Organizar, instalar e equipar centros de vacinação em massa contra a Covid-19. “Trata-se de uma operação de guerra para a qual não é possível haver perda de tempo. Quanto mais lento o planejamento logístico, mais longa será a epidemia em nosso País e mais vidas serão perdidas para a doença”, defende o deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG).
O parlamentar sugere oficialmente ao Ministério da Saúde a logística (por meio de documento legislativo), aliada ao treinamento e à capacitação de profissionais para a aplicação de vacinas in loco nos próprios centros ou de modo deslocado em
residências, casas de repouso e outras instituições de longa permanência de pacientes vulneráveis pertencentes a grupos de risco.
“Trata-se de um momento histórico único, em que um esforço monumental de logística terá de ser feito para a imunização da totalidade da população mundial, mais de 7 bilhões de pessoas, contra o vírus que já matou aproximadamente 1,4 milhão de pessoas no mundo e cerca de 170 mil só no Brasil”, ressalta o parlamentar, segundo-secretário da Câmara dos Deputados.
Dr. Mário, médico e gestor hospitalar, lembra que especialistas acreditam que uma única vacina não será capaz de promover toda a imunização necessária no País, razão pela qual mais de um tipo de vacina deverá ser adquirida para a imunização em massa.
“Serão necessários esforços adicionais de logística. Além do problema de insuficiência de seringas para a vacinação, precisamos considerar a necessidade de aquisição imediata de freezers para armazenamento das doses, de acordo com a exigência de temperatura de cada vacina; caixas térmicas e gelo seco para o transporte dessas doses até os pontos de dispensação; logística aérea, terrestre e aquaviária para que as doses consigam chegar aos lugares mais longes do país” justifica o segundo-secretário, médico e gestor hospitalar.