Autor: Deputado Mário Heringer

Mário Heringer defende na imprensa volta dos suplentes


O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente dos Vereadores, defendeu em várias entreevistas dadas à diversos veículos de comunicação do país, a volta dos suplentes de vereadores. Segundo ele, depois de instalada a Comissão Especial na Câmara dos Deputados, o caminho será fazer uma emenda para reestabelecer a justiça e o direito daqueles que foram impedidos de assumir os mandatos. Leia na íntegra algumas matérias:

Matéria publicada no jornal Estado de Minas em 05/01/2006:


Suplentes de olho em proposta

A Frente de Vereadores, liderada pelo deputado federal mineiro Mário Heringer (PDT), espera que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 333/04, que altera o limite de despesas e a composição das câmaras municipais, seja apreciada durante a convocação extraordinária do Congresso Nacional, que vigora até fevereiro. Os deputados deverão criar uma Comissão Especial para analisar o conteúdo da polêmica PEC 333, antes de submetê-la aos plenários da Câmara e do Senado. Se aprovada a proposta, o número de vereadores voltará a ser, na maioria das cidades, o mesmo anterior à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do ano passado, que reduziu 8.528 cadeiras no Legislativo municipal brasileiro.

Em meados do último mês de dezembro, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou por unanimidade a PEC 333, fornecendo munição aos suplentes não eleitos em 2004 por força da norma do TSE. “Acredito que vai haver uma emenda à PEC para que estes vereadores sejam empossados”, disse o Heringer, que representa 215 deputados e 20 senadores. “Acho justo que voltem aos seus cargos, que lhe foram retirados de maneira truculenta e injusta”, completou. De acordo com Heringer, o principal argumento do TSE – de que a diminuição do número de vereadores reduziria os gastos do Legislativo municipal – caiu por terra, uma vez que os repasses para as Câmaras, em 2005, continuaram os mesmos previstos na Constituição.

O deputado ressalta que a PEC 333, embora amplie o quadro de vereadores aos níveis da legislatura passada, propõe, por outro lado, a diminuição de repasses para o Legislativo, representando uma economia de R$1,5 a R$ 2 bilhões para os cofres dos municípios. TRAMITAÇÃO A Comissão Especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para proferir parecer. “Agora começa uma discussão prática do mérito das mudanças”, afirmou Heringer. Depois, a PEC deverá ser votada pelo plenário da casa em dois turnos, com intervalo de cinco sessões entre uma e outra votação. Após aprovação na Câmara dos Deputados, a PEC 333 segue para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos. Se aprovado o texto da Câmara dos Deputados, a emenda é promulgada pelo Congresso. Se for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente. A proposta vai de uma casa para outra até que o mesmo texto seja aprovado pelas duas casas. A previsão de Heringer é que a PEC seja votada até abril pelo Senado.

Segundo ele, a medida é de grande importância para o país, pois, além de reduzir as despesas das câmaras municipais, irá estabelecer regras claras a respeito da representação proporcional. “A Constituição prevê a distribuição proporcional, mas não diz o mínimo e nem o máximo. Com isso, fica um vácuo jurídico que motivou a normatização do TSE”, justifica.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Mira Estrela, município no Noroeste de São Paulo com 2,5 mil habitantes, será duplamente “penalizado”, caso a PEC 333/04 seja aprovada. A cidade se enquadra na primeira faixa populacional do projeto (até 5 mil habitantes) e, por isso, terá que reduzir de nove para sete o total de vereadores. Curiosamente, o processo que levou o TSE a diminuir a quantidade de parlamentares municipais em todo o país começou em Mira Estrela, no início da década de 90. Naquela época, uma Ação Civil Pública, impetrada pelo Ministério Público, propôs a inconstitucionalidade da Lei Orgânica do município, que havia fixado em 11 o total de vereadores.

O Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento do recurso extraordinário, em abril do ano passado, confirmou a tese do MP paulista, levando o TSE a editar a Resolução 21.702, que estabeleceu faixas populacionais com número exato de vereadores para cada faixa. “Vamos perder material humano. O pessoal trabalha unido para conseguir benefícios”, lamenta o presidente da Câmara de Mira Estrela, Odair Nogueira, caso o Legislativo seja obrigado a baixar pela segunda vez o número cadeiras. De acordo com o texto da PEC 333, municípios com os mesmos níveis populacionais de Mira Estrela também sofrerão cortes no repasse de verbas, passando de 8% para 7,5% da receita tributária municipal. “Se diminuir o número de vereadores, aí tudo bem reduzir o repasse”, avalia.

Matéria publicada no jornal Hoje em Dia em 26/12/2005:

Elizeu Lopes
Repórter

O Brasil pode ter mais 3.500 vereadores em 2008, sendo 520 em Minas se o Congresso Nacional aprovar, no primeiro semestre de 2006, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 333, do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), que fixa nova proporcionalidade para o número de vereadores por município. A PEC, apesar de prever o aumento do número de vereadores, vai reduzir, por outro lado, em R$ 1 bilhão o repasse de recursos para as Câmaras Municipais.

Hoje, a Constituição Federal permite a destinação de até 8% da receita do município para as câmaras. A PEC reduz este percentual para 7,5% e, mesmo assim, só para as câmaras de municípios com até 100 mil habitantes. De 100.001 até 250 mil habitantes, o índice será de 6,5%; de 250.001 a 500.000, será de 5,5%; de 500.001 a 1.500.000, 5%; de 1.500.001 até 3.000.000 será de 4,5%; e acima de 3 milhões, 4%.

A PEC fixa também 25 composições para as câmaras municipais. Os municípios com até 5 mil habitantes terão sete vereadores; de 5.001 a 15 mil, nove; de 15.001 a 25.000, terão 11; de 25.001 a 45 mil, terão 13; de 45.001 a 70.000, terão 15; de 70.001 até 100.000, terão 17; de 100.001 a 250.000, terão 19; de 250.001 a 500.000, terão 21; de 500.001 a 600.000, terão 23. As outras 16 faixas, que variam de 600 mil a 10 milhões, não atingem nenhum município do interior mineiro.

Belo Horizonte, com 2.350.564 habitantes, está na faixa entre 2 a 3 milhões e deverá perder dois vereadores. Tem 41 e só poderá ter 39. De acordo com o anuário deste ano da Associação Mineira de Municípios (AMM), Contagem, na Grande-BH, tem a segunda maior população do Estado, com 583.386 habitantes; Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem a terceira, com 570.042; e Juiz de Fora, na Zona da Mata, a quarta, com 493.121. Contagem e Uberlândia têm hoje 20 vereadores e passariam a ter 23. Juiz de Fora, que tem 19, passaria a ter 21.

A Resolução 21.803, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), baixou em 2004, reduziu em todo o país o número de vereadores, de acordo com os critérios declarados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do recurso 197.917.

Com a redução, Minas deixou de empossar 1.240 vereadores. Em 2000, elegeu 9.093 e, em 2004, 7.853. Em nível nacional, em 2000, nos 5.562 municípios, foram eleitos 60.229 vereadores e, em 2004, 51.748, sendo 8.545 a menos.

Entre os municípios mineiros que mais perderam vereadores estão Barbacena, no Campo das Vertentes, que tinha 19, perdeu oito e passou para 11; Aimorés, no Vale do Rio Doce, tinha 15 e passou para 9; Araguari, no Triângulo Mineiro, tinha 17 e passou para 11; Araxá, também no Triângulo, tinha 15 e passou para 10; Arcos, no Centro-Oeste, tinha 15 e passou para nove; e Conselheiro Lafaiete, no Alto Paraopeba, tinha 17, perdeu seis e passou para 11.

Pompeo de Mattos disse ao HOJE EM DIA, que o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) vai apresentar uma emenda propondo que o número de vereadores da atual legislatura, iniciada em janeiro deste ano (2005) e que vai até 2008, seja o mesmo da legislatura passada, de 2001 a 2004.


Deputado contesta resolução do TSE

O deputado Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Representação Proporcional nos Municípios, contesta a Resolução 21.803 do TSE. “Ela não economiza dinheiro das prefeituras e tira o direito do povo ter uma representação proporcional ao número de habitantes do município nas câmaras municipais”, condena Heringer. Segundo ele, a resolução reduziu o número de vereadores, mas as “prefeituras continuam repassando o mesmo dinheiro para as câmaras e os presidentes utilizam os recursos como querem”.

