Dr. Mário Heringer prevê que novas normas de qualidade são decisivas para tornar o Brasil maior consumidor mundial de café

Dr. Mário Heringer prevê que novas normas de qualidade são decisivas para tornar o Brasil maior consumidor mundial de caféMembro da Frente Parlamentar do Café, o deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT-MG), considera de grande importância as novas normas para a qualidade do café, criadas pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

As regras foram anunciadas pelo ministro Wagner Rossi na segunda-feira 24/5, Dia do Café. As principais novidades são que o café produzido no Brasil ou o importado só poderá ter, no máximo, 1% de impurezas e a umidade não poderá ultrapassar 5%. Na prática, os consumidores terão um produto de mais qualidade.

Para o deputado Dr. Mário Heringer, em seu conjunto as novas regras criam um conceito regulatório de qualidade do café, que se diferencia do chamado Selo de Pureza Abic – Associação Brasileira da Indústria de Café. “O selo instituído pelo então presidente da Abic, Américo Sato, com apoio do presidente do Instituto Brasileiro de Café (IBC) à época, Jório Dauster Magalhães, está contribuindo para aumentar a produtividade do café no Brasil. Desde o lançamento do selo da Abic, a produção anual do produto subiu de 7 para 20 milhões de toneladas por ano e caminhamos para dentro de no máximo três anos tornar o país o maior consumidor de café do mundo”, avaliou.

De acordo com o Dr. Mário Heringer, é preciso entender que o Selo de Pureza é diferente das normas anunciadas, esta semana, que tratam da qualidade do produto. Pelas normas, o consumidor terá a segurança, atestada pelo governo, de saborear um café mais puro e com um nível mínimo de qualidade. Isso porque, o café produzido no Brasil ou o importado só poderá ter, no máximo, 1% de impurezas. A presença de umidade no grão torrado ou moído também não poderá ultrapassar 5%. Serão observados, ainda, o estado de conservação do produto, aparência, odor e informações de rotulagem, como nome de fabricante, lote, prazo de validade e país de origem, quando for o caso. ?

 

As normas determinam ainda critérios para características sensoriais do café: aroma, sabor, fragrância e sabor residual. O nível de acidez, amargor ou adstringência e até se a bebida é encorpada serão avaliados por um classificador credenciado pelo Ministério da Agricultura. O profissional técnico agrícola ou engenheiro agrônomo especializado em café fará a prova da xícara, que consiste na degustação do produto, de acordo com especificações da Instrução Normativa. O teste deverá ser realizado dentro uma empresa também credenciada pelo Ministério. O classificador irá emitir um laudo técnico e, a empresa em questão, fornecerá um certificado de que o produto está dentro ou não do padrão estabelecido.

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