produtores não receberam recursos para os tratos culturais, venderam o café a preços inferiores ao de custo de produção.

4.2- Não existem na região armazéns para que eles possam fazer a estocagem; a CONAB não opera os armazéns do Governo na região.

5- A liberação de 100 milhões de reais para tratos culturais precisa ser feita de forma a atender todas as regiões cafeicultoras, em função do peso de suas colheitas e do parque cafeeiro.

Sras. e Srs. Deputados, vendo o movimento deste Governo no sentido de atender a cafeicultura, setor que fez e fará história nas nossas vidas, não podemos deixar de lado milhares de cafeicultores e de trabalhadores rurais desamparados. É necessário incluir os financiamentos de colheita da safra 2002/2003 no tempo de espera de 60 dias e em seguida no alongamento de 18 meses.

Acredito na revisão da medida e confio na habilidade da equipe ministerial, especialmente do Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para que perceba os diferentes problemas regionais, a fim de que todos possam estar integrados nas medidas anunciadas.
Era o que tinha a dizer.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com profundo pesar que registramos hoje o falecimento de Olímpio Pires, membro ilustre desta Casa na Legislatura de 1999-2002, eleito pelo Partido Democrático Trabalhista. Em nome do PDT e de sua Liderança na Câmara dos Deputados e, também, dos companheiros do nosso partido em Minas Gerais, que tenho a honra de representar, sinto-me no dever de fazer uma breve reconstituição de sua biografia, que dignifica a memória e as lutas do trabalhismo na defesa do emprego e da renda do povo brasileiro, da soberania e dos recursos naturais do País.

Como dirigente máximo do nosso partido em Minas Gerais e no mandato de Deputado Federal, Olímpio Pires foi incansável na defesa das teses do PDT e soube, com coragem e abnegação, impregná-las do espírito e dos anseios do povo de seu Estado.

Com os olhos voltados para o passado das lutas nacionalistas que tiveram como palco o Estado de Minas Gerais, foi um dos entusiastas da Frente Parlamentar do Petróleo e do Gás, criada em maio de 2002. Nesta como em tantas lutas, o Deputado Olímpio Pires soube traduzir as teses de nosso partido na memória dos anseios e tradições de sua querida Minas Gerais.

Como representante do Partido Democrático Trabalhista, rendo a homenagem àquele que intransigente e fielmente defendeu os princípios da legislação trabalhista brasileira quando se quis retirar direitos históricos dos trabalhadores. Com igual integridade moral, foi um dos Deputados que esteve à frente na luta contra a corrupção e pela transparência na utilização dos recursos públicos no Brasil.

Em defesa da cultura nacional e da literatura nacional, o saudoso Deputado Olímpio Pires dedicou tempos preciosos de seus afazeres como Parlamentar à luta para que o ano de 2002 fosse instituído como Ano Carlos Drummond de Andrade, em homenagem ao centenário de nascimento do poeta que imortalizou Minas e o Brasil. Neste particular, também fazia parte de suas qualidades avaliar a devida importância da poesia e da literatura para afirmação da alma e dos sentimentos nacionais.

No campo social, o Deputado Olímpio Pires teve a sensibilidade para ser autor de proposições legislativas para tornar obrigatória a inclusão de mensagens educativas nas propagandas de automóveis veiculadas pela mídia. Uma iniciativa, Sr. Presidente, de contínua e plena atualidade diante dos abusos e da carência de medidas que regulamentem as atividades dos meios de comunicação no País.

Na defesa de tantos Municípios mineiros, com solos dotados de abundantes riquezas minerais e que, no passado, alimentaram os primeiros sonhos de independência nacional, o Deputado Olímpio Pires patrocinou iniciativas e debates legislativos que vieram ao encontro da valorização da produção e do amparo das comunidades locais e regionais. Nesse sentido, lutou para que fossem aumentados os repasses às municipalidades onde existissem indústrias minerais instaladas, para ressarci-las dos danos ao seu meio ambiente causados pela extração e pelo beneficiamento de seus recursos.