Heringer afirma que a resolução foi baixada pelo TSE especificamente para a eleição de 2004 e que a PEC 333 estabelece critérios definitivos para o número de vereadores que cada município pode ter e os recursos que as prefeituras podem transferir para as câmaras municipais. A PEC, segundo ele, foi aprovada por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, presidida pelo deputado Antônio Carlos Buscaia (PT-RJ) e agora será apreciada por uma comissão especial, que ainda será constituída e depois será votada em plenário.

Para ser aprovada precisará de 308 votos favoráveis. Ou seja, dois terços dos 513 deputados federais terão que votar a favor. Mário Heringer está confiante e acha que não haverá problemas “porque as questões políticas precisam de regras claras e previsibilidade”. Segundo ele, a reação do PDT à Resolução do TSE, levou o ex-governador Leonel Brizola a impetrar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) junto ao STF em junho de 2004, quando ela entrou em vigor.

Mário Heringer afirma que a proporcionalidade prevista na PEC para composição das câmaras municipais seria o “retorno da democracia, porque democracia é feita com quantidade e o que tem mais votos vence quem tem tem menos votos, e o voto do doutor tem o mesmo valor do de um lavrador”.

O presidente da União dos Vereadores do Estado de Minas Gerais (Uvemig) César de Tarso Gomes Pinto (PL), vereador em Extrema, no Sul de Minas, não retornou as ligações. Mas a ex-presidente da entidade, Arlete Nogueira, disse que a redução do número de vereadores, determinada pela Resolução 21.803, do TSE, é uma questão secundária. “O que tem de ser moralizado são os gastos das câmaras municipais. A destinação de 8% da receita do município para as câmaras é um índice muito alto e precisa ser revisto”, defendeu ela.

Deputado Mário Heringer trabalha para montar Comissão Especial

O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente dos Vereadores, tem se reunido com os membros da mesa diretora da Câmara e lideranças partidárias, para agilizar a formação da Comissão Especial que irá analisar a situação dos suplentes de vereadores.

Depois de aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a PEC 333/04 poderá entrar na pauta de votação do plenário da Casa ainda durante a convocação extraordinária. Pelo menos essa é a expectativa do parlamentar mineiro, que lidera a Frentre dos Vereadores, e luta para restabelecer a representação proporcional nos municípios brasileiros.

Segundo ele, o movimento já conta com expressivo apoio no parlamento federal, com a adesão de mais de 215 deputados e quase uma dezena de senadores. “A medida é de grande importância para o país não apenas do ponto de vista da representação popular, mas, principalmente, para a economia de recursos públicos já que com a aprovação da PEC, o país poderá economizar mais de R$ 1 bilhão”, diz.

Nova composição e novos limites de gastos para as câmaras municipais

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Programa Câmara Hoje

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Resumo: A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional 333 de 2004, que prevê nova composição e novos limites de gastos para as câmaras municipais. Nesta edição do “Palavra Aberta”, nós vamos conversar com o deputado Mário Heringer, do PDT de Minas Gerais, sobre essa reformulação de limites.

Fonte: TV Câmara

Líderes do Modeve em Brasília comentam vitória na CCJC

“Agora com a aprovação da PEC, acredito que o sonho se tornará realidade.”
– Pastor Valtemir


Há meses lutando em Brasília para restabelecer os mandatos dos suplentes de vereadores, equivocadamente cassados pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral, lideranças do Modeve, como Natanael Caetano do Nascimento, comemoraram muito a aprovação da PEC 333/04 na CCJC. Para Caetano, que é suplente de vereador em Formosa-GO, a aprovação da matéria foi um avanço.

Diante desse quadro, ele convoca todos os suplentes do Brasil a se unirem ainda mais em torno da Frente dos Vereadores, comandada pelo deputado Mário Heringer, para fazer com que a Comissão Especial seja instalada na Câmara dos Deputados o mais rápido possível. Para o futuro vereador, a vitória está proxima.

