O estudo da organização não-governamental Transparência Brasil, que compara os gastos do Congresso Nacional com os de parlamentos de outros países, pode estar errado. Ao menos é o que contesta o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, no 4º Congresso Internacional de Gestão do Conhecimento na Esfera Pública (Congep). Chinaglia chama o estudo de fajuto, desonesto intelectualmente, feito de maneira descuidada e sem caráter científico. O deputado Mário Heringer concorda com o presidente da Casa. Segundo ele, não basta calcular os gastos, deve-se saber também quais os critérios utilizados na pesquisa, se são iguais ou não. Se forem diferentes, realmente, a pesquisa é inválida. “Se a Transparência Brasil for uma ONG séria, ela vai divulgar todas as variáveis usadas para fazer o estudo comparativo. Só assim poderemos ver se ele é válido ou não”, diz. Segundo a comparação da ONG, o Congresso brasileiro é o que tem o custo mais alto para a população |