Para finalizar, gostaria de lembrar que seu trabalho parlamentar foi oficialmente reconhecido e seu nome figura como um dos Deputados mais atuantes da Câmara dos Deputados, em avaliação feita no ano de 2002. Seu nome, portanto, honra esta Casa.
Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade em que nesta Casa homenageamos o Dia Mundial do Coração, comemorando igualmente os 25 anos da Fundação Zerbini/INCOR e os 60 anos da Sociedade Brasileira de Cardiologia, para lançar uma reflexão a respeito do espaço que vem sendo ocupado pelos problemas cardíacos no mundo atual e para discutir nosso papel social na prevenção e no tratamento desses males do coração.

Há no mundo milhões de pessoas que morrem todos os anos vítimas de problemas cardíacos. No Brasil país em que a primeira causa de morte é o coração , registram-se anualmente mais de 200 mil mortos.

Não há dúvida de que as cardiopatias são um verdadeiro flagelo mundial e nacional que precisa ser urgentemente combatido. Mas esse combate, por surpreendente que possa parecer, uma vez que sua base se encontra na prevenção e não na cura, não é de modo algum uma tarefa fácil. Isso porque o que se esconde por trás das terríveis estatísticas de mortalidade por causas do coração não é algo que está sob o domínio pleno e exclusivo de médicos e especialistas em saúde. As cardiopatias que conduzem tantas pessoas à morte não são uma questão biológica isolada, mas sim um problema complexo, sanitário e cultural, um problema típico da moderna civilização. No caso brasileiro, a coisa ganha ainda maior gravidade porque a civilização moderna, produtora endógena de cardiopatas, irmana-se aqui a uma sociedade desigual, de capitalismo tardio e periférico, e a escassez material, o desamparo social e a violência generalizada dão a tônica de uma vida coletiva frenética, desequilibrada e perigosamente temerosa.

É importante dizer que os corações humanos não são atualmente mais frágeis ou necessariamente mais doentes do que os de nossos antepassados. O que temos hoje, razão primeira de tantas cardiopatias, é um estilo de vida amplamente comprometedor de nossa saúde cardíaca. Por força das necessidades de trabalho e das condições espaciais e de transporte de nossas cidades, somos compelidos a um ritmo de vida paradoxalmente acelerado e sedentário. Vivemos correndo de um lado para o outro, sempre preocupados com questões de trabalho, dinheiro, estudo, temendo a violência, o desemprego e outros “fantasmas”. No bojo dessa “louca vida” não encontramos tempo, espaço e, muitas vezes, sequer dinheiro para nos alimentarmos, descansarmos ou nos exercitarmos corretamente. Vivemos de lanches, comidas rápidas ou alimentos industrializados repletos de gorduras e carentes de nutrientes. Comemos quando o tempo do trabalho e não do organismo nos autoriza a tanto, e o fazemos em pé, sempre com pressa, sempre preocupados. Dormimos não quando temos sono ou cansaço, mas somente quando as obrigações nos permitem. Quando, enfim, temos direito ao descanso, no pouco tempo que nos sobra entre tantas coisas a fazer, não nos resta muita energia para as atividades físicas. Preferimos o repouso absoluto, e assim nos entregamos à perigosa cultura do sedentarismo. Muitos de nós, vítimas da indústria da morte, somamos a isso tudo o vício do tabaco, verdadeiro veneno para a circulação humana e o coração.

Diante desse quadro conturbado, não há, de fato, como evitar que as doenças do coração vitimem tantas e tantas pessoas, ano após ano.

Como sociedade, e não apenas como indivíduos isolados e incomunicáveis, devemos assumir a tarefa de construir uma nova experiência social, em que a vida de cada um e a vida de todos tenham valor supremo e a saúde não seja mera oposição à doença, mas sim uma riqueza em si mesma.

Como dito, Sr. Presidente, senhoras e senhores, essa não é uma tarefa fácil para uma sociedade de capitalismo voraz como a nossa, onde parte da população sucumbe aos tormentos da mais absoluta exclusão fome, desnutrição, contaminações decorrentes da ausência de saneamento básico e de saúde pública preventiva , enquanto outra parte padece justamente dos males advindos da inclusão em uma modernidade anômala, imperfeita, tardia e parasitária da saúde humana e aí falo de infortúnios como a obesidade, o tabagismo, o estresse e o sedentarismo.