Outro líder que não arreda o pé de Brasília e merece comemorar essa primeira vitória, é o sul-matogrossesse Gabriel Stalin. Suplente em Corumbá-MS, Gabriel hoje é uma referência no Congresso Nacional na luta pelo restabelecimento da proporcionalidade nos municípios brasileiros. Modesto, ele apenas diz que a vitória é de todos, mas, principalmente, da liderança exercída no movimento pelo deputado Mário Heringer.

O goiano Amauri Rodrigues disse que a partir de agora as esperanças estão renovadas, pois a PEC será o início da caminhada rumo à vitória do movimento. Ele também está em Brasília desde o lançamento da Frente dos Vereadores, e tem trabalhado duro aqui no Congresso no corpo-a-corpo com os parlamentares.

Já o mineiro de Betim, João Cruz, presidente do MODEVE no estado, chegou a Brasília para reforçar a luta da Frente dos Vereadores, mas trabalha desde o início do movimento para que a justiça seja feita no caso dos suplentes de vereadores. “Nossa luta junto com o deputado Mário Heringer é sem dúvida uma luta legítima. Nós fomos eleitos pelo voto da nossa cidade, jamais alguém poderia tirar nossos mandatos. Deus levantou o deputado Mário Heringer para ele levantar essa bandeira. Para os 1.246 suplentes mineiros e os mais de 8.500 brasileiros,” diz.

O pastor Valtemir, suplente em Padre Bernardo, interior de Goiás, já é bastante conhecido nos corredores da Câmara Federal. Ele tem lutado muito junto com os demais líderes do Modeve e da Frente dos Vereadores para ver aprovado a recomposição das câmaras municipais no Brasil. Para ele, o maior obstáculo foi a CCJC. “Agora que ele foi vencido, com a aprovação da PEC, acredito que o sonho se tornará realidade,” diz.

Vereador Vicentão, Presidente da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora-MG, visita Mário Heringer



O vereador Vicentão, Presidente da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora-MG, foi recebido pelo dep. Mário Heringer na manhã de 17/11. O vereador entregou ao deputado pleito da Câmara Municipal, solicitando aporte de recursos para construção da nova sede daquele Legislativo.

Em face da proximidade de apresentação de Emendas ao Orçamento Geral da União para 2006, o deputado Mário Heringer se comprometeu a repassar recursos para ajudar na realização da obra.

O que acontecerá na tramitação da PEC 333/2004

“Agora, mais do que nunca, temos de unir corações e mentes em busca de nossos objetivos. O primeiro passo foi dado, mas a luta ainda não acabou.”
– Mário Heringer


Acaba de ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC, a Proposta de Emenda à Constituição 333/04,quanto à sua admissibilidade. Daqui em diante saiba o que acontecerá com a PEC 333/04:

O exame dessa PEC levou em conta a constitucionalidade, a legalidade e a técnica legislativa e, agora aprovada, por unanimidade pelos membros presentes na reunião da CCJC, a Câmara dos Deputados criará em breve, Comissão Especial especificamente para analisar o conteúdo, que “modifica a redação do art. 29-B à Constituição Federal para dispor sobre o limite de despesas e a composição das Câmaras de Vereadores e dá outras providências” e apensos.

Essa Comissão Especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para proferir parecer. Depois a PEC 333/04 deverá ser votada pelo Plenário da Casa em dois turnos, com intervalo de cinco sessões entre uma e outra votação. Para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos Deputados) em cada uma das votações.

Depois de aprovada na Câmara dos Deputados, a PEC 333/04 segue para o Senado Federal, onde é analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos. O Senado aprovando o texto como o recebeu da Câma dos Deputados, a emenda é promulgada pelo Congresso. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente. A proposta vai de uma Casa para outra até que o mesmo texto seja aprovado pelas duas Casas.

CCJC abre caminho para que suplentes assumam os mandatos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados abriu hoje o caminho para que os suplentes de vereadores de todo o Brasil, que ficaram de fora em 2004 por força de uma resolução do TSE – Tribunal Superior Eleitoral que reduziu o número de cadeiras nas Câmaras Municipais, assumam os seus mandatos ao aprovar por unanimidade a PEC 333/04. A matéria trata da representação proporcional nos municípios brasileiros em relação ao número de habitantes das cidades.

