Graves ferimentos na cabeça e orelha foi resultado de um ataque, por um Pit Bull, a uma criança de apenas quatro anos. O caso, no final de semana, aconteceu em Cuiabá, Mato Grosso.
“Na maioria dos países desenvolvidos, a criação de cães potencialmente perigosos é regulada por normas rígidas”, comenta o deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT/MG). Ele é autor de um projeto de lei para disciplinar o registro desse tipo de cães, como Pastor Alemão, Belga ou Branco Suíço, Boxer, Doberman, Dogue Alemão, Fila Brasileiro, entre outras raças.
O Projeto de Lei (PL) 7317/2006 determina que todo proprietário de cão potencialmente perigoso é obrigado a ter certificado de propriedade do animal, documento que conterá os dados do proprietário e características e dados possíveis de identificar o cão.
A proposta do Segundo-Secretário da Câmara dos Deputados poderia ter evitado o ataque em Cuiabá. Um dos pontos do PL é a determinação de que os cães sejam afastados de via pública por portões e cercas. Também determina que o responsável pelo cão potencialmente perigoso responda penalmente por danos físicos e materiais decorrentes de ataques, entre outras medidas.
“Precisamos tratar os cães potencialmente perigos como assunto sério, cobrar todas as medidas de segurança necessárias de criadores e proprietários e punir rigorosamente aqueles que contribuem para agravar ainda mais esse trágico cenário”, defende Dr. Mário, presidente do PDT de Minas.