É preciso que a luta pela saúde cardíaca no Brasil seja também uma luta pela inclusão social em um modelo de sociedade que possa superar as imperfeições e os desequilíbrios de nossa sociedade atual. Nosso desafio é justamente construir, no corpo do sistema capitalista global que todos sabemos se fundamenta em valores como o desperdício, a competição e a desigualdade , uma sociedade mais justa e equilibrada para todos, que não negue a seus filhos o direito ao trabalho e à inclusão, mas que o faça assegurando igualmente qualidade de vida e saúde. Nosso desafio moderno é, pois, conciliar as exigências do capital com as necessidades do corpo. Não se trata somente de “consciência”, mas igualmente de condições sociais e econômicas favoráveis a que os cuidados com a saúde e a vida sobreponham-se em investimento e importância aos cuidados com a doença ou a morte.

Para concluir, Sr. Presidente, senhoras e senhores, quero falar da fortuna que é para uma nação deficitária, mas promissora como a nossa possuir um conjunto de especialistas tão devotadamente comprometidos com a construção desse novo amanhã para nossa saúde cardíaca. Falo aqui dos homens e das mulheres que formam e dignificam essas duas instituições, verdadeiros patrimônios da saúde nacional: Sociedade Brasileira de Cardiologia e Fundação Zerbini, reconhecido instituto médico de pesquisa, prevenção e tratamento das patologias do coração.

Vendo as vitórias que os cardiologistas brasileiros têm conseguido ao longo de anos de luta em favor de corações saudáveis penso aqui nos sucessos alcançados pelas campanhas de prevenção, nos transplantes, nas pesquisas de ponta , sentimo-nos tanto orgulhosos quanto confiantes de que não sonhamos sozinhos com um outro amanhã para o Brasil. Reconhecemos, com tranqüilidade, que nossa luta pela construção desse novo futuro encontra-se ao amparo de grandes brasileiros e brasileiras, médicos e pesquisadores, verdadeiros idealistas que, com seu trabalho e competência, vêm transformando para melhor o triste quadro da saúde cardíaca brasileira.

Parabéns, senhores, pelo trabalho.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Walter Fe

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo Federal anunciou ampla liberação de recursos para a safra agrícola de 2003/2004 e informou no início desta semana que o Banco do Brasil teria colocado à disposição para o financiamento mais 3,4 bilhões de reais, o que totalizaria 10 bilhões de reais, volume 70% superior ao aplicado no mesmo período da safra anterior.

De igual modo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fez circular material de publicidade muito bem elaborado e impresso, sob o título 32,5 bilhões para a agricultura. Um investimento com retorno garantido para o setor que mais gera empregos e dólares para o nosso país.

Sr. Presidente, não pretendo colocar em dúvida as afirmações e os números apregoados pelo Governo. Imagino que a referida peça publicitária, de custo certamente elevado, esteja correta quando afirma que “este ano, o Governo Federal destinou R$ 32,5 bilhões para financiar a agricultura brasileira por meio do Plano Agrícola e Pecuário 2003/2004”.

Porém, quando leio essas informações oficiais, inclusive as do Banco do Brasil, fico a me indagar: por que não são liberados recursos para a região das Matas de Minas, a segunda maior produtora de cafés do Brasil e que está vivendo situação de penúria em sua principal atividade, por absoluta falta de financiamento?

De fato, Sr. Presidente, os necessários recursos para o período agrícola de 2003/2004, com prazo de contratação de julho a dezembro de 2003, não tiveram qualquer valor liberado, fato que inviabiliza a manutenção das lavouras, na maioria constituídas por pequenos produtores de economia familiar.

Seria ocioso afirmar que o produtor rural do setor cafeeiro depende de prazos pré-determinados pela própria cultura, por exemplo, para a adubação, a aplicação de calcário, os tratos fitossanitários, enfim, todas as etapas do ciclo, que precisam ser cumpridas rigorosamente naqueles períodos.

Ora, a região das Matas de Minas experimenta uma das maiores secas de sua história. As lavouras, que já estão com os tratos culturais reduzidos devido à falta de condições financeiras dos produtores, ficam ainda mais debilitadas com a estiagem prolongada. Lá, Sr. Presidente, persiste grande carência de armazéns e estrutura para a estocagem do café, em razão do que se verificam elevados custos de remoção do produto para outras regiões, provocando mais perdas e insegurança aos pequenos produtores. Infelizmente, começam a dominar a desesperança e a frustração, pois já está chegando o tempo das chuvas, e não há recursos para os tratos culturais mínimos necessários.