Segundo o deputado Mário Heringer (PDT-MG), presidente da Frente dos Vereadores, a medida é de grande importância para o país, pois irá estabelecer regras claras à respeito da representação proporcional nos municípios brasileiros, além de dispor sobre o limite de despesas das Câmaras de Vereadores. Mais de 200 deputados já aderiram ao movimento, que conta ainda com o apoio de 12 senadores, além de importantes lideranças da Câmara e do Senado, como o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). “A nossa ação é suprapartidária e pretende corrigir um equivoco cometido pela Justiça Eleitoral ao reduzir o número de vereadores nas câmaras municipais,” diz Heringer.


Para o deputado, a medida além de ter tirado o direito de milhares de brasileiros de serem representados nos legislativos de suas cidades, não trouxe economia alguma aos cofres públicos, pois não houve redução de repasse para as câmaras municipais. “A resolução do TSE cassou justamente o voto do pobre, aquele cidadão que mais necessita de voz,” lamenta o deputado. Em todo o Brasil foram reduzidas 8.528 cadeiras. Minas Gerais perdeu 1.240 vereadores.

A Frente agradece a efetiva participação dos deputados presentes na sessão da CCJC, especialmente os deputados Fernando Coruja (PPS-SC) e Mauro Benevides (PMDB-CE), que ao pedirem a inversão de pauta, tornaram acessível a rapidez na aprovação da matéria.

Agradecemos a compreensão do deputado Inaldo Leitão (PL-PB), que solicitado pelo deputado Ademir Camilo (PDT-MG), cedeu seu espaço vez, também tornando viável a apreciação da matéria no dia de hoje.

Ao relator da PEC, o deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), e ao presidente da CCJC, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), os agradecimentos da Frente pela promessa cumprida na inclusão da PEC para votação.

Vereadores presentes na sessão de votação da PEC 333/04:

João Cruz
Natanael Caetano do Nascimento
Amauri Rodrigues dos Santos
Waltermir Antunes Ferreira
Gabriel Stalim Gomes da Silva
José Fernando G. Feitoza
José Euripedes Andrade
Alexandre Cotta Pachero
Valdeir Jesus de Oliveira
Divino Olimpio
Ednon Cândido Vieira
Sebastião Alves
Valdivino Duarte
Antônio Barbosa Silva
Valdy Borbosa
Sebastião H. Sobrinho
Ronilton Cândido Ribeiro
Gilsoane Ferreira
Dorvil Leite
Maria Givanete Santana de Souza
Carlos Cézar de Souza
Airton Corretor

Vereadores da Zona da Mata visitam deputado Mário Heringer


O presidente da Câmara Municipal de Espera Feliz, Gilmar Augusto Oliveira, e o presidente da Câmara Municipal de Carangola, Francisco Carlos de Abreu Cabral, o Chico Fogueteiro, acompanhados do vereador, Antônio Cláudio Valetim da Silva, e do diretor da Rádio Nova Sião, de Espera Feliz, Hélio Pinheiro Lanes, estiveram ontem no gabinete do deputado Mário Heringer (PDT-MG), em Brasília.


Eles foram pedir ao deputado que desenvolva esforços no sentido de levantar mais recursos e verbas para a região. Mário Heringer disse que sempre trabalhou muito pela região e mostrou aos vereadores as inúmeras emendas apresentadas ao Orçamento que beneficiam a região e contemplam diversas obras nestes dois municípios. O deputado aproveitou para mostrar aos vereadores as ações de seu mandato e a sua atuação no parlamento.

Secundaristas mineiros participam do Parlamento Jovem em Brasília


Maria Aparecida, Martha, Mário Heringer, Juliane, Talita, Amanda e Davidson

“É importante trazer jovens de Minas e do Brasil inteiro para conhecer a Câmara, ver como funciona o Parlamento, o papel dos parlamentares e para criar a consciência cívica da importância do Parlamento na democracia e na vida do País.”
– Mário Heringer
Foi instalado na Câmara dos Deputados, o PARLAMENTO JOVEM no plenário Ulysses Guimarães. O programa foi criado pelo Projeto de Resolução 63/03 e de acordo com o texto aprovado, os jovens eleitos exercerão atividades parlamentares como a posse, o juramento, a eleição da Mesa, e a apresentação e votação de projetos de lei.

