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Segundo Pereira dos Santos, mesmo não se submetendo às mudanças propostas pelo plano, o segurado continua protegido por lei. Ele reconheceu os problemas que afetam empresas, segurados e médicos, mas disse que o Governo só pode atuar como mediador nas negociações.
O deputado Mário Heringer (PDT-MG) cobrou do Governo uma ação mais efetiva, capaz de criar uma relação comercial “decente” entre médicos e planos de saúde. Já o deputado Dr. Pinotti (PFL-SP) disse que a situação exige que o Executivo organize o sistema público de saúde, de forma a atender os segurados que não têm mais condições de pagar as altas mensalidade cobradas pelos planos.
Em resposta às críticas, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, explicou que o problema decorre da falta de financiamento para desafogar a carga financeira das empresas, responsáveis, segundo ele, por 80% dos custos com hospitais, médicos e laboratórios.
Fonte: TV Câmara