É importante ainda considerar que, no período agrícola de 2002/2003, os recursos para custeio, além de bastante limitados, tiveram sua liberação no final do ano, quando os produtores, em geral, já tinham perdido toda a sua produção e se endividado a juros elevados para cumprir os seus compromissos. Houvesse ocorrido a liberação no tempo oportuno setembro , os produtores teriam mantido seu produto, para vender a preços melhores praticados na entressafra.

Esperávamos todos que no corrente ano, com o nosso Governo, que canalizou tantas esperanças no País, sobretudo no meio rural, a situação fosse completamente diferente. Todavia, constata-se a repetição do problema que tanto aflige o setor da cafeicultura, pois estamos no mês de outubro, e ainda não ocorreu a tão esperada chegada dos recursos para a safra, ao contrário dos anúncios oficiais, conforme há pouco fiz referência.

Novamente, pequenos produtores das Matas de Minas estão sendo obrigados a vender o pouco estoque de café que ainda lhes resta, sujeitando-se aos baixos preços hoje praticados, e até a vender parte da propriedade e outros bens, a fim de honrar seus compromissos.

Por tudo isso, Sr. Presidente, renovo meu veemente apelo ao Governo Federal, em nome de toda a região da zona das Matas de Minas, para que sejam adotadas providências urgentes para liberação dos recursos para a safra de 2003/2004.
Obrigado.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o meu intuito ao estar aqui nesta tribuna neste dia é tentar trazer um pouco de cooperação ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Este Governo nasceu de uma grande luta dos segmentos menos favorecidos da nossa sociedade e assumiu, de maneira correta, um grande compromisso com a dignidade e a cidadania do povo brasileiro. Defendeu de forma intensa e firme a necessidade de diminuir as desigualdades existentes no País.
Nós, partícipes desse processo e dessas promessas, estamos aqui fazendo a nossa parte, acreditando nas intenções e propondo soluções que atinjam esses objetivos.

É difícil assistir a críticas, às vezes pertinentes, e permanecer impassível. Os problemas sociais são tão fortes e urgentes que não nos permitem perder tempo. Precisamos construir o futuro agora. O povo brasileiro perde saúde, educação, força e dignidade a cada minuto que deixamos passar.

E o pior, Presidente Lula, é que nosso povo está perdendo a esperança, aquela que, em momento vital, foi usada para vencer o medo. Está perdendo também a capacidade de sonhar são 9 meses esperando, esperando, esperando…

Agora já não é mais o começo, estamos caminhando para o final do ano, o mundo já entendeu que o vosso Governo é sério, cumpridor de compromissos, respeitador de regras e perfeitamente integrado ao contexto mundial de boas relações.

Nossas contas estão sendo pagas, nossos sacrifícios já estão sendo feitos, creio ser a hora de perguntarmos se podemos olhar as coisas práticas e sociais do nosso País e dizer ao mundo que queremos respirar.

Sr. Presidente Lula, não vim a esta tribuna criticar, vim propor, e é isso o que posso fazer agora, lembrando que V.Exa. pediu ação, resultado, projetos em andamento, o retorno da esperança.

Nosso povo pede pouco, é pacífico, ordeiro e saberá perceber nos pequenos atos a firmeza de propósitos para obtenção e retorno da cidadania.

Sugiro que os bancos em nosso País comecem, imediatamente, a abrir suas portas ao público às 8h e fechá-las às 16h. Com essa medida, serão criados em torno de 100 mil novos empregos diretos, e serão empregos geradores de outros empregos. Apresentamos um projeto de lei a esta Casa tratando desse assunto. Os bancos são lucrativos e têm mecanismos para absorver esse novo custo, mesmo que à custa dos correntistas, como sempre.

Nós, os correntistas, pagaremos por esses empregos; eles aumentarão uma taxa aqui, outra ali, comprarão alguns novos computadores ou softwares. Não se preocupe, eles sabem se defender.

Está aí a reforma tributária. Vamos transformá-la em um gerador de dignidade! Por que não diminuir o imposto sobre serviços para todas as empresas prestadoras de serviços? São empresas que alimentam gente de carne e osso. Por que não diminuímos as tarifas dos ônibus urbanos, para que o transporte para o trabalho seja mais barato e haja menos discriminação? Uma passagem mais barata vai permitir ao trabalhador morar melhor, um pouco mais distante, e não amontoado nas favelas, porque os patrões, ao avaliarem a ficha de proposta de emprego, escolhem aquele que custa menos, o que mora mais perto.