A intenção é possibilitar aos estudantes a vivência do processo democrático mediante participação em uma jornada parlamentar na Câmara dos Deputados, com diplomação e exercício do mandato.

São 78 alunos do terceiro ano do ensino médio (antigo 2º grau) de escolas públicas e privadas, de todos os estados do País, escolhidos para participar da iniciativa que permitirá aos estudantes atuar como parlamentares e reproduzir as principais atividades legislativas.

Papel do Parlamento
O Deputado Mário Heringer assinalou: “É importante trazer jovens de Minas e do Brasil inteiro para conhecer a Câmara, ver como funciona o Parlamento, o papel dos parlamentares e para criar a consciência cívica da importância do Parlamento na democracia e na vida do País”.

O PARLAMENTO JOVEM deve se reunir uma vez por ano, alternando a participação de estudantes secundaristas e universitários.

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT-MG) Pronuncia o seguinte discurso:


Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados,

Existem princípios que norteiam os parâmetros de comportamento da sociedade e que são consagrados pelo tempo. Mesmo que não sejam escritos, esses princípios passam a ser respeitados como lei. Isso é sinal de maturidade de um povo. Algumas nações atingem esse grau de maturidade ao ponto de que esses preceitos não necessitam de imposição, são consentidos, aceitos e acatados por todos os cidadãos. Quanto mais imatura uma sociedade mais normas têm de ser criadas para discipliná-la. Muitas carecem tanto de amadurecimento que não respeitam sequer o que está escrito. Lamentavelmente, o Brasil encontra-se no segundo grupo.

Nas eleições municipais passadas, as regras que disciplinaram aquelas eleições já estavam previamente determinadas. Obviamente, todos os candidatos sabiam qual o número de votos suficientes para que fossem eleitos. Ferindo o direito de todos, nossa Justiça negou a posse a milhares de Vereadores eleitos, sob o argumento de uma suposta economia para os cofres públicos. Após mais de um ano da posse dos eleitos, constatou-se que nenhuma economia foi feita. A devida ingerência das mais altas instâncias de nossa Justiça na vida política dos Municípios mostrou-se inócua e prejudicial a todos aqueles que confiaram no basilar preceito de que “a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada”.

Quando a própria Justiça não respeita esse mandamento, Sras. e Srs. Deputados, corremos o sério risco de perigosamente fragilizar nossas instituições. Como afirma Roscoe Pound: “Observar as liberdades civis é boa política e transgredir os direitos dos indivíduos ou da minoria é má política”. Se havia objeções com relação ao número de Vereadores, que a fosse alterada e prevalecesse para as próximas eleições. Cassar sumariamente o mandato de quem foi legitimamente eleito não é uma medida que mereça o acatamento e o respeito da sociedade, sobretudo porque a excessiva ingerência do Poder Central no âmbito dos Estados e Municípios caracteriza uma afronta ao principio federativo. Impedir os gastos excessivos nos Municípios já é matéria amplamente pacificada. A Lei de Responsabilidade Fiscal existe para isso e foi uma grande conquista para evitar os excessos.

Creio, portanto, Sr. Presidente, que não obstante todo o respeito que temos, tanto pelos doutos julgadores do Supremo Tribunal Federal, quanto pelo Tribunal Superior Eleitoral, não podemos concordar com essa decisão equivocada, sob o pretexto de evitar gastos abusivos. Na realidade, usurpou o legítimo mandato de centenas de Vereadores eleitos legitimamente pelo povo, sem que redundasse daí qualquer benefício em prol da comunidade. Ao tolher a vontade popular, ouso afirmar que há laivos absolutistas na decisão de nossa Justiça.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Aceito que meu WhatsApp seja incluído em uma lista de contatos para recebimentos de avisos sobre o webnário e outros assuntos.