As tarifas dos ônibus intermunicipais e interestaduais poderiam ser menores ou até nulas, no sentido inverso ao fluxo migratório nacional e estadual. Isso, Sr. Presidente, daria direito ao arrependimento, daria o direito de voltar para casa, daria o direito de rever as famílias deixadas para trás no fluxo da esperança.

Caros companheiros, saudade é gênero de primeira necessidade; se não fosse, não daria resultado nos programas dominicais de televisão. Não estaríamos nós, milhares de brasileiros, chorando ao vermos pais e filhos se reencontrando, após dezenas de anos de afastamento decorrente da falta de parcos reais para a compra de uma passagem de ônibus para voltar para casa.

Presidente Lula, algumas decisões são difíceis, mas precisam ser tomadas.

Quem vive no campo ou nas pequenas cidades precisa ter um salário mínimo maior. Lá ele produz comida, lá ele cria sua família longe da violência, das drogas, da prostituição, do desrespeito às crianças, mazelas encontradas com fartura na periferia das grandes cidades. O salário mínimo tem que ser maior, para promover o fluxo inverso da migração.

Os pequenos comerciantes, os empregadores dessas pequenas cidades teriam, na medida exata e justa, uma redução da sua carga tributária para pagar a diferença do emprego gerado. O dinheiro ficaria lá, não teria que passear pelo Brasil, para depois voltar vilipendiado. A renda estaria sendo distribuída diretamente. Restaurar-se-ia o desejo de permanecer em casa.

No Município, Presidente Lula, está a demanda, o sofrimento, a necessidade, a dor. É lá que o Prefeito e os Vereadores fazem os papéis de padres, pastores, médicos, amigos e irmãos; e se esses papéis não são suficientes ou se não têm os recursos suficientes, são obrigados a fazer o papel de exportadores da dor e apontar as grandes cidades como solução. E aí sai o pobre de lá para ser o miserável de cá.

Devemos aproveitar o momento, devemos dar a essa reforma tributária uma cara municipalista!

Não se preocupe com a gestão do dinheiro, aparelhe a Corregedoria Federal e ela fará esse papel, aumentando os sorteios, investigando denúncias fundamentadas. Reforme nossos tribunais, dê ao nosso sobrecarregado Judiciário pessoal, equipamentos e treinamento. Eles saberão fazer o bom trabalho.

Presidente Lula, cidades pequenas não precisam de um ginásio poliesportivo, elas precisam de várias quadras simples e que possam ser usadas concomitantemente e não apenas em eventos especiais. Quando, em parceria com os Municípios, o Governo Federal criar, nas pequenas cidades, clubes municipais com diversas quadras simples de diversos esportes, piscinas, áreas de lazer para pequenas reuniões e festas à beira de alguma churrasqueira e um pequeno palco para as manifestações artístico culturais, os pais poderão estar com seus filhos no mesmo ambiente, sob o olhar da sociedade, integrando e interagindo com todos os segmentos.

O clube municipal seria absolutamente de todos, sem discriminação. Ali se fariam avaliações médicas, controles epidemiológicos, prevenção de doenças, treinamentos em saúde pública.

Com essas medidas teríamos o retorno da dignidade e da cidadania, a diminuição da migração por meio da esperança, o aumento do número de empregos, a melhoria das relações familiares, a diminuição do crescimento das favelas e todas as mazelas decorrentes delas e um melhor desenvolvimento esportivo das crianças.

Sr. Presidente, na era da tecnologia é compreensível que o homem seja substituído pela máquina nas concepções de qualidade, velocidade e custo. Só não é admissível que o Poder Público não saiba conviver com isso nem criar mecanismos de compensação.

É função do Poder Público criar soluções para o bicho gente. Abrir novas fronteiras de esperança e trabalho.
Nosso Brasil é imenso, inexplorado e desprotegido. Nossa fronteira seca é um convite aos aventureiros; o direito de propriedade se adquire com a ocupação e uso dessas terras.

Se o Presidente Juscelino Kubitschek trouxe a Capital para Brasília, por que o Presidente Lula não avança para o oeste, cria um novo eldorado, leva o poder para atrair investimentos e trabalho e começa, finalmente, o esplendor do desenvolvimento?
Muito obrigado.

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